único

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O vento um pouco forte que soprava do lado de fora do meu quarto fazia, vez ou outra, barulho na porta de vidro que levava à sacada, eu não me importava com aquilo, minha concentração ia toda para a heroína em meu colo.

Ladybug havia entrado pela sacada do meu apartamento tão sorrateira quanto uma brisa de verão, tomou depressa o espaço em meu colo que estava sendo ocupado antes pela guitarra e nem precisou de trabalho para me convencer à mimá-la, já que eu já fazia isso naturalmente sem hesitar.

Agora que ela estava sentada em meu colo e minhas mãos estavam ocupadas massageando seus ombros enquanto ela reclamava baixo sobre o trabalho que tinha que fazer e as provas da faculdade que tinha que estudar.

Seus lamentos só eram interrompidos quando eu me aproximava mais e depositava alguns beijos suaves em seu pescoço semi-exposto, vendo sua pele se arrepiar imediatamente, mas eu fingia que não notava isso, nem o barulho que ela fazia vez ou outra, era divertido deixá-la impaciente naquelas situações.

— Luka... — Ela falou depois de algum tempo, interrompendo subitamente o assunto que ela mesma havia trazido, sua voz estava arrastada enquanto deitava a cabeça de vez em meu peito, deixando o pescoço ainda mais exposto.

Sua mão direita aproveitou a facilidade para segurar a minha e levá-la de seu ombro ao seu seio, ouvi ela arfar apenas com o toque suave que minha mão teve no local.

— Calma, minibug... — Falei, mas não tirei a mão do local, em vez disso, apertei suavemente o seio dela e distribuí alguns beijos em seu pescoço exposto antes de sussurrar em seu ouvido: — Você sabe que eu acho muito importante ser paciente. Nós dois temos tempo, e eu quero aproveitar você o máximo que eu puder. — Eu falei pausadamente, parando apenas para dar mais um beijo em seu pescoço e ouvir seus suspiros suaves entre minhas falas.

Continuei acariciando sem pressa seu seio direito enquanto minha mão livre deslizava devagar por seu braço esquerdo, entrelaçando a mão dela na minha, eu sentia que ela apertava minha mão vez ou outra enquanto eu continuava com os beijos e carícias e, toda vez que eu a apertava um pouco mais ou intensificava os beijos, sentia a mão dela apertando mais a minha, acompanhado pelos barulhos cada vez mais altos que ela fazia.

Senti seu rosto se inclinar e seus olhos caírem sobre minha boca, fiz o mesmo, encarando a boca da garota já entreaberta antes de beijá-la com intensidade, senti seu peito subindo e descendo enquanto sua respiração ficava cada vez mais defasada.

Ainda durante o beijo, minha mão direita desceu do seu seio para sua barriga e depois mais abaixo ainda, mesmo através do uniforme senti que ela já estava molhada, e quando eu coloquei um pouco de pressão com os dedos, ela interrompeu o beijo imediatamente para soltar um suspiro alto que ela parecia não conseguir mais segurar.

— Faz de novo... — Ela pediu um sussurro, encarando minha boca novamente.

— Pra quê a pressa, pequena? — Subi minha mão novamente, voltando para seu seio.

Minha outra mão soltou a mão da garota, agora seus dois seios estavam encaixados em minhas palmas, e enquanto uma mão apenas massageava seu seio esquerdo, com a outra eu concentrava meu indicador e meu polegar no bico, segurando e apertando com uma leveza que eu percebia ser torturante para ela.

Ela voltou a deitar a cabeça em meio peito e assim eu me inclinei para observar melhor, ela estava com olhos fechados e a boca entreaberta, parecia concentrada no que estava sentindo, suas mãos estavam ao lado do corpo e se mexiam devagar, pareciam acompanhar os movimentos das minhas, seus pés se contorciam e suas pernas pareciam querer se aproximar mais, como se fosse possível.

— Destransforma. — Pedi sussurrando em seu ouvido, ao que ela abriu os olhos um pouco atordoada, pois eu havia parado tudo que fazia para deixar os braços dela totalmente livres.

paciência (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora