Come To Brazil

~Jonah?~

Jonah

  Faz um tempo que a festa rolou, na verdade faz uma semana e meia.

 Eu e os meninos estamos fazendo entrevistas para promover o álbum e o novo single então está bem corrido.

 Tirando o fato que temos um três shows por fim de semana, então sim, estou morto.

 Hoje é quinta feira e eu estou na casa da Gabbie e do Jack cuidando da minha sobrinha enquanto eles foram no cartório resolverem coisas de adultos.

-Quem é o neném do titio Jonah? -Falo mexendo o brinquedo na frente dela.

-Dah, dah, aaaaa (tradução: euuu!)

-Você é tão fofa. -Rio um pouco e ela ri junto, juro vou morrer de fofura.

 Off: a escritora também vai.

-Tah, Tahz tah (tradução: esse aí a escritora não conseguiu identificar a língua)

-Quer sair com o titio? -Ela sorri animada. -Ok, vamos no mercado comprar alguma coisa.

 Pego ela no colo e levo para o quarto, trocando o pijama e colocando uma calça jeans que a Gabbie deixou separada.

 Sério, a Lav é um anjinho, não me deu nem um pouco de trabalho para me deixar trocá-la.

 Coloco a cadeirinha dela no meu carro e posiciono ela, colocando o brinquedinho na mão dela.

-Pronto meu amor. -Entro no lado do motorista ligando o rádio que está conectado no bluetooth. -Quer galinha pintadinha ou a música do papai? -Olho para ela. -A música do papai né.

 Coloco Something different para tocar e ela fica toda animada dançando.

 Escolhi um mercado perto da casa de Jack e Gabbie então não demoramos muito para chegar.

 O mercado está em partes vazio.

 Entro e vou direto para a sessão das frutas, afinal, a Lav é muito neném para comer besteiras, tudo bem que o Jack as vezes da comida escondido da Gabbie, mas finge que eu não contei.

-Quer morango? -Pergunto pra ela que dá risada, pra mim isso foi um sim.

-Jonah?

Alice

 Oi, a gente precisa voltar um pouquinho no tempo. Só um pouco.

 Voltando....

 Ainda não...

 Voltando mais...

 Agora sim...

 São seis da manhã e eu estou levantando para que eu possa me preparar para trabalhar e ir na faculdade entregar um trabalho.

 A semana depois da festa foi corrida, mas não para meus amigos. Aqueles lá vivem em festa e passam a noite na minha casa acordando com uma linda ressaca que eu tenho que cuidar.

 Enfim, já levantei e troquei de roupa, indo em seguida lavar o rosto para tirar a cara de sono, o que não adiantou muito, por isso passei um rímel e um corretivo para aparecer apresentável na faculdade.

-x-

 Demoro uma hora e meia para apresentar o trabalho e vou direto para a editora.

-Alice, preciso falar com você. -Quando a chefe diz que precisa falar com você não é coisa boa, por isso meu coração acelera.

 Ela me leva até a sala dela e eu me sento na cadeira a frente, passando a mão na calça jeans pelo nervosismo.

-Não vou te demitir, relaxe. -Ela fala rindo. -Então... eu queria te elogiar pelo artigo, sério as leituras cresceram duas vezes mais e os comentários também. Parabéns.

-Isso é... meu deus. Obrigada sério, isso é tão importante para mim. -Falo sorrindo.

-Pode ir, está liberada.

 Vou até a minha mesa para arrumar a minha mesa e ir resolver algumas papeladas.

-x-

 Saio por volta das três, pego meu celular que apito por uma notificação.

 Celular on

BERD

Aliceeeeee

                                                                              Nossa, oi?

Noite de massa hoje, sim ou sim?

                                                                             Na onde?

Na sua casa ué

                                                                           Folgados

A gnt te ama

Aliás, chama o... Jonah?

                                                               Eu não peguei o número dele k

Zuera né Alice?

                                                                                   Não sério, eu não peguei.

Aí meu deus, kkkk ok tchauzinho te vejo às 19

 Celular Off

 Guardo o celular e vou a caminho do mercado que fica na rua de casa, já que eu que terei que cozinhar.

 Chego no mercado e vou em direção as verduras para pegar tomate.

-Quer morango? -Escuto uma voz conhecida, quando olho para o lado reconheço da pessoa.

-Jonah?

-Alice? Que coincidência, oi. -Ele fala rindo fraco.

-Essa bebê é sua? Ela é muito fofa. -Sorrio para a bebê no colo dele.

-Não, é do meu amigo. Dá oi Lav.

-'Ta tá da. (Tradução: oii)

-Oi Lav, tudo bem? -Seguro a mãozinha dela fazendo carinho. -Ela é muito fofa.

-É sim. Você foi embora tão rápido na festa.

-É, meus amigos me puxaram e é. -Rio fraco.

-Ah.

 Ei, o Bernard falou para mim chamar ele... mas será? Ah, já estou aqui, o que eu tenho a perder? Nadinha, isso aí.

-Então Jonah.. é... hoje em casa vai ter meio que uma noite de massas sabe, se você quiser aparecer, será demais.

-É claro, apareço sim. Vou te passar meu número e aí você me manda o endereço.

-Okay.

 Entreguei meu celular para ele assim ele podia colocar seu contato lá, me despeço dele e da bebê fofa no colo dele e vou terminar as minhas compras indo para casa preparar a comida.