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Putz...aquilo me deixou um pouco mal e super incomodada. Eu não sei explicar direito, mas foi uma mistura de sentimentos na hora.

- É...acho melhor a gente ir embora. - Sabina fala bem baixinho no meu ouvido já fechando a porta. - Vc ta bem?

- Uhum.

- Ah...tem certeza?

- Tenho. - Respondo seco e ela me olha sorrindo.

- Tá com ciúmes, S/n? - Pergunta cruzando seus braços e me olhando de forma engraçada.

- Não, pq estaria?

- Pq vc gosta dele.

- Não, mas eu... - Olho pra porta. -
não tô com ciúmes.

- Aham.

- Tá, confesso. - Suspiro. - Porra, eu sou apaixonada por ele de verdade. Que iludida eu, não é mesmo? - Falo num tom irônico e com um pouco de raiva.

- Own, ela tá com ciúmes. - Me abraça de lado.

- Sai! Me larga!

- Nossa, eu também te amo. - Diz encerrando o abraço.

- Vamos pra casa logo. - Passo por ela com raiva, a mesma me acompanha logo atrás.

[...]

Ao chegarmos em minha casa, fomos direto para meu quarto, lá ficamos apenas com o celular.

Eu tava um pouco pensativa, não gostei de ver o Chris beijando uma garota que não tenha sido eu, me senti incomodada e sei que era ciúmes, mas tentei esquecer aquilo.

- S/n, vc tá bem? É que vc nem falou comigo desde que chegamos. Tá com tanto ciúmes assim?

- Eu já disse que tô com ciúmes, o que quer que eu diga além disso?

- Não precisa ficar com tanto ciúmes assim, eu te entendo até, mas tipo, não sabia que era tão ciumenta assim.

- Ver alguém que a gente gosta beijando outra e não ficar com ciúmes, era isso que vc esperava de mim? - Pergunto com a paciência já acabada.

- Tá, desculpa, já me calei. - Levanta os braços como quem se rende, então volta a mexer no celular.

- Desculpa, Saby. É que aquilo me incomodou mesmo...tenho que confessar que fiquei com muito ciúmes... - Falo sem jeito.

- É...eu percebi. - Se aproxima de mim. - Mas já já ele fala contigo, tenho certeza.

- Mas vc não entende? - Me encara confusa. - Sabina, eu...eu tô apaixonada por ele mais do que nunca. Agora que o conheci, eu percebi que ele é realmente a pessoa que eu imaginava que era. Tipo, simpático, fofo, gentil, e...gato. Então eu meio que me iludi um pouco, sabe?

- Um pouco? - Faz cara de deboche.

- Ô Sabina! Na moral, vai a merda!

- Desculpa. - Levanta os braços como modo de redenção. - Mas e aí? Fala com ele. Vai, pega esse celular e manda uma mensagem.

- Não. - Sou breve e seca.

- Então eu mando. - Pega o celular da minha mão sem que eu nem perceba.

- Ei! Me dá esse celular, Sabina! - Tento pegar o objeto de suas mãos. - Sabina, me dá a porra do celular!

- E...pronto. - Ela larga meu celular na cama.

- O que diabos vc escreveu? - Questiono pegando o mesmo e já olhando o Whatsapp.

- O que diabos vc escreveu? - Questiono pegando o mesmo e já olhando o Whatsapp

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- Puta merda, Sabina! - Me levanto da cama. - O que tu tem na cabeça?

- Senso e inteligência. - Diz de uma forma engraçada. Eu apenas a encaro com raiva. - O quê? Qual o problema?

- Qual o problema? - Imito sua voz. - O problema é que eu não quero me iludir mais.

- Uhum. E o que eu escrevi tem haver com isso?

- Vc disse pra gente sair, eu e ele. Mas tipo, digamos que eu e ele vamos sair juntos, ok? Bom, seria ótimo no momento e tals, mas o problema é que eu sou apaixonada, Sabina, sou apaixonada por ele! Então pra ele seria apenas um passeio qualquer, mas pra mim seria muito mais que isso.

- Mas vc não acha que ele gosta de vc não? - Pergunta. - Pq eu acho.

- Eu já disse que não quero me iludir!

- Tá, tá, parei. Desculpa. - Ergue os braços. - Eu só tava falando o que acho e penso, S/n.

- Tá, tá bom.

Passamos mais um tempo conversando sobre outras coisas, até que recebo uma mensagem do Chris.

Passamos mais um tempo conversando sobre outras coisas, até que recebo uma mensagem do Chris

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Continua...

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