Capítulo 1 : Estudante Estrangeira.

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   Em uma montanha sob o luar de uma lua cheia se ouve o assovio do vento, o barulho do rio passando e o passar de pequenos animais noturnos.
   Essa noite calma foi quebrada com um uivo de um lobo, que causou um pouco de agitação na montanha.
   Na manhã seguinte, em uma bela casa de uma área remota da cidade, eu acordo nessa manhã, com um amargo olhar no rosto.
   E penso comigo mesmo *será que vou conseguir controlar isso direito? Tomará que eu não faça nada de mau para os outros.*
   Eu um jovem que mal tinha feito 15 anos, chamado Kazuki Sasaki, descobri algo que mudou minha vida.
   Na manhã de meu aniversário de 15 anos meu corpo mudou, minha visão foi muito melhorada, minha força física aumentada, meu corpo mais leve e meu paladar aumentado.
   Assim que aconteceu isso, comecei a sentir cada vez mais fome, até que algo saiu do controle.
   Acordei uma noite com muita dor de cabeça e meu corpo começou a mudar, garras cresceram, meu olhos mudaram, meu nariz ficou mais sensível, as orelhas ficaram pontiaguda, e tudo se apagou.
   Quando acordei estava na minha cama como se nada tivesse acontecido, mas eu sei que aquilo era real, pois na minha boca ainda tinha um gosto horrível de sangue.
   E agora, luto para não sair do controle dessa besta sanguinária, mas ainda sim é muito difícil.
   Já faz 3 meses e sinto como se eu tivesse começado a ter consciência dessa coisa e escondo esse segredo de todos.
   Mas ainda tenho uma vida, indo para escola, vendo meu colegas e vivendo com minha família.
   E agora é hora de ir a escola, me levanto da cama do quarto bem minimalista e começo a arrumar minhas coisas para escola.
   Minha mãe Yuki Sasaki sempre prepara meu café da manhã antes de ir para escola, porém hoje ela teve que ir trabalhar mais cedo.
   Vive nessa casa, minha mãe, minha irmã e eu, por conta de nosso falecido pai, minha mãe as vezes não come em casa por causa do trabalho.
   Então depois de arrumar o café da manhã, fui acordar minha irmã.
   *Como imaginei ainda está dormindo, parece que não posso pegar leve.*
   - Ei, acorda! O café tá pronto. - falei uma vez antes para  acordar ela.
   Como ainda estava dormindo, eu peguei os livros dela e fui abri a janela, com isso peguei a cama com ela em cima e virei.
   - Agh - ela gemeu assim que caiu.
   Acho que por causa que exagerei na força, ela caiu de cara no chão.
   Assim que ela me vê, ela começa a me encarar com uma expressão séria e pergunta:
   - Desde quando vc ficou tão forte?, Você tá fazendo acadêmia? - ela perguntou com um sorriso malicioso no rosto.
   Eu desvio o olhar e falo: - O café tá pronto, se arruma logo. - mudo após o episódio  rapidamente o assunto  volta para mesa.
   Essa é minha irmã Kaori Sasaki ela é 2 anos mais velha que eu, no 3° ano do ensino médio.
   A escola já começou faz 3 meses, não tenho nenhuma meta para o futuro, só espero não machucar ninguém com essa coisa dentro de mim.
   Nós comemos a comida rapidamente e nos preparamos para sair.
   Hoje, um dia normal, como sempre pegando o metrô para ir para escola, pois ela é um pouco afastada, minha irmã vai comigo. ela estava me olhando.
   Perguntei para ela: - Tem algo no meu rosto? Para vc me olhar desse jeito? -
   Com isso ela responde: - Você tá mais forte esses dias. - com isso ela da uma risada maliciosa e fala - Será que o irmãozinho tá apaixonado por alguém? Fufu -
   Olho para ela e penso em uma desculpa - Não é isso, só quero ter um corpo mais saudável - falo enquanto mantenho uma expressão calma.
   Eu penso *está ficando cada vez mais aparente as consequências da transformação, melhor tomar cuidado*
   Quando o metrô para e as pessoas descem na estação, vi duas pessoas correndo, quando eles passaram na minha frente, senti um forte cheiro de sangue.
   Com isso meu dentes começaram a crescer, fechei a boca com a mão as pressas.
   Nisso eu corri no banheiro da estação e minha irmã atrás de mim olhou eu indo com um rosto preocupada e disse:
   - Ei, onde vc vai? - ela tentou me seguir, mas viu que entrei no banheiro parou, olhando para porta surgiu ainda mais preocupação em seu rosto.
   Dentro do banheiro olhei para o espelho e vi que estava começando a crescer pelo nós braços e rosto.
   Comecei a respirar até me acalmar olhando para o espelho novamente, vi as presas e o pelo se retrair e me acalmei.
   Saindo do banheiro vi minha irmã esperando na porta, ainda com um pouco de preocupação no rosto ela sorri levemente e pergunta - Você está bem? Se não tiver pode ficar em casa, não tem problema. -
   Vendo o qual preocupada deixei ela com um olhar de culpa eu sorriu e falo - Tudo bem, não é nada para se preocupar, vamos ou iremos nós atrasar para escola. -
   Ela viu isso e não o presionou mais e seguiu o caminho para escola com um clima pesado, chegando perto da escola ela foi com suas colegas até sua sala.
   Eu seguindo o caminho até minha sala quando ele encontrou seu amigo de infância Katsu Sato, uma pessoa bem perigosa com uma aparência dócil, um bom amigo por ser bem honesto.
   Ele não é tão alto e é um pouco gordo, porém ele é bem habilidoso em artes marciais, nós conhecemos quando crianças, antes daquela tragédia.
