Uma Irresistível Psicopata

capítulo 01

Estamos no ano de 1984, em um dia de chuva. As trovoadas fazem com que os gritos de Kathe não sejam notados. Ao redor da cama estão toalhas cobertas de suor e um pouco de sangue. Próximo aos pés da cama está uma pequena bacia com água morna e mais algumas toalhas secas. No andar de baixo pode se ouvir os passos impacientes de um pai preocupado enquanto a chuva continua a cair, as ruas que levam até a pequena cidade do interior estão completamente alagadas e algumas árvores caíram ao longo do caminho devido a força com que o vento soprava.

Parteira: Aguente firme, ela está quase saindo...

Kathe juntou toda a força que tinha para dar a vida aquelas crianças que ela carregou em seu ventre. Mas apenas uma delas apreciar não querer sair de dentro dela. Os braços de Kathe tremiam e seus dedos dos pés estavam brancos por causa de tanta força colocada sobre aquele parto. Logo é possível ouvir o som do choro das crianças. Cansada e sem forças, Kathe olha para suas pequenas filhas mas logo adormece...
A chuva havia passado e o vento agora estava mais suave e até os pássaros já cantavam. Do parreiral das uvas é possível ouvir o choro das crianças famintas. Agora a vida da família Johansson havia mudado. Os anos passaram rápido e como num piscar de olhos suas filhas Scarlett e Susan estão grandes e cada uma possui uma personalidade forte. Scarlett é inteligente, simpática, amável, tem um coração muito admirável e possuí sonhos grandiosos. Já Susan por outro lado se mostra ser uma pessoa fria, seus olhos são quase ilegíveis, ela quase não sorri e mantém distância das pessoas. A família Johansson possui um grande parreiral, também mais ao fundo do terreno há uma grande criação de porcos e mais próximo a casa um rancho onde os criados matam alguns porcos e os colocam pendurado por um gancho até que o sangue pare de escorrer. Susan passa as tardes dentro deste rancho, observando atentamente cada detalhe do processo de matar porcos.

Sr. Johansson: Querida não fique aqui, isso é muito macabro para uma criança- falou preocupado.

Susan: Não se preocupe papai, eu gosto de ver os porcos se contorcer e gritar...

Talvez ela estivesse tentando deixar seu pai tranquilo, mas essas palavras eram realmente assustadoras. Preocupado com a saúde mental de sua filha ele procura conselho com sua esposa que como uma leoa defende sua filha ferozmente. Mas Susan continua com seu comportamento estranho e a cada dia só piora. Quanto mais o tempo passa, mais a jovem se mostra interessada por instrumentos de abatimento. Ela ficou tão obcecada pelo processo que conseguiu praticar os cortes na carne do animal sem nem mesmo alguém lhe ensinar.
Quando Scarlett e Susan completavam seus 19 anos seus pais fizeram uma enorme festa, todos da pequena cidade estavam presentes para a comemoração. Scarlett conversava com todos e se enturmava muito bem, ela realmente era admirada por todos no local. Mas quando se tratava de Susan todos a ignoravam, eles tinham medo. Na cidade já até possuíam rumores de que ela era uma bruxa ou até uma assassina em série.
Ao perceber que Scarlett recebia o melhor tratamento enquanto ela só recebia o medo, Susan sentiu inveja. Ela desejava ser como a irmã. Um dia Scarlett estava pintando um quadro enquanto observava o grande parreiral, era um feriado então não haviam funcionários na casa. Os seus pais haviam ido a casa de alguns parentes. Susan olhava para sua irmã e imaginava como seriam os gritos de dor da mesma. Sem pensar muito, ela pegou um vaso de vidro e o quebrou na cabeça de sua gêmea.

Scarlett toca a fonte da dor e vê o rosto de sua irmã pouco antes de sua visão escurecer.

Enquanto a pobre moça dormia, Susan amarrou seus braços e pernas e a arrastou para o rancho. Ao adentrar no local ela olhou ao redor em busca do melhor instrumento de tortura. Foi então que ela olhou para cima e viu o enorme e afiado gancho. Sem pensar muito ela perfurou o calcanhar de sua irmã é a deixou pendurada com o sangue escorrendo por seu corpo. Susan pegou um banco e sentou em frente ao corpo de sua irmã esperando a mesma abrir os olhos.
Quando Scarlett recuperou a consciência sentiu uma enorme dor. Ela se debatia e chorava na esperança que alguém conseguisse ouvi-la. Susan gargalhada com a cena e usava um espeto para cutucar a barriga de sua irmã.

