Era primavera, no começo dela para ser mais exata, Helena estava sentada tomando chá quando ouviu algo em sua janela, achou que fosse Luzia então levantou-se com seu roupão cinza e o pijama por baixo, costumava dormi cedo aos domingos já que acordaria as seis da amanhã, abriu a janela e olhou lá fora onde não havia nada fora do comum e resolveu ir deitar pois já passava das nove horas da noite, mal sabia Helena que ouviria aquilo todos os dias. E assim foi, todos os dias por volta das nove horas da noite ouvia como se tivessem jogado algo em sua janela, já assustada perguntou a sua vizinha se não vira nada a noite ou alguém estranho, Luzia apenas respondeu que não, e os dias que passavam e batidas continuavam.
Passou-se uma semana das repetições até que ela resolveu contar o ocorrido a sua mãe, - Mãe, já estou assustada, penso que tem algo me vigiado toda noite e mal consigo dormir. A sua mãe por sinal tratou com pouca importância e disse que era sua solidão que fazia ela delirar as vezes.
Insatisfeita decidiu colocar câmeras em sua residência, e assim fez, no dia seguinte depois do trabalho passou em uma loja de construção e fez o orçamento, mas no momento em que saiu se deparou com uma pessoa que lhe chamou atenção. De repente ficou em câmera lenta e seus olhos se cruzaram como se já tivessem se conhecido a muito tempo, não foi uma sensação de amor a primeira vista, e sim um sentimento de reencontro, uma mulher alta, de cabelos curtos castanhos, usava óculos e uma roupa diferentes da outras parecia antiga.
- Oi, desculpa ter trombado em você. Disse ela com um olhar tão doce e compreensivo.
- Tudo bem! Respondi acenando com a cabeça.
Quando estava pronta para seguir minhas investigações, ela interviu e perguntou se nós já nos conhecíamos, apenas respondi que não e sai.
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Te escrevi ontem
RomanceHelena tem 28 anos, sem expectativas de vida, até que ocorre um inesperado momento em sua vida que pode mudar tudo.