Naquele momento, a única coisa que passava pela cabeça de Soobin era que iria morrer. A qualquer segundo a partir dali.
Ok, talvez não fosse para tanto.
Mas na verdade era. Era certo que estava acostumado a sentir essa mesma sensação constantemente quando se tratava do namorado, e que sempre que acontecia achava que aquele era seu momento de partir dessa para sabe se lá se a melhor.
Mas ele não pôde evitar a tremedeira que o corpo expressou, e muito menos o coração batendo tão acelerado contra a sua caixa torácica que qualquer um que olhasse poderia ver a anormalidade dos batimentos. Jurava que até passou a sentir o braço direito formigar - por que esse era um dos sintomas, não era?
A respiração meio ofegante aos poucos estava dando conta de normalizar o órgão pulsante em seu peito, mas nada fazia para com o cérebro a todo vapor, que pensava em como poderia ser possível alguém da magnitude de Yeonjun ser seu.
Não era nada tão surpreendente assim. Mas era um maldito crop top. Mesmo que a visão da barriga do mais velho não fosse nada novo, todo aquele conjunto fazia com que fosse algo surpreendemente esplêndido de se ver.
Se perguntava o por que de as estilistas terem decidido acabar com a sua vida, daquela forma simples, certeira e cruel.
Tudo em Yeonjun era sempre perfeito, e ele admitia isso para si mesmo, para o namorado, e para quem mais quisesse. Inclusive para aqueles que não queriam.
Viu o garoto sorrir brincando com os demais membros e teve indícios de que a sensação voltaria, então passou a fugir o olhar daquilo que perturbava, da melhor maneira possível, seu corpo e pensamentos.
O diretor, mais do que paciente, esperava que o garoto voltasse ao normal para finalizarem a gravação de seu mais novo clipe. Não conseguia entender o que o garoto estava passando, mas tinha uma vaga ideia ao observá-lo sentado, bebendo água com o olhar fixo na parede, um mini ventilador nas mãos e as bochechas mais rosadas que um certo cabelo.
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o surto ☆ yeonbin
Fanfictionyeonjun passa mal no comeback de can't you see me e não choca ninguém