Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Você é um idiota! - identifico a voz sendo a do diretor, aproximo mais meu ouvido da porta para escutar melhor o que acontecia - não que eu seja uma pessoa curiosa - é só para me manter informada. - Meu maior erro foi ter tido você, se soubesse que você seria esse lixo teria me livrado!
- Vá em frente, seu babaca! Ainda dá tempo. - reconheço a outra com voz sendo a do garoto da mochila. - Você me odeia, eu odeio você, o que tá te impedindo?
- A sua mãe! - gritou, depois disso não ouvi mais nada a não ser passos. Me afastei o mais rápido possível da porta indo parar do outro lado do corredor.
Virei o rosto quando o diretor passou por mim. Esperei para ver se o garoto ia sair, o que não aconteceu, pelo o que ouvi ele deve estar mal. Pensei e repensei se entrava ou não. Acabei optando por entrar.
O garoto estava de costas com as mãos apoiadas na mesa, segurando firme.
- Hm...oi. - ele se assuntou ao ouvir minha voz, quando se virou para mim vi que seu rosto estava vermelho e o olhos lacrimejados.
- O que você quer? - ele me encrava com raiva.
- Eu ouvi o que aconteceu. - minha voz saiu mais fraca do que pretendia, o olhar dele estava me deixando com medo.
- Você é bem enxerida, né?! - ele cruzou os braços. - Não tem uma vida pra cuidar não?
- Não acontece nada de interessante nela. - dei de ombros. - Só entrei pra saber se você tava bem.
- Estou ótimo, radiante como o sol! - ironizou. - Não está vendo?
Neguei com a cabeça: - Você está o oposto.
- E isso não é da sua conta.
Ele pegou sua mochila encima da mesa, antes de passar por mim ele me encarou por alguns instantes.
- Como é seu nome? - perguntou com a voz já mais calma.
- Kitra.
- Sou o Vinnie. - ele sorriu amigável se aproximando do meu ouvido. - é melhor você não contar o que ouviu pra ninguém ou você será transferida outra vez.
- Não tenho medo de você, nem da suas ameaças porque pelo que vi é mais fácil seu pai confiar em mim do que em você.
Soube que não devia ter dito aquilo no momento em que seus olhos faiscaram de raiva.
