Capitulo I

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VOTO DE SANGUE 

A sala escura e vazia tinha cheiro Wisk e livros

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A sala escura e vazia tinha cheiro Wisk e livros. E o silêncio era apenas cortado por um vento cortante que batia na janela na imensa Mansão Domini. O vento frio e mórbido criava um contraste poético com silhueta imponente do homem de vestimentas pretas e sem vida, que fitava o nada desejoso pela mesma janela que vento cortante entrava. Os seus olhos era vermelhos como o mais puro sangue, eram vazios e inexpressivos. Como se parte de sua alma tivesse sido arrancada de forma totalmente dolorosa.

E no meio daquela escuridão que emergia a sala impregnada de livros, uma flor que parecia dançar no vento invade o local e assenta sobre uma mesa e transforma em algo que parecia ser um pergaminho. Thanatos ainda intrigado logo se levantar de sua confortável cadeira e caminha com algo que parecia um graveto retorcido em mãos e pegar o pergaminho.

Ele sabia exatamente a quem pertencia aquela adorável magia, e por isso pegar o pergaminho em mãos com muito cuidado e receio. Como se fosse um tesouro amaldiçoado.
E com mesmo cuidado ele abre o pergaminho que estava selado com vela vermelha. E não se surpreende ao ver a letra da mulher que deveria ser sua.

" Thanatos, eu sei que sou a última pessoa do mundo que poderia te pedir algo, mas se algum dia você me amou me encontre ao anoitecer embaixo debaixo da árvore "

Excepcionalmente Maia Vandergard

Thanatos ainda apertava a carta em suas mãos sentindo um misto de ódio e alegria. Aquela era sua Maia, mais odiava o fato de ela não ser dele. Ela o traiu não merecia o seu perdão ! Carregava o maldito sobrenome Vandergard. Porém ele não podia recursar, ela podia esta correndo perigo. Poderia botar a profecia a perder. Provavelmente ela já sabia da tal... provavelmente ela já sabia quem ele era.
Poderia ser uma armadilha !
Seus pensamentos estavam a mil... e ele não gostavam disso. Não gostava de não ter o pleno controle de todos a sua volta, principalmente de seus pensamentos. Mas era Maia, ela não traria ele !
Quem ele queria enganar, ela o considerava um monstro. Atacaria ele sem nem pestanejar. E ele se deixaria morrer... estava cansado de sua imortalidade. Pagou um alto preço para tal.

★ ~ ✩

Os cabelos ruivos da bruxa voavam na vastidão de escuridão do lugar que carinhosamente a lembrava infância. O lugar de apenas de uma árvore de galos retorcidos que tinha uma bela visão para toda imensidão do céu estrelado que parecia em um perfeito contraste com um lago que parecia um espelho na sua frente. Pensou que nunca mais iria naquele lugar... não nessas circunstâncias. Seu mundo estava em guerra ! E momentos difíceis requer decisões difíceis. E sem dúvida os últimos anos estavam sendo os mais sombrios.

E o pior somente estava por vim. Maia sabia disso ! Sempre foi uma boa intuitiva e sabia que alguém do círculo iria traí-la e isso colocaria a vida de seus filhos em risco. E por mais que os amasse com toda sua alma não iria poder cuidar deles. Porque as chamas tinha que aceita-lá ? Porque destino tinha que ser tão injusto com seus filhos ?
Ela não podia deixar isso acontecer ! A sua vida estava chegando ao fim. Ela sabia disso ! Mas ela iria garantir a proteção de seus filhos e principalmente a proteção de sua filho. Nem que para isso tivesse que condenar sua filha.

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