+ Taekook ||
Kim Taehyung é o pai de uma menininha maravilhosa com deficiência auditiva, que após ser largado pela sua esposa, que alegava não poder cuidar de uma criança deformada. O mesmo se fecha para o amor, criando uma muralha entre ele e sua...
Essa é uma adaptação de uma história que eu particularmente amei ler e decidi adaptar para os nossos taekook.
Porém,a fanfic é hétero kkk darei o meu máximo para conseguir adaptar ela para um casal homossexual. Se vocês estiverem lendo,então é porque eu provavelmente consegui kkk.
Só para deixar claro,o Jungkook é assumidamente Gay e bastante amigo de Jennie (irmã do Tae) E o nosso TaeTae,é Bissexual,porém tinha preferência em Mulheres..o que pode mudar hihi.
Espero que vocês possam dar muito amor a essa história pois ela é linda!
Comentem muito e deem a estrelinha.
xoxo,mari.
*Fonte comum escrita entre asteriscos* = Linguagem de sinais
"Fonte comum" = Conversa falada.
"Fonte em itálico" = Conversa enquanto faz sinais.
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Taehyung Pov
Agosto de 2010
Enquanto eu levava Huna para o carro, não pude deixar de suspirar em frustração. Mais um jantar em família, e mais um discurso imposto em mim.
"Tae, você precisa se abrir mais. Não dá pra ficar no seu mundinho pra sempre. Não é saudável. Nós só queremos sua felicidade. Já faz quatro anos."
O mesmo discurso todas as vezes.
Quatro anos desde o quê?
Quatro anos desde que minha filha fez 1 ano e sua mãe a abandonou. Desistindo, dizendo que não podia conviver com uma filha deformada.
Depois que ela disse isso da minha menina, eu abri a porta pra vadia. Mostrei o caminho da rua. Fora da minha vida.
Da nossa vida.
Papéis foram assinados, seu anel de noivado devolvido, e é isso aí.
e de repente, virei um pai solteiro aos vinte e quatro anos. Pai de uma menininha maravilhosa que não pode me ouvir. Não ouve quando eu digo o quanto a amo.
Quando descobrimos que Gul-mi estava grávida, eu... surtei.
Eu tinha acabado de começar no meu novo emprego, depois de estudar música por cinco anos. Irônico, eu sei.
Música sempre foi uma parte enorme da minha vida, e daí uma filha que é surda. Mas não me ressinto. Eu amo aquela menina com todo o meu ser, e ela é realmente perfeita do jeitinho que é.
Mas enfim, eu surtei quando descobri que Gul-mi estava grávida. Em parte porque eu não estava pronto para ser pai.
E por outro lado porque eu e Gul-mi não éramos... compatíveis. Eu sei que nos amamos por um período, mas não era sério. E era mútuo. Era passageiro.
A gente se conheceu em Yonsei University; ela queria ser uma cantora, e eu queria compor música.
Mas eu encarei minha responsabilidade, a pedi em casamento, e quando a barriga de Gul-mi começou a aparecer, eu estava totalmente envolvido.
Até desejando ser pai dessa criança. E nós demos um jeito. Eu consegui uma grana boa escrevendo jingles, e na época tudo estava perfeito. Gul-mi no entanto... não estava entusiasmada. Mas ela foi "levando".
Kim Huna nasceu no dia 30 de Dezembro, o dia que eu fiz vinte e três anos... e logo, Gul-mi não estava mais "levando".
Descobrimos que nossa filha era surda.
Todos nós ficamos arrasados, claro, mas Gul-mi estava horrorizada. E demorou um ano pra ela dizer "chega".
Eu não ligo a mínima por mim, mas eu fiquei enojado com o seu comportamento para com o anjo a quem ela deu à luz.
Já foi tarde, vaca.
Graças à minha irmã Jennie, e à minha mãe, ela tem representantes do sexo feminino na sua vida.
Mulheres que sabem como reagir quando Huna fica aos berros porque o Papai não sabe fazer tranças em seus cabelos.
É, eu preciso da jennie e da minha mãe tanto quanto a Huna precisa.
Mas de uma forma ou outra, eu diria que a minha vida é boa. Sei lá.
Eu amo o emprego em que estou há dois anos compondo músicas para shows da Broadway.
Eu moro com minha menina num bom apartamento que fica literalmente há cinco minutos do meu trabalho.
E com uma vista do Lotte World, a localização não poderia ser melhor.
A pedra no meu sapato é o discurso insistente de minha mãe sobre um novo amor.
É, besteirol como esse.
Eu não ligo a mínima pra isso. As mulheres não existem pra mim, e tem sido assim nos últimos anos.
Apesar de eu ser Bi,foram sempre as Mulheres que me chamavam mais atenção,mas isso não muda o fato de que vez em quando eu tinha interesse em alguns Homens, e já até cheguei a ficar com eles algumas vezes,mas nada sério.
Depois que Gul-mi foi embora e se mudou para Daegu, eu tentei namorar algumas vezes, mas sempre acabou mal.
Sempre que trazia alguém pra casa para apresentar à Huna é que dava tudo errado.
A namorada ou ficante ou qualquer outra coisa começava a pisar em ovos ao lidar com Huna, e a gente ia se afastando - não importa quantas vezes eu dizia "relaxa!".
Porque minha menina não só é inteligente, como também é super fácil de lidar, e você não precisa da linguagem de sinais para coisas simples.
Mas sim, eles se afastam, o que faz com que minha garotinha passe a acreditar que as pessoas não gostam dela.
Eu terminei essas merdas de relacionamentos na mesma hora, porque ninguém é mais importante do que a Huna.
Não importa, eu estou bem sem mulher. Sem Homem. Companhia. Alguém com quem dividir as coisas.
Não preciso.
Não mesmo.
Com vinte e oito anos, eu estou indo muito bem sozinho.