Bônus- Hidan

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(Cap bastante pesado)

Mad: Então Hidan! Eu achei um negócio aqui!

Hidan: E o que tem!?

Mad: O que é "eu não fiz!"?

Hidan: Onde você achou isso!? Queima!

Mad: Pro seu azar eu já li! Agora se explica!

Hidan: Tá, vamos ver o que eu possa falar, quando eu nasci, eu já tinha um irmão mais velho, ele era... perfeito, em vários aspectos, inteligente, forte e com certeza mais bonito que eu. Minha mãe sempre amou ele, já que ele era o prodígio e tals, e já odiou quando ficou grávida de mim, o ódio só piorou quando ela descobriu que eu era albino, o que era um "terrível defeito" para a família "perfeita" que ela tinha. Mas mesmo assim ele teve a criança problemática, e me criou como uma mãe (como uma mãe cuida de um cachorro).

Bem, agora contando o que o fez pensar assim, ele realmente nasceu albino, e a mãe dele o tratava como lixo, sempre dando mais atenção para o irmão mais velho dele, que não se importava muito com o jeito que seu irmãozinho, já que na visão dele, seu irmão era mais novo era só um garoto esquisito e sem importância. O pai dele simplesmente ignorava o garoto, o que pode ser pior do que agredir ele como a mãe. Ele sempre tentou ser quieto, e indiferente, mas ele tinha uns 7 anos então ele queria atenção dos pais e isso era a pior parte disso, a mãe dele além de não dar bola, ainda o agredia, então só o restava rezar, literalmente. Sempre que ele tinha que ficar sozinho ou que injustiça-vam ele, a única coisa que ele fazia, e poderia fazer, era rezar para Jashin, e ele também escrevia tudo o que seu irmão fazia e ele levava a culpa, sabendo que ninguém iria ler ou se importar com isso.

Todos os dias ele acabava rezando para Jashin, que era a religião dos seus pais, mais de uma vez por dia, até que ele passou a ouvir algumas coisas, e ver vultos por todos os lados, então ele pensou que seria melhor contar a sua mãe, uma ideia terrível. Ele ficou quieto, garantindo que não a incomodaria demais e tentou falar.

Hidan: M-mamãe, e-eu preciso falar alguma coisa?

M: Estou ocupada! Vaza!

Hidan: Eu juro que é importante!

M: *vira para ele, já com a mão armando um tapa* Fala logo!

Hidan: E-eu ando o-ouvindo vozes! *Toma um tapa*

M: Deixe de drama! Você não vai chamar atenção assim! *Bate de novo* SAI DAQUI!

Hidan: D-desculpa! *Chorando*

M: *Bate nele antes de ele conseguir fugir*

Ele voltou para o quarto dele, que ficava num canto, e provavelmente era um armário antes, mas agora era o pequeno quarto do Hidan. Depois de apanhar por nada, ele anotou "Eu vejo coisas, mas minha mãe não acredita!" Em seu caderno e novamente foi rezar para Jashin, já que, mesmo vendo coisas e ouvindo vozes que o assustavam, era uma companhia que não o fazia mal algum. Na semana seguinte, seu irmão levou dois amigos para casa, e eles quebraram uma janela, mas ao invés dele assumir a culpa, ele colocou a culpa no Hidan, e o pai dele, que não se importava com a verdade, arrastou o Hidan pelo cabelo e o trancou num lugar escuro do porão. Ele estava assustado e chorando lá, e a voz, novamente apareceu, dessa vez mais baixa, o que o fez apertar seu colar e se encolher ainda mais no canto, ele passou quase 12 horas, até que seu pai abriu a porta e disse que ele podia sair de lá, e assim que ele saiu, escreveu o que ouve no caderno e rezou novamente para Jashin.

Duas semanas depois ele acordou um pouco mais animado e tentou transparecer felicidade, e falar animado com a mãe, porém, ela nem se importou.

Hidan: Mãe! Você sabe que dia é hoje!?

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