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Tudo começou há 4 anos, quando eu fui convidada para entrar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, meu nome é Hanna Hardgreeves, tenho 14 anos e estou no meu 4º ano de Hogwarts. O justo seria começar tudo isso contando minha história, então aqui estou eu.

    Desde que me entendo por gente moro com pessoas não muito legais, minha mãe adotiva sempre dizia que meus pais morreram em um grave acidente de carro e em uma noite chuvosa me deixaram em um cesto na porta da casa dela. Ela então não teve escolha a não ser me adotar e tudo estava bem, até o dia em que um homem entrou por aquela porta e, mais tarde se tornou meu maior pesadelo.

    O nome dele é Arthur, ou como prefere ser chamado, meu padrasto, um cara totalmente maluco que chegou do nada na minha vida e a destruiu totalmente. No início ele até era legal, mas com o passar dos anos se tornou cada vez mais agressivo e quando chegava bêbado sempre batia em mim, o motivo? Muito simples, quando eu tinha 7 anos ele chegou em casa e começou a bater na minha mãe, a única coisa que eu queria naquele momento era machucá-lo, e foi por isso que o lustre caiu em sua cabeça. Desde então ele me odeia completamente.

    Aos meus 9 anos minha mãe morreu, ela acabou ficando doente e não conseguiu suportar, daquele ano para frente minha vida se tornou um inferno. Eu passei a morar em um porão e os móveis da casa foram substituídos pelos da nova esposa e sua filha pomposa, era obrigada a trabalhar e vivia minha vida como a Cinderela antes do baile. Porém em vez de um príncipe encantado eu recebi algo melhor, o convite para ingressar em Hogwarts. Logicamente o louco do Arthur não permitiu, mas conforme as cartas chegavam ele se sentiu sobre pressão e acabou cedendo, confesso que com uma ajudinha de um cara de quase 3 metros de altura, Rubeus Hagrid.

    Após me tirar do meu inferno pessoal Hagrid me levou até o beco diagonal acompanhado de um garoto meio desengonçado que usava óculos remendados, seu nome era Harry Potter, a pessoa mais importante da minha vida. Desde o momento em que nos vimos pela primeira vez Harry e eu sentimos uma conexão estranha, no tornamos amigos instantaneamente e já passamos por poucas e boas juntos.

    Hagrid me contou que meus pais deixaram uma herança para mim, e que como ainda não tinha maturidade suficiente para administrá-los ele estava guardado no banco de Gringótes, sob proteção da escola. Após comprar tudo o necessário, Harry voltou para casa e eu fiquei hospedada em uma pensão no beco diagonal até o dia em que iríamos para Hogwarts. Já no trem conhecemos Ron Weasley, Sarah e Blair Cameron e Hermione Granger, nossos melhores amigos, e também as pessoas que nos acompanham para tudo, eles são minha segunda família, já que a primeira é composta pela melhor família do mundo, os Weasley. 

    O Natal do primeiro ano chegou e eu não sabia ao certo para onde ir durante as férias, até que a senhora Weasley me enviou uma carta me convidando para ficar um período lá, desde então eu vivo com os Weasley e posso afirmar que eles são a melhor família de todo o mundo. Com o passar dos anos me acostumei com todos eles e passei a considerá-los parte de mim, Ron passou a me chamar de irmã e os gêmeos, como nunca dão o braço a torcer, de pirralha.

    Eu e o incrível quinteto que é formado por Harry, Hermione, Sarah, Blair e Ron já passamos por muita coisa, desde um professor com duas caras até uma cobra gigante que vivia m uma câmara secreta e um prisioneiro maluco que, no final das contas é uma das melhores pessoas que já conheci.

    Nós chegamos juntos no castelo imenso que é a escola de Hogwarts e, ao participarmos do teste do chapéu seletor quase fomos separados. Motivo, simples, Harry só não foi para a Sonserina porque, obviamente o chapéu percebeu quão amedrontado e amaldiçoado ele estaria se fosse para tal casa. Já no meu caso, eu quase fui para Lufa Lufa, mas acabei ficando na Grifinória e, posso afirmar com toda a certeza do mundo que não poderia ter escolhido casa melhor.
     Após a cerimônia de boas vindas fomos direcionados para nossas alas, onde havia a sala comunal e os quartos de casa, separado por meninos e meninas. Eu então fiquei no mesmo quarto que Hermione,Sarah e Blair, e o Harry ficou com o Rony. Eu nunca fui uma aluna muito tranquila na escola, pois sempre tinha alguém para me odiar e, como consequência disso sempre sofria bullying. Eu confesso que no início pensei que estaria livre disso, bom, até conhecer o Draco, Draco Malfoy. Um garotinho petulante que, com toda certeza nunca ouviu um não na vida e que absolutamente tem tudo no exato momento em que pede, o típico garoto mimado que nunca precisou mover um dedo para fazer nada na sua vida. Ele pertence a sonserina e, tenho que concordar que nenhuma casa se encaixaria melhor a ele.
     Desde o primeiro dia o Draco nos odiou, quando eu falo "nos" me refiro a eu e meus amigos, mas principalmente comigo. Nós nunca demos bola para isso, afinal, como o Rony costuma dizer "é só o Draco", a questão é que de uns anos para cá a Hermione tem colocado uma coisa na cabeça e tem, aos poucos influenciado os outros a pensarem o mesmo. De acordo com os quatro o Draco sempre implicou comigo por ter uma leve quedinha por mim, o que é meio impossível já que estamos falando de Draco Malfoy, o garoto que só se importa com ele mesmo. Hoje estamos voltando para Hogwarts após as férias e, a única coisa que eu quero fazer é entregar o presente de 14 anos do Harry para ele e sobreviver a mais um ano nas aulas do Snape.

    Cheguei na estação de trem e fui logo cumprimentar meus amigos.
  "Hanna Banana você veio!" Sarah disse quase gritando
  "lógico que ela veio né, ela precisa se formar." Harry retrucou quase que de imediato
"nunca se sabe, e se o Malfoy tivesse sequestrado ela no caminho." Hermione disse antes de abraçar a amiga.
"Mione você sabe que ele não faria isso." Respondi com o tom mais convicto que pude.

"vindo do Malfoy? Pode se esperar qualquer coisa." Harry disse pensando alto
  "até você Harry?"
"todo mundo sabe que no fundo o ódio entre vocês dois é amor." Blair concordou com o garoto
  "todo mundo? Vocês no caso."
"mesma coisa" Ron disse abrindo uma caixa de sapos de chocolate..
Nesse instante Malfoy e seus fiéis escudeiros chegaram até a estação.
"Hardgrives, Potter, vocês infelizmente voltaram." Malfoy disse se aproximando.
"podemos dizer o mesmo de você Malfoy"
"vem Hanna, não vale a pena." Harry disse me puxando para dentro do trem 

"que fofo Hardgrives, arrumou um namoradinho".
"cala a boca Malfoy" Blair disse indo em direção ao mesmo.

"Olha, a traidora sabe falar" Malfoy disse retrucando

    Sarah e Blair eram irmãs e pertenciam a família Malfoy, bom, não diretamente, já que anos antes de seu nascimento seu pai foi deserdado da família por se casar com uma "sangue ruim", seu irmão, Lucius Malfoy nunca fez nada para permitir que o irmão voltasse para casa e influenciou Draco a odiá-lo, incluindo assim suas filhas, Sarah e Blair.

"eu nem sei porque vocês ainda dão atenção para esse garoto. Vem, vamos entrar no trem"
  "foi bom falar com você também." Malfoy gritou enquanto entrávamos no trem
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Come be lonely with me -Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora