Salvar o dia

capítulo único- salvar o dia

Essa fic foi feita pro dias das mães desse ano, eu amo essa família

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A pequena loira de olhos azuis acordara cedo pela primeira vez desde o Natal. O dia era especial, mais do que especial, épico.

Emma Agreste desceu as escadas da mansão, pé antes pé para não acordar ninguém da casa. Mas quando chegou à cozinha, com a intenção de fazer um café da manhã para a mãe, encontrou seu pai, Adrien Agreste, já mexendo no fogão. O loiro vestia uma calça de pijama e uma blusa de frio, os cabelos loiros bagunçados e uns fios caiam bem sua testa.

— Eu que ia fazer o café da mamã, papa! — resmungou, indo até o pai, com um bico armado e os branços cruzados.

Adrien olhou na direção da filha. Naquele momento, ainda mais do que em qualquer outro, ela parecia-se com a mãe, ao contrário de que muitos afirmavam ser a cópia do pai. Emma Agreste puxara a birra e aquele bico de Marinette.

- E você acha que eu vou deixar uma criança de 7 anos mexer no fogão, sozinha? – ele pegou a filha no colo, e roçou a testa na da menor- pode ir esquecendo, mocinha.

- Mas eu queria ajudar!!! Queria fazer aquelas panquecas que a mamã fazia – respondeu a pequena Agreste.

Adrien a colocou sentada na cadeira, a tempo de retirar os croassants do forno.

- Eu faço a panqueca, você me ajuda, pode ser, princesa?

A loirinha bateu as mãos, animada e pulou da cadeira, indo até a despesa.

- Pega algumas framboesas e mirtilos pra mim, eu vou fazer a massa – o Agreste pegou a batedeira e os ingredientes e começou a fazer a massa para panquecas.

- E eu vou fazer o quê? – perguntou a filha, colocando a cestinha de frutas na mesa, se sentando na cadeira.

-Faz uma cartinha bonita pra' sua mãe, tipo aquelas que você faz no aniversário dela...ela me fala que ama suas cartinhas – o loiro sussurrou para a filha. Que sorriu e foi, de volta para o quarto, trazendo consigo papel e lápis de cor.

Enquanto o pai fazia o caramelo e a calda de frutas, a filha fazia vários corações e borboletas e joaninhas no papel. Escreveu um “ eu te amo, mamã “ e um “ feliz dias das mães”.

O cheiro adocicado estava deixando a pequena com muita fome, tanto que pegou uma colher de café e pegou um pouco da calda de framboesas sem o pai ver.

- Emma! – o pai a viu pegar mais uma colher da calda – deixa um pouco pra' sua mãe!

A pequena piscou os olhinhos redondos, sabendo que aquele era o ponto fraco do pai. Adrien não conseguia ficar bravo por muito tempo com a filha. Ela era sua princesinha.

Ele começou a rir e pegou uma colher da calda, experimentando. Suas papilas gustativas dançaram. Ele não estava nem perto de ser tão bom na cozinha quanto a esposa, mas aquilo estava uma delícia.

[...]

Quando o café da manhã ficou pronto, Adrien foi comprar um buquê de rosas para presentear a esposa e assim que voltou, ele e Emma levaram a bandeja para o quarto do casal.