Tamaki on
Já faz três meses que o Sir Nighteye morreu (N/A: Deus o tenha) e há três meses que o meu namorado, Togata Mirio, está se lamentando pelos cantos. Eu entendo super bem a dor dele, eles eram como pai e filho, mas eu também preciso de um pouquinho de atenção! Como faz três meses que ele tá trancado no quarto se depreciando e dizendo que a culpa foi dele próprio, faz três meses que não fazemos "aquilo".
Obviamente, eu fui para o dormitório dele, consolei-o e dei comidinhas gostosas, incluindo meu chocolate favorito, mas, quando dei um selinho nele, o mesmo quase não retribuiu, estava fazendo tudo com desânimo. Eu não fiquei tão abalado com sua atitude pois sabia que ele estava assim com todos, mas eu ainda quero um pouquinho de atenção! E toda essa falta de carinho resultou em quê? Em eu próprio deitado em meu dormitório, às duas da manhã, com um "probleminha" entre as minhas pernas. E sim, eu me recuso a usar minhas mãos, é vergonhoso demais! Mas aquilo estava começando a ficar dolorido e ia endurecendo cada vez mais conforme eu pensava no meu loiro. Comecei a friccionar uma coxa na outra, tentando buscar algum tipo de alívio, que não deu muito certo. Mas uma luzinha se acendeu na minha cabeça, eu lembrei de algo que já tinha feito antes.
Peguei um dos dois travesseiros que usava para dormir e coloquei no meio de minhas pernas, o posicionando com precisão. Minhas pernas se enroscaram no mesmo e meu quadril começou a se mexer instintivamente, estava aliviando. Meus olhos se fecharam ao mesmo tempo em que um gemidinho baixo escapou de dentro dos meus lábios entreabertos, fazendo minhas orelhas atingirem um tom avermelhado pelo acanhamento.
Os gemidos continuavam baixos, porém mais presentes entre a minha respiração. Pensava naquele corpo estrutural que me levava à loucura, aquelas mãos que me faziam ver as estrelas e principalmente "aquilo". Seu pênis era grande e grosso, e parecia se encaixar perfeitamente em mim. Toda vez em que eu deixava a vergonha de lado e acabava me cedendo para fazer aquele ato tão profano, nunca me arrependia. Ele era perfeito, tudo no meu Mirio é perfeito.
Eu nunca falei a ele, mas suas mãos me deixam excitado. Elas são grossas e compridas, mas ao mesmo tempo macias. E, ao mesmo tempo em que levam doçura, levam desejos pecaminosos, os mesmos sendo totalmente transmitidos através de chupões, mordidas e apertões. Como eu o amo, e já estou com muita saudade. Saudade de seus toques, do jeito que ele massageia meus ombros enquanto penetrava aquele pedaço de mal caminho em mim, saudade de acordar e olhar através do espelho o desenho de suas mãos estampidos em minhas coxas. Saudade de fazer coisas adultas.
Meu quadril foi se movimentando e, depois de juntar toda minha coragem, levei minha mão esquerda até a barra da calça de meu pijama, adentrando-a, e pûs ela na minha cavidade, a massageando fracamente. Um gemido um pouco mais alto se fez presente, havia me tocado dessa forma poucas vezes, e já fazia tanto tempo. Mordi meu lábio com força, tentando, inutilmente, abafar um gritinho que eu dei. O dormitório do meu loirinho ficava tão perto daqui, só alguns metros, mas eu estou tão sensível. Será que?!
Como minha mão canhota estava em um lugar bastante inapropriado, com a destra fui tateando a escrivaninha que se encontrava ao lado da cama para procurar meu celular. Assim que percebi que estava segurando o objeto, o agarrei e desbloqueei a tela com minha digital. No momento que o celular foi devidamente aberto, apreciei uma foto minha e dele em um parque, já que eu a usava como papel de parede. Rapidamente, para não perder a coragem, entrei no aplicativo de mensagens e iniciei uma chamada de voz. Levei o aparelho até a minha orelha, esperando que ele atendesse. Mas talvez já seja muito tarde, são quase três da manhã. Dei um gemidinho sôfrego, queria tanto ele ali, entrando e saindo de mim com brutalidade, do jeitinho que eu gostava. Fiz menção de tirar o celular de perto do meu lóbulo, mas acabei ouvindo uma voz rouca do outro lado da linha.