𝐀 𝐒𝐢𝐩𝐡𝐨𝐧'𝐬 𝐋𝐞𝐠𝐚𝐜𝐲 • Hosie

𝑺𝒆𝒍𝒇𝒊𝒔𝒉 𝑾𝒊𝒕𝒉 𝒀𝒐𝒖

Selfish With You

Na primeira noite Hope entra no quarto.

Não é culpa dela, Jennie e Josie são 80% de seu autocontrole e nenhuma das duas estão realmente disponíveis agora.

Parada na frente do quarto onde Josie (viva, Josie estava viva, ela ainda pensava com descrença e alívio) estava isolada, ela apertou as três chaves em sua mão. O quarto não fora selado com magia, pois a morena seria capaz de absorver e eles não estavam prontos para lidar com uma Josie (ou seja lá quem ela for agora) descontrolada.

Hope não ligava, só queria ver Josie.

Estava de noite, então ela tinha que ser silenciosa, principalmente na casa onde morava. Hope girou as chaves com cuidado e abriu a porta.

O quarto estava escuro, somente com a luz da lua, a ruiva tentou usar sua visão noturna para ver melhor, seus olhos brilharam amarelos como os de um lobo. A Mikaelson mal teve tempo de reagir pois um vulto veio em sua direção.

Hope só se deu conta de que Freya estava certa quando sentiu algo grosso perfurar seu estômago pelo fim da costela, inclinado com o intuito de perfurar seu coração. Ela engasgou.

Pega desprevenida Hope tropeçou para o corredor com a ajuda de uma mão em seu ombro, a outra agarrada a enorme estaca, fincando ela na carne de seu torso; cabelos escuros caiam com o impacto obscurecendo parte do rosto da garota.

Hope olhou para a sua atacante e viu olhos castanhos que mostravam nada além de uma determinação fria, esses olhos não mostravam reconhecimento.

Essa pessoa a mataria sem pensar. Essa pessoa não era Josie no momento.

Mas ainda se parecia com ela.

Tudo aconteceu em questão de segundos, e antes que Josie pudesse fugir pelo corredor Hope lançou um pulso de magia, jogando a garota para dentro do quarto e fechando a porta.

Sangue pingava no assoalho de madeira e Hope grunhiu quando tirou a estaca improvisada de dentro de seu corpo, que começou a se curar e expelir os restos de madeira dentro de seu sistema.

"Puta merda." Sussurrou quando percebeu que a 'estaca' na verdade era o pé de uma mesinha de canto, cuja ponta fora lascada até ficar afiada e servir como arma. "Eu gostava dessa blusa."

•••

No dia seguinte, em quase todas as rondas de Hope pelo corredor da convidada, a ruiva escutou apenas choros.

Na última, uma pedaço de papel passou por baixo da porta, um bilhete.

–Me desculpe por ter te esfaqueado. Ele dizia.

•••

Davina e Lizzie iam sempre deixar uma travessa com refeições simples quando Josie estava dormindo, no terceiro dia foi a vez de Hope.

A garota dentro do quarto não estava dormindo quando Hope abrira a porta.

Ainda era cedo, a maioria dos residentes da mansão ainda estavam sonhando, mas não a garota. Hope não gostava de a chamar de Josie.

A menina cujo ainda não sabia o nome e habitava o corpo da garota que Hope gostava estava sentada na janela (que também estava trancada); sua postura era estranha no mínimo, ereta, régia, como uma pessoa nascida em berço de outro e endurou anos de aulas de etiqueta e dança, não uma adolescente do século 21.