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Temos uma bíblia contendo as leis dos sete mares, e a primeira lei é clara para não ter erros; "É totalmente proibido a aparição e o aproximamento...
Já dizia Poseidon, meu pai; Seres que possuem caudas, devem restritamente respeitar a lei de evitar o aproximamento e aparição para os humanos. Porém assim como ele, minha teimosia era maior do que a razão. O meu maior erro foi não ter o escutado. Fui contra suas palavras e acabei me encrencando mais do que o esperado. Espero o dia em que meu pai possa me perdoar.
—Amor? Está tudo bem?
Park chega até mim acariciando minhas costas.
—Estou. É só que... O mar sempre vai mexer comigo.
—Eu nunca vou entender o seu lance com o mar. Vocês parecem ter uma conexão. Sempre que você está na beira do navio, os golfinhos aparecem. Chega parecer mágico.
Park diz com admiração, ao passo que joga pedaços de pão no mar para os golfinhos. Sorri ao lembrar dos meus passeios com ambos os dois peixes que estavam acompanhando o navio. Nossos sorrisos desaparecem ao perceber ondas insanas se aproximarem, ao passo que o céu escurecem com nuvens carregadas.
Pondero ser coisa de meu pai, porém não é possível ter certeza. O navio começa a balançar, os barris espalhados pelo barco, agora rolavam pelo mesmo, indo de um lado para o outro.
—Todos ao seus lugares, marujos!!
Park gritava comandando os soldados de seu palácio que tinham embarcado juntos para garantir sua segurança. Ondas nem tão grandes começavam a cobrir o navio, ao tempo que começa a trovejar, raios caem no mar, formando-se um redemoinho. Até a parecer a figura em sua forma gigante.
Ponseidon estava tomado pela irá, bem em nossa frente.
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