Scarlett: Mamãe, Papai me ajudem!

Susan: O que ? ... SIM AJUDEM ELA, ALGUÉM AJUDE ESSA POBRE PORQUINHA- ela gritava loucamente.

Scarlett: Por favor... Ajuda.

Susan: Grite, grite mais alto... se continuar assim ninguém vai te ouvir.- ela meça a gargalhar e pega uma faca.

Susan se aproxima lentamente de sua irmã e rasga o vestido da mesma respondo sua pele branca e bem tratada. Com a faca ela perfura o abdômen de Scarlett enquanto admira a expressão de dor no rosto de sua pobre irmã. Aquele era um dos poucos momentos em que Susan sentia prazer em estar viva. Ela coloca sua mão dentro da barriga de Scarlette a ouve gritar mais alto do que nunca, cada vez que ela gritava com mais força Susan apertava seus órgãos internos. Essa tortura continuou por mais alguns minutos até que Scarlett já se encontrava quase morta. Neste momento o chão estava um mar de sangue e Susan limpava o mesmo. Mas a medida que que o chão estava limpo o sangue pingava e mantinha Susan ocupada limpando. Não suportando mais a raiva de estar limpando e o sangue de sua irmã estar pingando e mantendo tudo uma completa bagunça ela larga tudo e corre em direção ao corpo de Scarlett puxando seus órgãos para fora de seu corpo e os esmagando com as mãos.
Susan sentia o prazer a dominar completamente e sentia a necessidade de passar o sangue sobre seu rosto. Do lado de fora do rancho ouve -se um barulho de um suspiro. Imediatamente Susan olha para o local de onde este suspiro saiu, mas ao chegar no local não encontra ninguém então ela volta a limpar a pequena bagunça.
Após desovar o corpo de sua irmã ela entra no banho quente e limpa o sangue se seu rosto e corpo. Antes disto, apenas para manter uma aparência ela abateu um porco velho e o deixou no rancho. Suas roupas haviam sido queimadas bem longe de sua casa.
Mais tarde seus pais chegaram em casa, mas pareciam agitados. Mal eles chegaram e já procuravam por Scarlett e pareciam sentir medo de Susan. Sua mãe se encontrava na cozinha enquanto seu pai andava pelos arredores a procura de sua irmã.

Sra. Kathe: Você poderia ter prestado mais atenção na sua irmã Susan, agora estamos muito preocupados que os rumores sejam verdade...

Susan: Rumores? Eu já falei que não ouvi nada devido aos gritos dos porcos.

Sra. Kathe: ah... n-não se preocupe com os rumores eles não são nada- ela se vira para pegar a faca - onde está essa maldita faca, eu preciso cortar alguns vegetais...- ao se virar ela esbanja medo em seus olhos ao ver Susan apontando a faca pra seu peito.

Susan: está aqui... - ela olha seriamente para sua mãe e depois sorri- você deveria prestar atenção no que está fazendo mamãe...- ela segura a mão de sua mãe, lhe entrega a faca e sussurra em seu ouvido- ou você pode acabar se machucando.

Dizendo isto ela afaga a cabeça de sua mãe e sai da cozinha. Susan sabia que algo estava errado. Pois seu pai estava olhando dentro do rancho o tempo todo e só saiu de lá para jantar. Uma das horas mais sagradas era o jantar. Os seus pais sempre sorriam um para o outro esbanjando paixão e contavam suas histórias. Mas hoje estava um completo silêncio. Após o jantar todos se recolheram para dormir, mas Susan ficou acordada e começou a colocar seu plano em prática. Ela olhou pelo buraco da fechadura e viu que seus pais estavam deitados conversando sobre algo relacionado a saúde mental de Susan. Ela saiu sem fazer nem um barulho. Caminhou até o fogão à gás e abriu todas as bocas deixando o gás circular pela casa. Ela saiu de lá e foi até o depósito e pegou uma garrafa com gasolina e derramou por todo o trajeto da porta da casa até onde ela estivesse segura e só então ela ateou fogo na casa. Os gritos de dor, os estalos de madeira queimando e a fumaça atraiu alguns vizinhos mais próximos. Mas Susan estava longe e não deixou rastros para trás.