Cap 32 - A Rosa

146 13 18
                                    

Dilan: Você bate ou eu bato?

Eduarda: Tanto faz

O Dilan estica o braço e bate na porta duas vezes

Rafael: Entra

O Dilan abre a porta para que podessemos entrar na sala dele. Nós nos aproximamos da mesa dele e começamos a falar

Eduarda: Acabamos de achar o corpo do assassino que matou o homem e atacou o casal

Rafael: O... Corpo? Desculpe eu ouvi isso mesmo?

Dilan: Sim senhor, parece que alguém matou o assassino

Rafael: Sabem se é ele mesmo? Seja lá quem for

Eduarda: Bom senhor o Dilan acha que o assassino é--

Dilan: Um cara que vive na floresta, tudo indica que é ele

Rafael: Okay então, coloquem esse caso como resolvido

Dilan: Tá bom

O Dilan vai até a porta e sai, mas eu paro no meio do caminho

Eduarda: Sei que não deveria perguntar mas.....o que você está fazendo com o caderno do meu irmão?

Rafael: Estou anotando algumas coisas que seu irmão escreveu

Eduarda: Que coisas?

Rafael: Coisas importantes que você não tem interesse

Eduarda: E se eu tiver interesse?

Rafael: Você não teria, tenho certeza

Eduarda: É o caderno do meu irmão então deve ter algo que me ajude com o assassino

Rafael: Eduarda eu já disse que não é do seu interesse

Eduarda: Vai me fala!!

Rafael: POR QUE VOCÊ TEM QUE SER TÃO TEIMOSA? EU JÁ DISSE QUE NÃO TE INTERESSA O QUE EU ESTOU ANOTANDO!!!! SEU IRMÃO TEVE SORTE DE NÃO PODER MAIS VER ESSA SUA TEIMOSIA, AGORA SAIA DA MINHA SALA

Eu levo um susto com o aumento de voz dele, algumas lágrimas ameaçam sair de meus olhos mas eu consegui segurar até certo momento

Eduarda: *sussurra* Okay..... - Eu me viro e vou até a porta quando eu ouço um suspiro

Rafael: Eduarda espera eu não quis dizer isso...

Mas já era tarde de mais, eu já estava saindo de sua sala o deixando lá sozinho com suas anotações. Eu vou até a minha mesa e pego um lenço para secar as minhas lágrimas, mas quando eu olho novamente para a minha mesa eu vejo uma rosa

Eduarda: Hum? - Eu pego a pequena rosa e dou um leve sorriso

Eu coloco a rosa no meu cabelo e volto a secas as lágrimas que escorriam novamente pelas minhas bochechas até que o Dilan se aproxima de mim

Dilan: Que grito foi aquele?

Eduarda: N-Nada n-não - Minha voz falha o que fez mais lágrimas descerem pelas minhas bochechas

Dilan: Ele gritou com você??!!!!

Eduarda: E-Esquece, você já fez o-o que foi p-pedido?

Dilan: Sim mas isso não importa agora, me diga por que ele gritou assim? Você não fez nada... ou fez?

Eduarda: V-Vamos sair daqui p-por favor

Ele acena com a cabeça e me leva para fora da delegacia, especificamente para perto da floresta

◦ღ~A Policial E O Assassino~✗◦ {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora