Eu Posso Acreditar?

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Eu queria muito conversar com ela. Queria dizer como eu me sentia em
relação a nós.

— Sina você está dormindo? — Perguntei. Ela não respondeu.

Virei meu corpo para me aproximar mais dela e tirei uma mecha de seu cabelo da sua testa.

— Como eu fui me apaixonar? — As palavras saíram sem eu perceber dos meus lábios.

De repente ela abriu seus olhos. Assustei-me. Eu iria levar o maior toco da minha vida.

— Pensei que estivesse dormindo — falei.

— Estava pensando, somente — ela disse. Pensando. Em nós, talvez?

Seria bom demais pra ser verdade.

— Pensando em que exatamente? — Perguntei.

— Em nós Noah — falou. Não acredito que ela disse isso. — Eu queria te
dizer algo — ela começou a falar. Falar é para os fracos, o melhor é fazer.

— Não precisa, deixe o momento te levar — disse por fim, tocando meus
lábios aos dela.

Alguém como ela me deixa sem ar, que me faz sorrir apenas com um olhar. Domina-me completamente. Sina você é mais do que eu podia imaginar.

Ela estendeu a mão para mim, e entrelaçamos nossos dedos. Ela me puxou para mais perto do seu corpo, instintivamente eu já estava em cima dela.

Eu não queira mais esperar, enquanto seus lábios moviam-se juntos aos
meus, lentamente eu tirei a blusa que ela estava usando, que, aliás, era minha.

A abracei, e seus seios roçaram no meu peito. Separei meus lábios dos dela e a olhei profundamente, ela quer isso, tanto quanto eu?

Ao perceber seu olhar inocente, e seus lábios vermelhos, sorri como um
bobo. Coloquei minhas mãos ao seu redor e parei para desabotoar seu sutiã de renda. Novamente estávamos nós, em um momento íntimo.

Eu os encarei por um instante, eram perfeitos. De repente deu-lhe uma
súbita vergonha e ela instintivamente tapou seus seios com as mãos.

— Boba — eu disse. Desta forma, peguei suas mãos e coloquei sobre minha face, e a beijei delicadamente.

Seus lábios subitamente se deslocaram para meu pescoço enquanto minhas mãos seguravam minha nuca.

Abruptamente comecei a beijar seus seios e descer gradativamente até a sua barriga a mordiscando levemente. Ela fechou os olhos sentindo prazer. O calor do teu corpo junto ao meu, estava me deixando louco.

Ela inverteu a posição e passou a mão pelo meu abdômen começando a
passar seus lábios sobre eles. Ela estava me dando muito mais do que prazer.

Eu inverti novamente a posição, e rolamos um pouco pela barraca. No caso bem pouco. Agarrei sua cintura e suas pernas se entrelaçaram as minhas.

Eu queria livrar ela da sua calça, e da sua lingerie também, é claro, só que tinha um pequeno problema, eu não conseguia abrir o zíper. Ela abriu os olhos e fez uma cara de interrogação.

— Acho que você vai ter que tirar — falei. Uma situação um pouco
vergonhosa. Logo agora.

— Er, espera um pouco — ela disse.

— O que aconteceu? — Questionei.

— Melhor a gente parar por aqui. O zíper emperrar é um sinal.

— Dá pra tirar, é só ir com jeito — falei.

— É que o espaço é muito pequeno sabe. Fica meio difícil. — Ela disse.
Comecei a rir.

Aluga-se Uma Namorada | Noart Adaptation Onde histórias criam vida. Descubra agora