Lembranças, passado e telefonema.

649 54 75
                                    

Oii hehe
Mozis eu apaguei alguns capítulos  pq eu não estava nada feliz com o andar da história
Mas agora eu estou me organizando melhor e espero alcançar o que desejo em INTENSAMENTE.
E peço que vocês comentem bastante p eu saber o que estão achando e votem muito pra ajudar a titia. 💛

Boa leitura!

•.        •.        •.          •.      •.           •.

ZULEMA POINT OF VIEW

O whisky descia queimando a minha garganta esquentando todo o meu corpo, não precisava de muitas doses já que ficar bebada e perder o controle não era nem um pouco interessante ao meu ver, ainda mais quando se está com os seus "sócios" homens que torcem para te ver cair. Ficar lenta não era uma opção.
Minha visão estava focada em tudo o que acontecia naquela cobertura no centro de Madrid, era mais uma reunião da nossa organização e sempre que havia uma no final envolvia muitas mulheres, bebidas e drogas. 

Um cenário comum para mim, sempre que A Organização se juntava era assim; algumas horas na mesa gigante que há no segundo andar desta cobertura investindo e discutindo maneiras em que possamos ganhar ainda mais dinheiro e depois uma pequena farra para gastar alguns milhões lucrados.
Nossa Organização era uma das mais poderosas da Europa e Ásia, responsável por distribuir carregamento de drogas e algumas coisas a mais que não fogem desse meio.

-Como andam as coisas Zahir? -Ouvi uma voz masculina ao meu lado, levantei o rosto para ver quem era e segurei a cara de desgosto ao reconhecer o dono da voz.

Era Kalil, da mesma proporção em que era rico era um completo filho da puta. Talvez a sua falta de moral foi o que o fez ficar milionário e poderoso com fortes influências ao redor do mundo.
Porém, não éramos nada próximos ou com intenções amigáveis um para com o outro, sua cara me trazia lembranças amargas e sentimentos que faziam minhas mãos coçarem e a minha mente ficar nublada.
Quão audacioso da sua parte vir dirigir a palavra a mim depois de tudo o que ocorreu?

-Olha quem resolveu dar as caras depois de quase uma década. -Beberiquei meu whisky olhando para frente, não queria prolongar qualquer conversa. Mas confesso que fiquei surpresa ao vê-lo depois de quase dez anos, desde aquela noite para ser mais exata.

De sua boca saiu uma risada sarcástica, observei pelo canto do olho ele ajeitar sua postura e enfiar a mão direita no bolso do terno. Discretamente passei a mão pela coxa, a abertura do meu vestido me permitiu sentir a arma no coldre, o olhei no fundo dos olhos, sabia muito bem o que ele estava tocando dentro do bolso.

-Espero que tenha curado a amargura que há em você a respeito de mim. -Seu tom de voz carregado de ironia e seu olhar com más intenções.

Amargura não, mas raiva. Há uma parte minha em que ele arrancou com unhas e dentes sem pestanejar, e que cedo ou tarde eu arrancaria de uma maneira muito mais cruel.

-Nunca houve amargura. -O respondi.

-Vindo de você me deixa surpreso, já que faz questão de cobrar cada um que cruza de maneira errada o seu caminho.

-E cedo ou tarde todos eles recebem o que merece. -afirmei.

Em meus desejos mais escuros há o seus olhos amedrontados me pedindo misericórdia em quanto eu agarro seu pescoço até o último resquício de vida. E eu ao olhar para seus olhos só imaginei isso, desejei esse momento mais que tudo. Controlei minhas mãos para não apertar demais o copo.

-Creio que já se passou muito tempo, quase dez anos, não é Zahir? Fico com o mais tarde.

Dessa vez foi a minha vez de rir mas em alto e bom tom.

INTENSAMENTE.Onde histórias criam vida. Descubra agora