Ana aparece e derruba os comprimidos, e me abraça com força.
-Lucy nunca mais pense em fazer uma coisa dessas!-diz ela
-Ana, é a única forma, não tem outro jeito.- eu falo
-Sempre à outro jeito, Lucy eu te amo, e nunca imaginaría minha vida sem você, preciso de você, e não só eu, mas também seu pai, sua madrasta, toda a sua família e várias outras pessoas também; Não pense que você não é importante por que você é!
chorei e à abracei com toda a minha força; Eu percebi que não era pela minha aparência que Ana se importava comigo, ela nem ligava para o meu peso ou qualquer outra coisa, ela via meu caráter e gostava de mim por eu ser quem sou.
No dia seguinte meu pai me levou ao médico e ele disse que eu estava com anorexia, e que precisava fazer vários tratamentos e ser internada em um hospital de reabilitação.
Passei dois meses e meio internada, e valeu a pena, pois ao voltar para casa, não me sentia gorda e nem me importava mais com meu peso, comia o tanto que quisesse, sem se importar se iria engordar uns quilinhos a mais.
continua...