✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶
Quanto tempo temos?
Explorador espacial.
✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶
Mas um dia terrestre e minha rotina se concretizava novamente, a exatos um ano atrás minha nave falhou e aterrissou em um planeta povoado, a falta de instrumentos adequados para o concerto da mesma me fez ficar 365 dias enraizado em um lugar que não me pertencia, mas não era apenas a falta de outras opções que me prenderam ali. A presença de uma garota me incentivou a esperar o tempo necessário sem a menor pressa, nunca descobri o nome daquela terrestre, então eu resolvi inventar um para me referir a ela. Nesse momento Phoenix "nasceu".
-Iby está aqui?- a voz aveludada surge entre o milharal me fazendo levantar e ficar em alertar mesmo sabendo quem era a dona da doce entonação que parecia surgir do vento- te achei- após a afirmação uma mão pálida repousa em meu ombro, me viro com uma expressão neutra.
-Phoenix- sorrio de canto após ela efetuar a mesma ação.
Estavamos no dia 234 e todo aprendizado dado pela a garota terrestre estava grudado em meu cérebro, na mão esquerda a menor carregava algo escondido em um tecido xadrez, depois de caminharmos aleatoriamente pelo milharal a garota terrestre se senta ao chão faço o mesmo para acompanha-la nos movimentos.
-o planeta é realmente grande?- Phoenix não faz questão de virar seu rosto para o meu, oque me deixa preso pelo brilho das ondas douradas refletidas pelos raios lunares.
-não tão grande quanto outros planetas, mas a massa da terra é grande o suficiente para..- sou interrompido por uma pequena risada, tombo minha cabeça para frente sobre meus joelhos sem ao menos ter noção sobre oque a garota gargalhava.
-seu tolo, a terra é realmente grande?- dessa vez seu corpo gira me fazendo avistar os olhos avelã da minha paixão terrestre.
E nesse momento eu entende a pergunta de Phoenix, entendi a clemência da garota e seu medo de utilizar as palavras específicas ou o medo de não ser suficiente apenas uma questão básica.
-a terra é realmente grande para você ficar aqui?- Phoenix refaz a pergunta deixando mais visível suas intenções com a questão, mas naquela noite eu não consegui responde-la ou melhor, eu não a quis responder.
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-pode ser a nossa maldição- a voz ecoa nas paredes de ferro da minha nave fazendo ser repetida duas vezes.
-nossa maldição?- busco o campo de visão onde Phoenix estava fitando, seu corpo pequeno e frágil era coberto por apenas um tecido fino rendado pela geradora de vida da garota terrestre, ela estava de pé próximo a janela revestida por vidro blindado, pelo canto podia enxergar a coloração vermelha convidativa, antes de sairmos eu havia me decidido a apenas trilhar oque estivesse a nossa frente, então tomei como a primeira parada Marte.
-sim- a menor confirma algo que eu não entenderia com facilidade se a explicação não chegasse rápida, era ignóbil não entender onde as palavras de Phoenix levavam.
-está implícito o que venha a ser nossa maldição, pode me explicar?- encolho meus ombros querendo me fundir com o universo, eu estava dilapidando todo encanto do sentido por trás da tal maldição.

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Posso falar que te amo?
Lãng mạn※ ·❆· ※ Viagem pelo sistema solar ※ ·❆· ※ Aqui começa nossa viagem espacial. uma vez a minha paixão terrestre me disse que eu não podia dizer que a amava, se eu não conseguisse tocar o céu. Então fui mais além, toquei todos planetas do universo, em...