After the Afterparty • soonhoon

A maldita aposta

- Não importa o quanto você insista, Yoon Jeonghan, eu não irei a essa comemoração idiota - Pontuou em um tom sério, já irritado pela tamanha insistência do amigo que continuava a lhe perseguir desde que sairá das recentes aulas de inglês assistidas por ambos. O garoto de cabelos longos e aparência angelical conseguia ser extremamente irritante quando queria, e admitia, se este não fosse um de seus hyungs e, consequentemente, também um de seus melhores amigos em conjunto a Seokmin, já teria tido sua cabeça enterrada em um dos belos armários azuis espalhados pelas paredes do corredor qual atravessaram, naquele exato momento, antes de chegar ao refeitório.

O tal 'respeito aos mais velhos'...porque aquilo tinha que existir mesmo?

- Lee Jihoon, eu não vou deixar você ficar enfurnado em um quarto fechado, vendo lives no YouTube ou estudando para exames que nem estão próximos a noite inteira, sendo que ti poderia muito bem vir comigo e usar esse tempo para se divertir pelo menos um pouco com todos nós juntos - O loiro argumentou de volta em um tom teimoso, segurando sua bandeja com alimento equilibrados nas mãos firmemente enquanto tratava de continuar seguindo o de fios escuros mais baixo até sua mesa padrão de todos os dias; Eram "populares" afinal, Jihoon diria entre muitas aspas principalmente se tratando de si próprio, já que os únicos do grupo consideravelmente grande de amigos que realmente se destacavam em algo eram apenas os do famoso time de basquete.

Na 'Mansae High School', colégio qual estudou durante quase sua vida inteira tanto na época fundamental quanto na média - E também este que pretendia se formar em breve-, existiam muitos grupos diferentes espalhados por cada pátio, cômodos e corredores do lugar; Diria que era, exatamente, tudo o que os romances adolescentes de filmes, livros e derivados mostravam ao seu público mais fiel e fantasioso na categoria colegial; Existiam os nerds, artistas, classe alta e baixa, super avançados, esportistas...

E tinha ele, alguém totalmente invisível para todos, fora do seu ciclo curioso de amizades. Mas talvez ele não visse aquilo como um problema real...

"Afinal, é uma festa próxima da sua casa, sua mãe iria deixar 'super de boa você ir, até porque eu vou, e ela me ama" Jeonghan concluiu, sorrindo sacana enquanto encarava o amigo.

- Vocês ainda não sabem nem ao menos se vão ganhar ou não! - Exclamou baixo com puro ar de indignação, fazendo o outro repousar sua mão desocupada sobre o peito, em um tom falso de constrangimento pelas palavras um tanto diretas do amigo. - Como que vocês organizaram uma comemoração gigantesca se o jogo nem ao menos aconteceu? Isso não faz sentido algum, só estão agourando para irem mal

- Primeiramente, senhor 'Sou totalmente negativo' - Iniciou. E lá vamos nós... - É óbvio que vamos ganhar! Você já viu o time rival? São tão lerdos que nem ao menos conseguem pegar uma bola da forma correta! Nós já ganhamos vários campeonatos nos anos anteriores e neste também, somos como profissionais, e temos garra o suficiente para acabar com a raça deles e trazer a terceira e última taça do campeonato letivo para nossa casa

"E Jihoon! A comemoração vai ser na casa de Seokmin, ele mesmo ofereceu o cafofo, você já foi lá, sabe até onde fica as coisas!" Exclamou, enfiando a pequena colher com pura delicadeza na pequena torta de chocolate com morangos adquirida mais cedo, logo levando a boca um pedaço generoso da mesma.

- Primeiramente, é só um campeonato idiota e você está falando como se fosse jogar nas olimpíadas, o Coupsu hyung te mordeu por um acaso? E segundo, o Seokmin ao menos concordou com essa ideia estúpida? Vocês por um acaso ameaçaram matá-lo? - Jihoon comentou, incrédulo.

- Os pais dele estão fora essa semana, viagem de negócios, saca? Aquelas coisas que ele já disse que acontecem quase sempre... e bem, iria ser na casa do Shushua, mas sabe como é, apartamento é complicado e ele nem ao menos vai conseguir ir, tem trabalho- O homem respondeu, logo franzindo o cenho. - E você falando dessa forma tão incrédula até parece que somos brutamontes