• Kim Namjoom •
Nossas taças de vinho brindaram uma vez assim que nos foi servido o líquido avermelhado.
Não conseguia parar de olhar o quão linda era Minji, o quão gentil ela era, tão inteligente e divertida.
Parecia brincadeira quando eu me lembrava que aquela aliança prata em seu dedo anelar havia sido eu que teria colocado.
Seus lábios estavam juntos e seus olhos concentrados no que o cozinheiro a nossa frente, atrás da bancada preparava.
Ela apoiava seu rosto em sua mão direita, suas orbes castanhas quase negras brilhavam enquanto olhava toda a decoração daquele lugar.
A morena com toda certeza deveria estar pensando que em 6 meses ela poderia finalmente ser tão boa quanto o designer deste lugar.
Alguns minutos mais tarde, nosso prato principal finalmente tinha chegado a nossos olhos, Gopchang.
Eu e Minji conversamos bastante sobre coisas aleatórias, que eu nem me recordo quando que havíamos chegado aquele assunto.
E no final do prato estávamos discutindo sobre religiões, mesmo que eu fosse ateu, era ótimo ouvir suas teorias sobre a vida e a morte.
Oh era a garota que acreditava em sereias, em alienígenas e em fadas, e seu argumento era se nunca existiram, como criaram suas e imagens, como eles agem e porque fazem o que fazem?
E depois daquela discussão eu descobri que era exatamente com ela que eu deveria subir em um altar.
– Qual seria a graça nisso?
–- Eu não sei, talvez a gente só tenha essa vida e depois dormimos eternamente para todo o sempre -– Eu disse para a garota de vestido preto que bebeu um gole de seu vinho e sorriu ladino para mim
-– Eu não consigo acreditar nisso,qual seria a graça? Você poder amar só uma vez, morrer só uma vez,doer apenas uma vez –- ela disse olhando em meus olhos, com sua cabeça jogada pra o lado deixando expostos seu pescoço e cravícula –- Se não existisse reencarnação,nenhum espírita teria tanta história para contar
Meu Deus,ela tem argumento pra tudo...
–- Faz sentido –- eu disse pensando por esse lado,faz muito sentido - Ou eles tem uma criatividade muito forte e ampla, para tantas histórias diferentes
Ela começou a rir e então levantou sua taça com o líquido vermelho e disse brinde, assim engolindo outro gole da bebida alcoólica.
Segurei sua mão, e finalmente havia chegado a parte que eu mais estava esperando, contar a loucura que iríamos fazer.
-– Você confia em mim?
Ela deixou a taça encima da mesa e segurou a palma da minha mão, sorriu e acenou que sim.
-– Sim, confio sim
Puxei do bolso da calça social as duas passagens para Marselha e as coloquei em frente ao seus olhos.
Suas sombrancelha se contraíram em símbolo de dúvida, e assim que leu todas as letras daquele pequeno papel, ela me encarou com a boca aberta.
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Design of Your Tattoos | KNJ |
Fanfiction[...]Ela gemendo era o mesmo que música clássica para meus ouvidos,poderia ouvir por oito horas seguidas que não me enjoaria[...] O seu corpo era uma poesia italiana sem nenhum erro de gramática.Eu me perderia em cada entre linha de seu corpo e de s...