capitulo 3 - As verdades do espelho

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S/n este é o espelho de Osejed (mirror of erised) ele mostra o mais profundo e mais desesperado desejo do nosso coração.

– Uau quem inventou isto era um génio. – digo espantada.

– Pois, o que é que tu viste?

– uh ... uhm ... eu ...

– tu? diz lá o que é que viste.

– Euvi-teati – falo bastante rápido á espera que ele não entenda.

– A mim? – bolas, ele ouviu – uau estou impressionado, não sabia que me desejavas assim tanto – diz a rir-se.

– Não te rias de mim – digo emburrada e envergonhada – E tu senhor espertinho, vês o que?

Ele vai para a frente do espelho enquanto revira os olhos mas assim que se encara parece assustado.

– Draco estás bem? o que é que vês no espelho?

– Eu estou bem.

– E o espelho?

– Eu vejo ... hum ... vejo ... eu e a Pansy com filhos – ele esta a mentir, eu conheço-o bem demais, ele nunca gagueja.

– Estás a mentir. – digo simples.

– O que? – pergunta indignado.

– Não é isso que tu vês, estás a mentir, eu conheço-te bem demais, não me podes mentir. O que é que realmente vês no espelho? – tenho medo de que ele se veja como o pai, que no fundo ele realmente deseje ser uma pessoa má.

– Eu vejo ... vejo-me a mim, um menino parecido comigo que parece ter uns 5 anos e ... vejo-te a ti. – oh shit não pensei nunca, nem em um milhão de anos que isto fosse acontecer.

– Espera. Tu vês-me a mim?

– Sim eu vejo-te a ti – grita, assustando-me um pouco – desculpa.

– Porque é que tu me vês a mim? Tu namoras com a Pansy e disseste que a amavas.

– Eu nunca disse que amava a Pansy – ele parece em conflito consigo mesmo, como se não soubesse se me há de contar ou não.

– Estou confusa agora. Tu namoras com a Pansy mas não a amas? – este rapaz é difícil de entender.

– Mano claro que eu não amo a Pansy, ela não é o tipo de rapariga que eu gosto, e é chata demais. O meu pai obrigou-me a namorar com ela, é uma Slytherin, sangue-puro é o que ele mais quer, mas eu estou apaixonado por uma Hufflepuff linda e esperta, ás vezes meio casmurra, mas para o meu pai ela é uma praga que não devia nem existir já que é uma muggle.

– Espera ai, tu estás a falar de mim? – disse apontando para mim mesma.

– Claro que é de ti bobinha, quem mais seria? – ele ri-se, na minha cara.

– Sei la podia ser qualquer pessoa.

– Não podia não, tu és única – ele diz a aproximar-se de mim.

Assim que ele está bastante próximo de mim eu coro e baixo a cabeça, mas ele põe a mão no meu queixo e levanta-ma obrigando-me a olhar para ele.

Ele está a intercalar o seu olhar entre os meus olhos e lábios, o que me faz morde-los.

– Não mordas os lábios isso faz com que o meu autocontrole se esvaia – ele diz em um sussurro – Foda-se eu não aguento mais.

E logo me beijou, um beijo calmo mas que transmitia tudo o que estávamos a sentir, sobretudo o amor que sentia-mos um pelo outro. Eu já estava a ficar sem ar e o Draco separou os nossos lábios dando vários selinhos.

Amortentia - Draco Malfoy X S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora