Apenas físico (e um pouco mais)

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Notas do AutorHey! Só para você ter consciência já que o sistema de tags do spirit é horrível. Essa fic está na segunda pessoa, a leitora é bottom, um tanto insegura e covarde. Sim, tem sexo explicito. Let's go lesbians!!!!

Eu primeiramente escrevi essa fic em inglês. Reli e editei ela mil vezes, então para passar para o português foi um sacrifício tremendo. Ou seja, não editei isso aqui muito, então se houver qualquer erros é por essa culpa.
E eu também tenho, tipo, 2 neurônios e um está morrendo... então....


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Sim, você está nessa cidade microscópica a quase 2 meses. Sua falta de animação é óbvia pelo fato da grande parte de suas coisas ainda estarem dentro das caixas. Maldita Beach City. Quero dizer, uma cidade linda, tranquila e colada no mar, qualquer um pagaria para estar no seu lugar, certo?

Errado!

Porque você é uma pessoa extremamente ingênua, e que tem dificuldades de dizer não, foi a melhor opção do seu chefe. A melhor opção para se transferir à um lugar minúsculo aonde para ir ao cinema é necessária uma viagem de uma hora.

Pelo menos você conseguiu um aumento, já vale alguma coisa, não é mesmo?

Não.

Nem tudo era tragédia, havia pessoas maravilhosas naquela cidade. Não que você saísse muito, você não era a melhor em ser sociável. Pelo menos ninguém é rude com você, muito diferente da sua antiga cidade.

Sim, e você concorda. É uma vida dura!

Ah, e havia outra coisa. Você ainda não conseguia colocar o dedo e decidir se é o lado negativo de se viver em Beach City. A cidade é frequentemente visitada (e atacada, antigamente) por aliens.

Yep, nada de muito alarmante.

O que te deixava de boca aberta são os moradores não dando a menor bola para a situação. E a maioria do mundo não sabia daquilo? Ou não se importavam? Às vezes você se perguntava se não estava presa em algum universo alternativo.

Mas você não é sempre assim... mal-humorada. Você está atolada de trabalho, afinal você foi a única a ser transferida para essa cidade. E a quantidade de tarefas está te deixando um poço de nervos.

Até mesmo Steven te irrita, e Steven nunca te irritava. Aquela criança é um verdadeiro anjo. Mas, bom, você não é nenhum anjo. E você se sentiu tão mal, um verdadeiro lixo atômico, que você não iria conseguir dormir à noite se não pedisse desculpa por ter sido tão rude com o garoto.

É meio estranho levar donuts para uma criança que você mal conhecia. Estranho para você que tinha poucos amigos, não para Steven, que era próximo até do prefeito da cidade.

Mas você iria ser rápida! Entregar os donuts, pedir desculpas e voltar para casa. Ficar bêbada se possível, hmm, iria ser ótimo.

Você bate na porta, se sentindo desconfortável. "Steven?"

Normalmente você escutaria os clack, clack do chinelo do garoto, porém dessa vez nada.

Você tenta novamente. "Steven? Alguém em casa?"

Nada.

Merda. A falta de uma boa noite de sono faz uma pressão desconfortável na sua cabeça. E justificava seu desespero desnecessário para algo tão simples como donuts. Mas naquela hora tudo o que você conseguia pensar era o que diabos fazer. Levar para casa? Você já comeu 3 donuts hoje, e você prometeu para si mesma maneirar nos doces. Guardar a sobremesa e entregar ao Steven amanhã? Donuts passados? Quem era você? Alguém tipo de escória da humanidade? O garoto merecia doces frescos.

Apenas físico (e um pouco mais)Onde histórias criam vida. Descubra agora