Tigrinho- capítulo único

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A vinte e cinco anos atrás uma criança nasceu, um anjo, o fruto de duas lindas mulheres uma americana, e uma coreana que nunca imaginaria que teria uma soulmate tão doce, linda, gentil, e que durante sua vida na terra estivesse tão longe si. Mary Manfis , e Kyung-soon Kim sentiram seus dedos puxarem com força ao se cruzarem, um sentimento de felicidade extrema se pôs em seus corações, e então elas sentiram que finalmente haviam achado sua alma gêmea. As duas foram o melhor tipo de pessoa enquanto estavam em vida, e em um compartilhamento de amor, e carinho mutuo Kim Kyung-soon tiveram uma semente de carinho. Ele viria a se chamar Taehyung Kim. A gravidez de Kyung foi de fato abençoada, todos os dias durante os neve meses de gestação Kyung cantava uma linda canção para o feto, e assim ele crescia saudável e forte.

O parto de Taehyung foi a coisa mais difícil que Kyung poderia ter feito, mas com o apoio e suporte de sua amada, ela corajosamente passou pelo processo demorado e doloroso.

"Por que!? Eu já sou um anjo, por favor como eu posso estar sentindo tal dor!!?" Gritava ela em uma das contrações agonizantes que ela sentira.

Minha filha, meu querido bom anjo, a dor que tu sentes vai se esvair como rio, e irá fluir como um rio assim como filho teu irá fluir dentre suas pernas. Eu não lhes tirei a dor pois a vida há de ter teu equilíbrio. Passe pela dor antes que eu lhe conceba teu primogênito. — disse a voz que se misturava a vozes femininas, e masculinas mas que em coro falavam com Kyung que aparentemente apenas ela era capaz de ouvir.

A partir dali, Kyung juntou todas as suas forças para trazer a criança ao céu, e assim que Kyung pode enfim respirar aliviada um choro preencheu toda a sala, e assim Taehyung veio ao céu.

— Amém. — disseram as enfermeiras em coro enquanto juntavam suas mãos em saudação ao garoto que acabara de nascer.

O menino tinha poucos fios de cabelos extremamente claros, que mais tarde viriam a ser rosa. Ele apertava a mão de sua mãe que assim que pode segurá-lo em seus braços, juntou suas testas, e lhe passou boas energias, e carinho o que fez o menino enfim dar sua primeira risada.

— Enfim meu milagre... — sussurrou Kyung enquanto uma lágrima no canto de seu olho escorria.
— Nosso milagre — disse Mary abraçando sua querida esposa, e mais fragilizada emocionalmente que a mais velha, Mary se põe a chorar de felicidade. — eu já te amo meu menino — disse chorosa.

O amor dessas duas criaram um lindo menino, seus puros corações o imergiram em felicidade, e diferente de todas as outras crianças que compartilhavam da mesma síndrome, e até mesmo das crianças que morreram antes de suas vidas de fato começarem, Taehyung amava estudar, o garoto tinha o sonho de estar no sistema, e poder ver um humano vivo de verdade, e suas mães se viam receosas quanto a isto.

— Os anjos que assim se corromperem com os assuntos mundanos virará por si só um demônio. Os anjos que interferirem nas leis que os impedem de apaixonar-se renascerá na terra para assim ser punido com a vida pós a morte. - lei vinte da legislação dos anjos, e protetores. — citou o menino já com seus 15 anos em voz militante.
— Olha só você decorou tudinho mesmo! — dizia sua mãe enquanto limpava alguns pratos.
— Querida? — chamou Kyung da sua área de serviço. — você pode pegar um pouco de água para mim meu bem?
— Eu estou ocupada — disse alto para que sua esposa ouvisse. — pegue uma garrafa D'água para sua mãe meu filho — pediu para o menino que andou até a geladeira, e pegou uma garrafa plástica cheia d'água para a mais velha.
— Aqui mamãe — falou entregando a garrafa para a mulher que estava sentada com um computador na qual ela escrevia algo.
— Obrigada meu filho — tirou sua atenção da tela brilhante e sorriu com os olhos para o menino que estendeu a garrafa a garra de sua mãe.
— O que está escrevendo mamãe? — indagou se inclinando para o lado curioso sobre o conteúdo no computador.
— Um romance! — exclamou grandiosa e acariciou de leve a bochecha do mais baixo antes de girar na cadeira de volta ao encontro com sua escrita.
— Mamãe a senhora me deixou curioso — resmungou o menino com um bico nos lábios.
— Quer ler?
— Quero sim! Quero muito para ser sincero, é sobre o que? — indagou extremamente animado.
— Um casal de jovens que sentiram seus dedos puxarem — disse ficando rubra.
— Você está fazendo uma auto biografia mamãe? — tombou a cabeça para o lado confuso
— Não não meu querido filho, eu estou escrevendo uma história que nem eu mesma sei o final. Uma voz feminina me diz o que digitar e cada dia eu descubro um novo pedaço desta história — sorriu para o menino, e o abraçou calorosamente mesmo que ele não tivesse entendido uma palavra se quer das randômicas frases de sua mãe.
— Mas, eu posso ler? — perguntou se desvencilhando da mais velha.
— Não. — riu brincalhona e apertou as bochechas do que as tinha de sobra.
— Deixe de ser má com o seu filho e venha assistir um filme querida. — chamou Mary enquanto secava suas mãos com um pano de prato.

Kyung se levantou da cadeira de rodinhas com o menino nos braços mesmo que ele já fosse grande demais para ser carregado. Ela o jogou no sofá e ali na frente havia uma mesa cheia de comidas deliciosas para acompanhar o filme de aventura, o casal fez um belo sanduíche de Taehyung e coberto pelo calor do colo de Mary, e pelo cafuné e carinho de Kyung-soon a família teve mais um dos muitos e muitos momentos carinhosos e felizes que estariam por vir.

(...)

Seis anos depois, Kim estaria se formando na academia preparatória para anjos. Ele e um outro garoto que lhe chamava a atenção foram os únicos a se formarem com mérito de inteligência, o garoto de madeixas cinzas, olhos penetrantes e lábios grossos quase nunca apresentava expressões faciais distintas das de tédio, ou a sua face neutra que ele manteve toda a escola.

Taehyung nunca esteve tão próximo o garoto que ele via andando as vezes pelos corredores. Apesar de animado por conseguir ficar perto do menino misterioso, Taehyung se manteve animado por outro motivo, sua formatura!

— Bom dia anjinhos e anjinhas! — disse o anfitrião/diretor da academia. — hoje nós iremos presentear nossos formandos com seus tão esperados cargos! — levantou os braços fazendo um show espetacular, com direito aos aplausos de todos presentes, anjos voando acima dos formandos, e o céu que estava por ficar rosa, e laranja. — pois bem vamos começar.

Se virou para os garotos e garotas que estavam todos enfileirados em uma plataforma grande e brilhante, nervosos excitados e felizes. Menos o misterioso garoto que ainda assim parecia entediado.

— Ei, psiu — tentou chamar a atenção do garoto de madeixas cinzentas, mas foi falho. — ei garoto
— O que é? — perguntou ainda olhando para frente.
— Qual é o seu nome? — indagou e ele sem palavras mostrou a plaquinha escrito seu nome, Jimin Park. — oh! Você também é coreano!? — falou animado.
— Eu acho que é meio óbvio... — disse constrangido.
— Tem razão... — riu bobo, foi uma risada tão gostosa que Park não pôde deixar de redirecionar sua atenção ao garoto de sorriso aberto, e bochechas rosadas.

Tum Tum! fazia o coração de Jimin.

— É- — park não sabia o que dizer mas ao tentar foi interrompido por sua atenção que se jogou sobre a mão estendida do anjo de cabelos rosas.
— Meu nome é Taehyung Kim, prazer Park. — sorriu com seus lábios formando apenas uma linha, e aguardou que Park apertasse sua mão, e assim que o mesmo o fez os dois anjos sentiram algo estranho.

Suas asas se agitaram com o aperto de mão, e o dedo indicador de Park se entrelaçou com o de Taehyung como se os dois fossem imãs que se encaixavam perfeitamente. Seus corações dispararam, e uma vontade de dar boas e longas risadas eufóricas se fez presente em seus seres.

— Você sentiu isso? — perguntou Taehyung ainda firmemente segurando seu dedo.
— Sim... — afirmou abrindo um sorriso que nem mesmo Park era capaz de dizer porque do sorriso, e Taehyung foi hipnotizado pelos olhinhos brilhantes que viraram uma linha, pelos lábios gorduchos que se estenderam em sua face e pelos dentes perolados e lindos que Park possuía.

