Prólogo

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A escuridão era opressiva. Normalmente limito-me a fazer o meu trabalho, mas os flashes que provinham do ser agachado debaixo dos cobertores, e que tremia descontroladamente, transmitiam uma força diferente do habitual.

O quarto era simples, não continha muitos móveis. O que saltava à vista era um grande quadro empoeirado que representava uma cena religiosa. No canto canto inferior direito continha uma frase em latim: "qui te liberat mortem pati".

Fiquei paralisada durante breves minutos apenas a ouvir o choro abafado do ser desconhecido.

Até que o já familiar flash voltou e me levou de volta para a minha quente cama.
Mais uma missão incumprida...

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