   - Ei, Kazuki hoje você parece mais pálido do que o normal, aconteceu alguma coisa? - perguntou Sato enquanto eu me sentava em meu lugar.
   Respondo ele com um leve sorriso inesprexivo no rosto - Não é nada que atrapalharia meu dia, pode ficar tranquilo. -
   Sato se aproxima e começa a me inspecionar com os olhos e fala - Desde quando você criou tantos músculos? Fufu - ele riu para mim e pensou *Será que esse anti-social encontrou alguém para gostar?*
   Mas antes dele falar algo eu disse - Não é nada disso, - suspiro - Por que todo mundo acha isso? - tentei usar a mesma desculpa que usei com minha irmã e pensei *Esses dois são farinha do mesmo saco*
   Mas quem teria pensado que esse gordo é tão esperto, ele me encarou com uma expressão desconfiada e disse - Então, oq seria? Você aprendeu artes marciais? Se é isso posso te ensinar, mas sempre tem um custo.
   - Não, não vou fazer isso Sato. - respondi firmemente e disse - Ela não aceitaria a menos que você fosse pessoalmente, além disso, você não faz o tipo dela. -
   - Maldito, nem pedi ainda como você pode ser assim tão frio. - o gordo respondeu com um pouco de vergonha e raiva no rosto.
   Nesse situação comecei a rir da cara dele e disse - Então o que é? - perguntei com desdém no rosto.
   Ele não disse nada e olhou para o lado dizendo - Nada, esquece. - depois disso ele voltou a seu lugar, quando o professor apareceu na porta.
   Ele entra e uma pessoas segue-o para dentro da sala, assim eu vejo essa pessoas começa a despertar uma fúria quase incontrolável em seu coração.
   Ela era uma das pessoas do metrô q estava cheirando a sangue, quando ele quase perdeu o controle.
   Essa pessoa tinha algo diferente das outras, esse sangue que ela cheirava era muito impuro, horrível para ele.
   Dos olhos dele já dava para perceber que essa besta no corpo dele tinha uma enorme inimizade com isso.
   Assim que os olhos dos dois se encontram, uma enorme sede de sangue desperta da besta dentro dele.
   Presas começam a crescer, mesmo com a resistência do Kazuki ainda é difícil.
   Ele abaixa a cabeça e começa a respirar lentamente até se acalmar, quando ele olha para ela de novo ela estava apresentando o seu nome.
   - Olá! Meu nome é Evelyn Backer estou ansiosa para fazer amigo, por favor cuidem de mim. - ela disse.
   Quando ela terminou sua apresentação o professor ele disse - Sala por favor, cuidem bem dela. - em seguida ele disse a ela - Por favor sente naquela carteira no fundo ao lado de Kazuki -.
   Vendo ela se aproximar desviei o olhar para evitar despertar aquela coisa dentro de mim, porém nem tudo é de acordo com o que se quer.
   Com a aproximação dela, o cheiro ficava mais forte agitando o meu interior, mas quando olhei para ela eu esqueci dessa besta.
   Ela parecia uma boneca de olhos claros e cabelo loiro e também com uma estatura baixa, porem o cheiro de sangue estragava toda sua beleza.
   Quando ela sentou ao meu lado, ela tentou me cumprimentar e disse - Olá, meu nome e Evelyn Backer espero que nós demos bem. - mas eu ignorei ela.
   Vendo que estava sendo ignorada ela murmura - Lobo, idiota - e volta ao seu lugar.
   Ela disse muito baixo, mas como escaparia da super audição do Kazuki, nisso ele encarou ela e rosnou baixo e não conseguia esconder as presas.
   Ela viu isso e ignorou, o tempo passou rápido e chegou o intervalo, a Evelyn saiu de perto de Kazuki e Sato chegou a sua mesa.
   Ele disse a Kazuki - Ei, você conhece ela? Vocês parecem que se conhecem, será que é por isso q você tá fortinho assim? - perguntou Sato com uma expressão sem vergonha.
   Com uma expressão irritada respondo - Como eu vou conhecer alguém tão imundo assim? - abaixo a cabeça e deito na mesa.
   - Recomendo você não tentar ser colega de alguém como ela. - falo com uma expressão séria.
    - Para que se preocupar assim com isso? - Sato responde com uma expressão confusa.
   - Tá, chega vamos comer, o que você trouxe para você hoje? - perguntei a Sato.
   - Nada, pretendia comer no refeitório, por que não vem junto? - falou Sato enquanto balançava o dinheiro na mão.
   - Não, eu trouxe minha comida, trouxe muita não sei se vou comer tudo, por que não vem comer comigo? - falo a Sato.
   - Você tem o suficiente para nós dois? - perguntou Sato com uma expressão de dúvida.
   - Relaxa, sei que você precisa bastante desse dinheiro para outra coisa, então só me acompanha aqui - respondi.
   - Tudo bem, então não vou me segurar - depois que Sato disse isso, abro minha volta e tiro 3 marmita pronta.
   Sato respira fundo - Uauu, desde quando você come tudo isso? - perguntou Sato com um rosto surpreso.
   Os dois terminaram de comer, o intervalo  acabou e a aula recomeça, e aquele cheiro volta.
   As aula acabaram, a irmã de Kazuki avisa q vai sair com as amigas depois da escola e disse para ele ir sozinho.
   Então acompanho Sato até a casa que ele mora, quando chegamos lá nós despedimos e vou direto para casa.
   No caminho para casa eu ouço um grito em um beco próximo, ignorando o grito continuo indo para casa, porém ouço uma voz familiar.
   E vou correndo para o beco, quando chego lá vejo o chão cheio de sangue e estava lotado de corpos dentro desse beco quando ouço - Olá, lobo idiota -.

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