Se Kim Mingyu existe, é para surtar.

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Olaaaaa, quem é vivo sempre aparece. E dessa vez é surto, surto total. Fiquei tão surtada por jungyu que li fic deles em site da Indonésia traduzindo pelo Google, é manaaas, o nível só desce e cá estou com minha própria criação pra alimentar quem shippa. Pela primeira vez tô com a historinha pronta, porém vou soltar aos poucos cof cof vai que flopa né e aí gente como Jun utted e Mingyu biased eu tô muito feliz escrevendo isso. Aproveitem que é de gratis e não precisa traduzir (insira a risada do Jun aqui), ai cansei vamos lá, bjinhos e boa leitura

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Capítulo Um: Se Kim Mingyu existe, é para surtar.

Em um rompante a porta se abriu. Jihoon quase saltou da cadeira com o susto enquanto que Mingyu largava sua bolsa em sua mesa e iniciava um ensandecido vai e vem pela sala com as mãos coladas ao lado da cabeça murmurando sons que eram bem semelhantes a invocações de alguma entidade até explodir com palavrões.
— Porra! Caralho, mas eu sou um filho da puta azarado mesmo! Que um raio me parta!De todos os dias, de todos os lugares! Porra...
Restabelecido em seu lugar Jihoon suspirou, não queria mesmo saber o que fez o colega de trabalho ficar daquele jeito, mas ele próprio não conseguiria ter um dia produtivo se não pagasse de conselheiro naquele momento.
—Encontrou um ex no caminho? – opinou, sabendo que a vida amorosa do outro era uma bagunça. E Mingyu trazia não apenas seus problemas, mas toda sua vida pessoal para o trabalho.
— Sim, quer dizer, NÃO! – Mingyu respirou fundo, reconhecendo que estava alterado demais forçou-se a sentar no sofá encostado na parede e soltou o ar devagar. — Não... Ele era, bem, o meu primeiro amor.
— Ah... – Jihoon balançou a cabeça em entendimento e Mingyu cobriu o rosto com ambas as mãos.
— Que bosta não consigo falar isso sem me sentir um idiota por dentro! Só a imagem dele nos meus pensamentos me faz arrepiar todo, porra... Soonyoung estava certo, eu sou um boiolinha dos pés a cabeça.
— Nunca duvidei. – concordou Jihoon com um biquinho nos lábios.
Passaram-se alguns segundos em silêncio, Mingyu suspirava alto e soltava um “Inferno” sussurrado vez ou outra. Diante essa cena Jihoon balançou a cabeça tentando dissipar todos os pensamentos estranhos sobre a sanidade alheia e voltou a mexer na planilha do Excel. Precisava entregar aquele levantamento até às três da tarde ou Sunhee comeria seu fígado com farofa. Contudo, a áurea ao redor de Mingyu estava tão sombria que não o permitia se concentrar totalmente. Retomou seu papel:
— Primeiro amor, né? Coisa boa.
— Ele é hetero, super hetero. – Erguendo a cabeça Mingyu ainda suspirava ao falar, estava parecendo uma panela de pressão. — Hetero do tipo o popular da escola por beijar muitas bocas sabe? Aquele chinês do nariz arrebitado tinha fetiche em beijos...
— Cara, por que você não consegue se apaixonar por uma pessoa normal? – Jihoon ainda recordava bem do garoto de Myeongdong, vivia usando nome de comida como termos carinhosos. “Meu kimchi apimentado, minha suculenta trouxinha de alface com carne, meu Jjajjangmyun cremoso”, tão esquisito. E Mingyu ainda dava moral para ele.
— Eu não sei, mas... CARALHO EU VOU EXPLODIR! – a voz do moreno elevou várias oitavas fazendo Jihoon estremecer na cadeira e amaldiçoar toda existência do Kim. Este se levantou iniciando outro vai e vem pelo pequeno espaço.
— Minha ansiedade tá atacando. Tá difícil dividir o ar desse lugar contigo Jihoon!
— A porta a sua esquerda é serventia do escritório. – murmurou digitando uma formula de soma.
— Céus, eu tô maluco... — Deslizando a mão entre os fios castanhos Mingyu lembrou-se do papel em seu bolso e seu rosto empalideceu.
— Ji-Jihoon... Ele me deu o cartão dele e disse para irmos jantar. – disse num fio de voz, como se tivesse sido ameaçado. — O que faço agora? Não quero ter esperanças.
— Vocês chegaram a ter algo no passado?
— A gente transou. Uma vez, bêbados. Eu confessei na hora e do nada ele me beijou, quando acordei era um homem formado.
Jihoon parou sua tarefa, ergueu as sobrancelhas e encarou Mingyu:
— E ele é super hetero?
— É! Depois disso ele fingiu que aquilo nunca aconteceu e me tratou como sempre. – Com o polegar entre os lábios Mingyu involuntariamente começou a roer a unha, um péssimo hábito que voltava em momentos como aquele.
— Hmm, que merda hein.
— Meu sangue ferve só de lembrar! Aí meu Deus, por que justo agora? Por quê? Minha vida tá indo tão bem e o Satanás vem perturbar. E Jihoon, ele tá tão lindo! Sério, gostoso demais. Parece que andou malhando e que bunda! Um tapa só, só queria poder dá um tapa naquela raba.
— Eu já disse que acho seu linguajar podre?
— Vai se foder, eu falo como eu quiser. – Jihoon suspirou e voltou à digitação.
— E o jantar? Vai chamar ele?
— Vou, mas depois de fazer uma consultoria. – E com passos apressados Mingyu deixou a sala, para felicidade e paz interior de Jihoon que soltou um “Aleluia.”
Ao ir se aproximando do departamento audiovisual Mingyu escutou vozes altas e pegou parte da conversa ao abrir a porta.
— É sério que você tá saindo pra comer com a Sunbae da contabilidade? – dizia Seokmin. E Lee Chan com uma risadinha esperta ergueu a mão gesticulando:
— Eu devo conseguir um ou dois favores no futuro. – Seu jeito de pensar e organizar uma lista de contatinhos era algo que ambos os colegas julgavam inapropriado, porém Chan sempre dava de ombros a qualquer tentativa de Soonseok de convencê-lo a ter um relacionamento de amizade sem segundas intenções.
— Esse garoto. – bufa Soonyoung do outro lado girando-se em sua cadeira e dando conta da presença de Mingyu abre um largo sorriso.
— Opa! Iluminou toda a sala! O que esse raiozinho de sol faz aqui? — Mingyu sorriu sem graça, nunca sabia ao certo como reagir ao modo caloroso de Soonyoung.
Sentindo-se tímido ele arrastou um banco do canto para perto dos amigos e ao sentar-se despejou todo o surto que deu anteriormente na sala com Jihoon e ao contrário deste, Soonseok se manteve ávidos por escutar cada palavrinha.
Sabiam que mais tarde Seungkwan iria os fazer repetir mais de duas vezes. A primeira fofoca do mês surgia ali.
—... Então, devo ir nesse jantar? – finalizou soltando o ar.
— Vai.
— Não vai.
Seokmin e Soonyoung se encararam, a expressão em seus rostos indagava ao outro “Qual seu problema?”.
— Ele tem a chance de superar seu primeiro amor por que diacho iria correr de volta pra ele? –Seokmin franziu o cenho ao falar, para ele era obvio que um não envolvimento é a melhor escolha. Tinha duas experiências ruins para usar de base. Que Jaemin e Yuna queimem no inferno.
— Justamente por que é seu primeiro amor? – retorquiu Soonyoung no mesmo tom. Ele defendia o fervor da paixão, amante de comedias românticas e assim tratava as historias alheia, como filme. — Quantas pessoas têm essa oportunidade?
— Primeiro amor é pra fazer a gente sofrer. – reforçou Seokmin.
— Não! É pra fazer a gente experimentar um sentimento forte!
— E tomar no cu depois. — complementou Mingyu que sentia está diante da dualidade do anjinho e demôninho em cada lado do ombro e o desespero crescendo ao concordar com os dois ao mesmo tempo.
— Mingyu, meu bem, eu acho que você deveria dá uma chance a ele.
— Eu acho que você vai se foder se for.
“Porra, preciso de uma terceira opinião.”, com olhar Mingyu voltou-se para o estagiário. Este pediu que se inclinasse em sua direção e então encaixou um lado do fone em seu ouvido, uma melodia dançante reverberou com o refrão “Eu sou um perdedor que te ama. Eu sou um idiota, um idiota”. Reconhecendo que era Shine do Pentagon, foi obrigado a concordar com a letra da musica: Ele era um idiota.
— Você disse que ele é um ator em ascensão certo? No mínimo vai garantir um ou dois favores.  – disparou Chan com um sorriso ladino.

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