Porra, a gente se ama

1.1K 65 47
                                    

O seu pai me odeia

E o mundo odeia o nosso amor

Te ver na madrugada

Tem um gostinho de pavor

Willie sabe que os pais de Alex o odeiam, que proibiram o loiro de vê-lo e que fizeram de tudo para afastá-los. Afinal, Alexander Joyner era um perfeito garoto católico que cantava no coral da igreja e tinha uma boa garota católica que esperava para casar com ele no momento em que fosse legalmente permitido, e William Stewart era um skatista tatuado de cabelo comprido e índole questionável, que invadia prédios abandonados e gritava em museus. No fundo eles eram um par perfeito, e Willie sabia disso, sentia no doce dos lábios rosados e no queimar de sua pele quando se encostavam, nas marcas vermelhas que deixava nas coxas de Alex e nas promessas sussurradas ao pé do ouvido, no jeito como tinha que se segurar para não gritar…

Os pais de Alex o odeiam com todas suas forças, mas não é culpa de Willie que o filho deles tem os olhos mais azuis e o sorriso mais bonito depois de beijá-lo. Então quando o sr. e a sra. Joyner saem de casa para o plantão da madrugada no hospital, William entra pela janela do quarto do namorado, sendo recebido com beijos felizes e abraços calorosos.

— Senti sua falta.

Willie sussurra contra o pescoço do garoto, seus braços se apertando ao redor do tronco de Alex com força, ouvindo um suspiro aliviado do loiro, seguido de uma risada.

— Foi só uma semana.

Alex se afasta um pouco, suas mãos abraçando a cintura do garoto mais baixo com carinho. Tudo em Alex era resumido em carinho, seu tom de voz, seu olhar, seu toque, tudo contrastava tanto com Willie, era doce; o loiro coloca uma mecha do cabelo do skatista atrás de sua orelha, e se inclina para beijar a ponta de seu nariz, William murmura enfiando a cabeça no peito do garoto, o abraçando com força.

— Muito tempo sem você.

Eles dão risadinhas, e então um beijo lento e cálido ocupa suas bocas. Willie tenta manter a calma, mas seu coração bate forte contra a caixa torácica e os puxões de Alex em seu cabelo não estão ajudando em nada, ele aperta e puxa a cintura do garoto em retaliação, apertando seus quadris um contra o outro e fazendo o outro sorrir contra seus lábios, ele usava somente seu pijama de algodão, o que facilitava muito as coisas para William.

Willie beija a mandíbula do garoto, mordendo fracamente em seguida, doendo um pouco mas não o suficiente para marcar, ao mesmo tempo ele o empurra para trás, na direção da cama de casal de Alex, o deixando cair suavemente sob os lençóis. Tudo no quarto de Alexander era dolorosamente sem personalidade, nada ali refletia o verdadeiro Alex, mas tê-lo deitado à sua frente, se ajeitando entre os travesseiros era uma visão em tanto, não importava o local.

As bochechas do baterista estão vermelhas e ele parece realmente tímido, como se não tivesse feito coisas muito piores em locais ainda mais inapropriados. Ele ri baixinho, avançando na direção de Alex enquanto se livra da própria jaqueta e camisa, o vento frio entrando pela janela aberta faz sua pele arrepiar mas quando está em cima do loiro, tudo que consegue sentir é calor. Alex é quem o puxa em sua direção, seus lábios se chocam sem delicadeza dessa vez, mas tão lentamente quando da última, William deixa sua mão vagar, subindo pela camiseta grande que escondia os músculos bonitos, apertando o quadril e a cintura, levantando o tecido inútil até tirá-lo do corpo do namorado.

Lindo Demais | willexOnde histórias criam vida. Descubra agora