Estamos quase chegando na Inglaterra, fico olhando ela a cada estação que chegamos no trem, parece até que numca andou de trem.
Finalmente chegamos a Inglaterra, mais logo seu olhar se fechou e seu rosto não tinha mais aquele sorriso que estava no trem, eu virei para ver oque tirou a sua alegria e vi um amontoado de escravos, logo olhei pra ela frio e disse:
- Vamos escrava ande - falei autoritário.
- Sim, meu Senhor- Ela falou de cabeça baixa.
Ela é tão linda, eu não conseguia parar de olhar.
Logo chegamos em meu Palácio, ela falou:
- É enorme- Ela parecia admirada.
- Você agora é minha escrava e ficará na ala das escravas, dormirá um pequeno quarto do Palácio.
- Senhor eu não me importo, um quarto pequeno pra mim é um luxo.
Fiquei hipnotizado com suas palavras as mulheres que eu conheço numca aceitariam dormir naquele quarto, ela não precisa de nada para ser bonita, nem Baton, nem maquiagem seu rosto é perfeito sem nenhum retoque, seu corpo é esculpido é perfeito.
Logo entrei em meu quarto e Cristine entrou tirando a roupa logo a peguei a força com brutalidade e a beijei, mais eu não estava vendo Cristine sim Lisbela eu rapidamente sorri mais quando me dei conta era Cristine, eu a empurrei numca havia rejeitado nenhuma mulher, e o pior é que sentimentos são esses. Eu mandei Cristine sair do quarto, ela saiu, desconfiada e brava.
A noite chegou e eu fiquei com vontade de saber como Lisbela estava se sentindo, em um local totalmente diferente do seu. Segui o caminho da ala dos escravos e quando entrei todos os escravos me olhavam admirados e com medo, então logo meu olhar encontrou Lisbela. Eu me aproximei dela e disse autoritário e frio:
- Escrava oque achou do meu Palácio.
- Meu senhor é linda- Ela falou de cabeça baixa.
- Quero que você vá dormir e amanhã você terá muitos afazeres escrava.
- Sim senhor- Ela disse.
Logo eu me retirei, todos os escravos olhavam pra mim, estavam com medo e de cabeça baixa.
Amanheceu é eu acordei cedo e logo vi Lisbela na sala, limpando os espelhos e me aproximei e a chamei:
- Lisbela.
Isso foi um erro a chamei pelo nome- Meu subconsciente disse.
- Sim senhor- Ela falou surpresa.
- Lisbela esse não é o seu nome.
- Sim senhor esse é o meu nome- Ela disse tímida.
- Vamos comigo ao comércio, você me acompanhará " Lisbela."
- O senhor irá me vender, por favor não me venda.
- Não, irei te vender, é só para me acompanhar.
Logo saímos para o comércio e por onde passávamos todos a olhavam, as mulheres com inveja e os homens com desejo, isso me dava raiva e ódio, Eu sentia que tudo aquilo me pertencia e ninguém deveria sentir nada por ela a não ser eu.
Oque está havendo comigo.
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Lisbela Correntes do Amor
RomanceNa década de 1800 no Brasil a escravidão é horrendua, os negros são vendidos, trazidos da África para o comércio no Brasil e o ponto de venda mais famoso é São Paulo a onde tem milhares de fazendas com engenhos. Em meio a toda essa escravidão nas...