Notas: olá a todos!
Lembrando que essa história não é da minha autoria.
Infelizmente algumas pessoas não tem acesso a histórias incríveis.Espero que gostem.
Peço que interajam é importante saber as opiniões de vocês, discutir sobre os capítulos, dá motivação.
Vai ser gostoso❤Sem mais delongas
Aproveitem!MÚSCULOS QUEIMAM - CONTRAINDO-SE, ondulando. Minhas mãos ásperas, machucadas e calejadas, não sentem nada do piso de concreto quebrado e endurecido. Os nós dos dedos raspam a areia e minha mandíbula se aperta enquanto continuo as flexões. Cima baixo. Cima baixo.
Eu resmungo, o único som real que faço atualmente. Ou nos últimos anos. Afinal, os mortos não falam.
Empurro novamente, meu corpo se movendo como uma máquina lubrificada enquanto empurro para cima e depois para baixo. Minha respiração espalha poeira de concreto e sujeira no chão manchado de sangue, mas é tudo rotina. É minha eternidade agora. Aqui, nesta jaula, cercada por tijolos e barras de metal, sou uma fera acorrentada. Aqui, eu sou um demônio mal contido do mundo exterior. Levanto-me e o suor escorre pela minha testa, queimando meus olhos, mas não dou a mínima. Eu olho para cima através da barra fina no topo da minha prisão, onde posso ver uma estrela brilhando, como uma provocação de liberdade que nunca conhecerei. Afinal, já estou morto e agora estou no inferno. Acredite em mim, eu mereço. Em minha vida passada, aquela que foi tirada de mim em uma chuva de balas e sangue, eu não era um bom homem. Eu era um selvagem e um fora-da-lei um homem monstro. Eu estava com uma tripulação de homens de pensamento semelhante naquela época, mas eles, como todos os aspectos daquela vida antiga, já se foram e estão mortos há muito tempo.Ouço passos e fico imóvel. A escuridão me envolve e me cobre, e retardo minha respiração, meus ouvidos atentos aos passos que se aproximam. É o Carlos. Depois de anos no inferno, eu o conheço pelo som de seus passos ou pela maneira como ele respira. Carlos não é o pior, mas nós dois sabemos que eu arrancaria sua cabeça com minhas próprias mãos se essas barras quebrassem. Há uma pausa, mas já sei o que está por vir. Os maricas acha engraçado quando faz isso. Ele pensa que me acorda, mas eu não durmo mais. Eu espero, mas não preciso esperar muito, porque aí está. Com um estrondo, ele bate com o cassetete nas barras da porta da minha cela. Claro, ele e o resto deles apenas puxam essa merda comigo em uma gaiola como esta. Tenho mais de 2,13 metros e cento e treze quilos de músculos e selvageria. "Ei, culero2," ele gargalha.
Fico em silêncio.
Ei! Puta!"Ainda não digo nada na escuridão, e ele bate nas barras de novo, sacudindo minha gaiola. Me provocando. Para despertar a besta demônio que espreita dentro de mim. "Hola, cabrón3!" Ele gargalha novamente. "Ei, idiota!" Sua voz fica um pouco menos humorada quando ele muda para o inglês. "Ei, sua vadia," Carlos grita. "Estou falando com você.
Acorde, idiota. " Ele quer que eu reaja, mas não vou. Eles aprenderam há muito tempo do que sou capaz, e sei que por todas as suas besteiras arrogantes, Carlos está atrás da linha que alguém foi esperto o suficiente para pintar com spray no chão do lado de fora da porta da minha cela. É a linha onde meu braço pode alcançar através das barras. Miguel, um dos amigos de Carlos, ajudou-os a descobrir essa linha com minha mão em seu pescoço, há cerca de um ano. Embora aqui, para ser honesto, o tempo não tem um significado real. O tempo não importa para os mortos. Este lugar não é realmente o inferno, é claro, e não estou realmente morto. Perto dele, já que este lugar é o mais próximo do Inferno que você pode encontrar na terra dos vivos. Este inferno é um forte abandonado da Guerra Mexicana/ Americana, propriedade de um homem que Carlos e seus amigos chamariam de diabo. Mas eu conheci o demônio, e conheço bem. E neste inferno, não é Jorge Del Campo. Aqui, o diabo sou eu. Jorge é o chefe do cartel Del Campo, que é sem dúvida um dos cartéis de drogas mais sangrentos e implacáveis ao sul da fronteira com os Estados Unidos. Não importa como eu o contrariei - o dinheiro devido, a dívida que nunca será paga.
Nada da minha antiga vida importa mais. O que importa é o dia a dia desse inferno. Durma, talvez, acorde, fique com raiva.
Coma, possivelmente. Um tempo em minha cela, na caixa de sombra com meus demônios e fantasmas. E então, é hora de lutar. É por isso que estou realmente aqui. Eu sou sua besta. Seu cachorro acorrentado. Jorge tem quatro coisas com que se preocupa na vida: o dinheiro é a primeira. O poder vem em segundo lugar. E as lutas são terceiras. Em seu complexo no deserto aqui na beira do inferno, ele atrai todos os tipos para suas lutas brutais e sem barreiras - lutas até a morte, se necessário. Caras como Carlos e seus amigos vêm atrás de assentos baratos, mas são homens como Jorge que voam em jatos particulares para camarotes equipados com bares cheios, cocaína e garotas. No ringue, a morte é um mestre, e naquele ringue, eu sou a morte.
"Ei, idiota! Chupame la verga!4 Ei! Chupe meu pau!" Carlos tosse com catarro e o ouço cuspir antes de sentir que atinge a parte de trás do meu braço. Um rosnado baixo ferve em meu peito, e ele gargalha.
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KISS BANG- Lost Devils Mc 1
RomanceDiabo perdido. Selvagem implacável. Besta quebrada. Anos atrás, eu morri. Uma noite negra e uma chuva de balas roubaram a vida que eu conhecia e os irmãos que amava. Mas o céu me cuspiu de volta e acabei no inferno. "Inferno", neste caso, são os p...