FOR THE SAKE OF FAME

capítulo vinte e um;

sim, ainda sou viva 🤡🤡🤡 PEÇO DESCULPA MEUS NENE vou dar o melhor jeito pra conseguir trazer mais atts!

o inicio desse capitulo é o fim do outro, pra deixar mais contexto hehe

espero que ainda tenha alguem desse lado :( obrigada se sim <3<3

boa leitura!

***

— Desculpa.

— Pelo quê?

— Por te tratar como merda, por não me decidir, por te fazer esperar. Jaehyun, eu gosto mesmo, mesmo de você desse jeito e eu sei que se você me der outra chance, mesmo que eu não a mereça, eu prometo que você não vai se arrepender.

Jaehyun ficou em silêncio por um momento, processando a confissão do Kim. Então, o olhou com um pequeno sorriso.

— Wow, que direto.

Doyoung riu, fechando os olhos e apoiando sua cabeça na palma das mãos.

— Você me deixa assim.

Jaehyun andou para mais perto, então estava encarando o outro garoto, seus rostos estavam a polegadas de distância.

— Você tem sorte que eu acredito em segundas chances, Kim Dongyoung.

Foi quando sentiu os lábios do Jung contra os seus. O beijo era gentil, suave e Doyoung amou cada segundo dele. Garantiu que Jaehyun sentisse o quando ele sentia, tudo isso, enquanto aprofundava o beijo, colocando os braços ao redor do pescoço de Jaehyun, continuou movendo seus lábios contra o outro até ficarem sem fôlego. Doyoung se afastou, mantendo o contacto visual com o outro garoto.

— Deus, você não tem ideia de há quanto tempo eu queria fazer isso. — O Kim disse, assimilando o que tinha acontecido. Ele sentiu tanta falta daquele garoto.

— Acredite em mim, eu sei.

Foi reconfortante para Doyoung se deparar com o teto bege de Jaehyun assim que abriu os olhos. Ele estava agradecido por saber que a noite passada, realmente, não era uma mentira nem um sonho distorcido. Soava clichê que, em certo ponto, ele, de facto, achou que tinha imaginado tudo aquilo.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma voz rouca e pelo som de pés descalços contra a madeira dura do assoalho.

— Bom dia.

Doyoung esfregou os olhos conforme se sentava no sofá, obviamente conhecendo a voz como sendo a de Jaehyun. Ele virou-se, encontrando o seu olhar. O Jung deitava café em uma caneca enquanto andava até Kim, lhe entregando.

— Tenha cuidado para não derramar no meu sofá.

— Claro, mãe. — Ele respondeu, tomando um gole.

Jaehyun se sentou do seu lado com um sorriso no rosto, seu queixo na palma das mãos e suas pernas cruzadas conforme olhava para a mesa de madeira na frente deles.

— Então...

O Kim limpou a garganta e colocou a caneca na mesa.

— Então...

— Você está certo sobre isso? Quer dizer, pensou bem nisso? Você quer, de verdade, que aconteça algo entre nós ou está só experimentando? Porque acredite em mim quando digo que não quero perder meu tempo. — Jaehyun massajou as têmporas, fechando os olhos num suspiro.

Doyoung engoliu em seco; ele queria aquilo, escrevera tantas músicas sobre aquilo, pensou sobre tantas vezes e sonhou com isso tanto ou mais. Ele precisava disso.

— Sim. Posso te prometer, é isso que eu quero. Você e eu. Juntos. — Procurou o olhar do outro, que tinha aberto os olhos, amolecendo imediatamente diante das palavras do mais velho. — Eu nunca fiz isso, não sou uma pessoa romântica, devo esquecer algumas datas importantes e, por vezes, não vou saber o que dizer. Vou te irritar e fazer seu sangue ferver por engano, porque isso, é justamente o que eu sou, e vou esquecer de fazer tarefas domésticas que você pediu para eu fazer, assim como compras. Outras vezes, vou agir como um pirralho mimado e chorar quando não tiver mais leite na geladeira. Também vou ficar encarando você até você pedir para eu parar. Mas eu posso te assegurar, te prometer, que eu nunca quis tanto algo como eu quero isto.

Ele não sabia como tal tinha acontecido, mas seu rosto estava a centímetros do do Jung, que tinha o olhar fixado no seu.

— Você quer isso também?

Três segundos se passaram até Jaehyun esmagar seus lábios, serpenteando seus braços ao redor de Doyoung e por baixo de sua camisa, o puxando para mais perto. O de cabelos tingidos não perdeu tempo e o beijou de volta com voracidade, tentando não sorrir no meio do beijo, seus dedos dançavam nas costas do outro conforme o beijo ficava mais leito e apaixonado, seus lábios se movendo em sincronia contra o outro. Jaehyun foi o primeiro a se afastar, sem ar, se deitando no sofá.

O cômodo estava preenchido com respirações pesados e o único outro som que se podia ouvir era a música tocando suavemente vinda do quarto de Jaehyun. Tudo aquilo era perfeito e, se o Kim pudesse, ficaria ali para sempre.

O silêncio confortável foi quebrado pelo mais novo.

— Vamos, bem, ir com calma? Quer dizer, nós nem saímos de verdade há bastante tempo e as coisas mudaram para ambos.

Doyoung olhou para o lado de fora da janela na sua frente.

— É, provavelmente, é o melhor. Honestamente, eu poderia te foder aqui e agora mesmo, mas talvez te deva levar para jantar primeiro.

Jaehyun revirou os olhos conforme se sentava, se aproximando mais do outro.

— É, você deveria.

— Te levar para jantar ou te foder agora? — O de cabelos tingidos inquiriu com um sorrisinho, ainda olhar pra fora.

O Jung grunhiu, o empurrando na brincadeira.

— Me levar para jantar, seu idiota! Talvez a gente devesse ir naquele lugar que serve sushi no centro da cidade, o que você acha?

Doyoung imediatamente sorriu ao lembrar de quando os dois estavam indo para o primeiro encontro falso deles. Definitivamente, uma das coisas mais constrangedora que já aconteceu com ele.

— Ai, meu Deus! Isso foi tão ruim.

— Eu derramei... o que era? Sopa fervendo nas suas calças e peguei teu pau enquanto os paparazzi tiravam fotos. Sinceramente, impossível esquecer. — Jaehyun riu, balançando a cabeça. — Ainda não acredito que isso aconteceu.

As palavras do Jung foram seguidas por risadas de ambos. O coração do Kim estava batendo muito rápido no seu peito, ele não tinha certeza do porquê. Talvez porque estar ao redor de Jaehyun ainda o deixava nervoso. Talvez por causa dos amassos. Talvez porque as coisas se estavam encaixando finalmente para Doyoung. Talvez por causa de todos aqueles combinados.

— Vou te levar para jantar fora como teria feito se te conhecesse naquela época. Vou beijar sua mão... — O de cabelos tingidos pegou a mão do garoto, a beijando suavemente conforme o Jung revirava os olhos, sorrindo. — Então, eu vou te dizer que reservei uma mesa do melhor restaurante de Seul. Vou fazer tudo para te impressionar como se nós não nos conhecêssemos. Depois, vou te levar para o meu iate, e te oferecer o melhor vinho que poderia encontrar, encerrando a noite perfeitamente com uma sessão de amassos apaixonados e intensos. — Doyoung franziu os lábios em direção a Jaehyun, que gargalhava e o empurrou, brincalhão.

— Doido.

— Por você? Sempre.