𝚂𝚎𝚌𝚘𝚗𝚍 𝚌𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛

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Eu tô nervosa pq vai ter umas cenas de ação e eu não sei fazer isso...! Help me

Sabina Hidalgo
P.O.V

Oi, meu nome é Maria Sabina Hidalgo e eu tenho 16 anos, nasci no México, mas hoje, garças ao Lamar, eu moro em Los Angeles e tenho uma vida perfeita. Lamar é tipo o pai que eu nunca tive, ele me salvou quando eu estava numa situação horrível e eu jamais vou esquecer.

Eu fui abandonada pelo meu pai, minha mãe morreu durante o parto e o meu pai, como era muito jovem covarde e sem juízo, me deixou na porta de um orfanato e sumiu. Desde o dia que eu cheguei naquele lugar eu sofri, mas foi muito pior na fase da pré adolescência.

Basicamente eu nasci com uma condição muito rara, a qual me fez nascer com um pinto ao envés de uma b*c*t*. Acho que esse é também um dos motivos pelo qual o meu pai me jogou fora. Enfim, por causa disso eu sofri muito bullying na escola e até dentro do próprio orfanato.

Eu conheci Lamar em um momento que eu tinha sido arrastada pra um beco perto da escola e quarto meninos se juntaram pra me bater, eles eram os valentões da escola e me odiavam pela minha condição e pelos fatos de eu ser bolsista e órfã, eles sempre me humilhavam de todas as formas e eu não ligava, mas dessa vez eu fiquei com muito medo. Eu lembro da cena até hoje

.Flashback.

Três meninos me seguraram, dois me seguraram pelos braços e outro ficou atrás, esse último me puxou pelos cabelos, me fazendo levantar a minha cabeça para que eu encarasse Miguel, o "chefão" do bando, que estava na minha frente.

Sabina: Me soltem seus idiotas. (tento me soltar, mas são três contra um)

Miguel: A gente falou pra você sair da nossa escola, você não obedeceu pq não quis! (fala raivoso)

Sabina: Eu tentei, mas eu tô naquela escola pq ganhei uma bolsa de estudos, eu não posso pagar outra, eu não tenho escolha! (falo tentando convencer ele a me soltar)

Miguel: Que pena, não? (se faz de sonso) A gente avisou pra você dar o seu jeito!

Sabina: O que você vai fazer? (pergunto desesperada ao ver ele arregaçando as mangas do casaco)

Miguel: A gente vai brincar de soco soco bate bate! (sorri cínico)

Sabina: Me larga. Por favor. SOCORRO! SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA! (tento gritar, mas eles tapam a minha boca)

Miguel: Cala a boca, aberração! (me tá um tapa)

Sabina: Por favor, eu imploro. Me deixa sair, por favor! (sinto lágrimas escorrerem pelo meu rosto)

Miguel: Tadinha dela, gente. Olha, o bebê tá chorando! Quer que eu chame a sua mamãe? Aí é, você não tem uma. (todos riem)

Sabina: Você vai pagar por isso que está fazendo. Todos vocês vão. Seus otários! (fala brava)

Miguel: Nossa, fiquei até arrepiado, ó! (fala sarcástico e mostra o braço)

Sabina: SOCORRO! (tento gritar, mas sou calada por um soco muito forte) Aí, caralho! (gemo de dor)

???: Que isso cara, era pra ser um susto, não era pra bater de verdade! (um dos que seguravam o meu braço falou preocupado)

𝐓𝐡𝐞 𝐬𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐧𝐞𝐰𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora