Capítulo único: O pintor que só sabia pintar amor.

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Iae galero, é nois kkkkk
eu fiz essa fanfic quase dormindo, então me perdoem os erros e as viagens meio doidas KKK Eu queria fazer algo mais real e ao menos tempo velho, então a fanfic se passa na virada dos anos 2000, okay? Espero que gostem <3

Quero agradecer a coisa linda e por fazer essa capa MARAVILHOSA com tanto amor e carinho, obrigada mesmo lelyzinha sapatão starsggukie <3 Você é perfeita demais! 

Ps. a fanfic está sem betagem <3
Ps²: essa fanfic tem menção de suicídio, de depressão, drogas, sexo e bebidas alcoólicas, se você tiver algum gatilho, prefiro que não leia.

#🐰🐥

Era início dos anos 2000 quando conheci Park Jimin. O medo do bug do milênio havia passado e todos os relógios e calendários estavam com 01/01/2000, estava tudo bem no final de tudo. Ninguém morreu, ninguém voltou no tempo, não aconteceu nada naquele ano, ao menos para as outras pessoas, porque foi naquele mês e dia que eu conheci o amor da minha vida.

Jimin era sorridente, amigo, companheiro e por mais que eu tenha conhecido ele em uma roda de estudantes fumantes em uma praça ao lado da faculdade, não me deixei levar por tudo que vi naquele momento, afinal, Jimin não era como os outros e eu pude comprovar isso quando todos eles foram embora e ficamos apenas nós dois. Uma conversa pequena tímida no começo, onde nem eu e muito menos ele sabia onde isso iria dar, já que em aparência eu era bem diferente de Jimin.

Com uma jaqueta em jeans, blusa branca e uma calça preta, Jimin se destacava em meio as pessoas daquele lugar, enquanto eu, com meu conjunto de moletom amarelo, por mais que fosse amarelo, passava sem chamar atenção como qualquer outra coisa ali. Jimin estava com seus óculos de sol em uma cor alaranjada, com os cabelos morenos em um topete segurado por uma quantidade de gel danada e claro, um sorriso no rosto. Aquele sorriso que o JungKook naquele momento não sabia que escondia tanta coisa assim.

Mas Jimin era assim, por mais que algumas pessoas tivessem preconceito com o fumo e as bebidas que ele tomava, Jimin era diferente em tudo que ele fazia e usava. Com uma conversa levada por questionamentos do motivo de tanto medo que as pessoas tinham da virada do milênio, eu conheci Jimin mais do que qualquer pessoa. Naquele fim de tarde, soube que sua cor favorita é roxo, que ele morava sozinho em um apartamento meia boca no centro da cidade, e que Jimin era totalmente solitário.

Ele me contou sobre como seus pais foram mortos por dois assaltantes que invadiram o mercadinho que eles tinham quando Jimin estava com 17 anos, me contou sobre sua tia que não lhe deixava em paz por tudo que ele lhe fazia, com as comparações a outras pessoas e como ela lhe cobrava por cada prato de comida que lhe dava. Era uma vida de merda e a única saída que Jimin teve foi se esforçar bastante para conseguir a bolsa na universidade nacional e finalmente poder sair do inferno que ele vivia.

Eu me senti tão, mais tão mal por ele, que quando percebi estava com suas mãos entre as minhas, falando para ele que nada disso que aconteceu com ele era sua culpa e que ele não merecia nada daquilo. Jimin, em resposta, sorriu e me disse que estava tudo bem, que ele já estava acostumado. Falei que ele não deveria estar tranquilo com algo tão grande assim, ele apenas sorriu e deu de ombros tomando mais um gole de sua cerveja quente.

No outro segundo, Jimin me pediu para falar um pouco mais sobre a minha pessoa, pois era chato demais falar apenas sobre sua vida.

Contei a ele que era um pintor totalmente amador e que nunca havia pintado algo que me deixasse emocionado e feliz com isso. Contei que meus pais me expulsaram de casa por ser gay e por não ter aceitado me casar com uma menina para dar continuidade a família e agora a casa no final da rua era a única coisa que eu poderia pagar com o dinheiro que locadora de filmes me pagava.

Pinte-me como uma tela • jjk + pjm •Onde histórias criam vida. Descubra agora