Tum Tum! fazia o coração de Taehyung.

— Agora vamos enfim anunciar os novos funcionários do sistema! — anunciou o diretor da academia. — venham todos os que eu chamar os nomes. — e então um grande pergaminho com o nome de todos os que estariam recebendo seus diplomas estavam listados foi aberto com a alegria do superior.

Ele chamou cada nome, e Park e Kim estavam já separados e nervosos, aparentemente os sentimentos de park foram desbloqueados, e seu semblante era de surpresa. O tempo passava cada vez mais devagar, mas ele enfim pareceu parar quando ouviram seus nomes serem chamados, sendo eles os últimos a irem mais a frente da plataforma. Os dois foram chamados juntos, e juntos andaram até o superior, que logo começou a discursar.

— Aqui temos os dois anjos merecedores de mil palmas. Jimin Park, e Taehyung Kim ganham o maior mérito por seus estudos no dia de hoje. Seus sonhos como C.A.P — nesse momento os olhos de Taehyung pousaram sobre Jimin arregalados, surpresos. — irão finalmente se realizar. O sistema irá recebe-los com amor, e respeito. Meus parabéns Jimin Park — disse alto e as letras registradas com tinta dourada que estava no papel flutuou até o crachá de Park substituindo as letras que antes estavam registradas na cor preta. — meus parabéns Taehyung Kim. — o mesmo aconteceu comigo, e todos presentes na arquibancada se levantaram, e aplaudiram. Uma música clássica consideravelmente agitada começou a tocar e até mesmo fogos de artificio foram soltos nos céus do céu - irônico eu sei - .

As mães de Kim no fim de toda a cerimônia prontamente correram ao encontro do seu menino, e um caloroso abraço foi estendido por parte das duas que o acolheu em seus braços.




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Dois anos se passaram, e a síndrome de Taehyung quase lhe causaram problemas. Jimin havia sido colocado como supervisor após um ano por conta do seu forte senso de liderança, e inteligência. Ele era a inspiração de Taehyung.

"Mais um dia de trabalho..." pensava Taehyung antes de ver que Park andava a sua frente. Aquilo era incomum, Taehyung nunca havia visto o colega de trabalhando por aquelas bandas, mas decidiu correr até ele.

— Hyung! — gritou em sua corrida antes de chegar até ele e depositar seu braço nos ombros do mais velho.
— Oi Taehyung — cumprimentou o mais novo com um sorriso fraco.
— Eu... nunca te vi passando por aqui.
— Eu me mudei recentemente, parece que nós vamos nos encontrar mais vezes — soltou uma risada educada, e eu o acompanhei.
— Bom, o que está achando do trabalho? — indagou enquanto andava em passos despreocupados.
— É difícil mas é incrível, a vida dos humanos é tão fascinante. — sorriu mais abertamente apenas por se lembrar daquelas vidas estranhas, e sem voos, sistemas, e outras politicas que os anjos tinham que seguir.
— Eu queria fazer algo além de dar pequenas ajudas, e ver mortes atrás de mortes que eu mesmo poderia evitar... — falou cabisbaixo e Jimin parou a caminhada ao fim de sua fala.
— Taehyung — chamou ele que parou a caminhada, retrocedendo um pouco na rua para voltar ao encontro do mais velho. Jimin pôs as mãos nos ombros do mais novo e o olhou com um tom de preocupação. — nunca mais, nunca mais diga algo desse tipo, ou se quer tente mudar o destino de alguma pessoa, por favor não faça isso eu me importo muito com você para te ver ser mandado para a terra! — ele basicamente soltou tudo o que ele queria dizer nos últimos dois anos em que observou Taehyung.

"Desde o primeiro dia eu o observo e percebo seus andares e passos como trabalhador, e como anjo. O vi cuidar das criancinhas com sorrisos perfeitos estampados no rosto, o vi pedir licença para o banheiro e chorar abafado dentro de uma das cabines após ver um de seus bem cuidados humanos morrerem. Meu coração era despedaçado a cada soluço tristonho saído de Taehyung, e a cada vez que ele tirava do seu tempo para o almoço para conversar com sua mãe e falar da forma mais preciosa dos céus do falar do seu dia, sobre as pessoas incríveis que ele teve o prazer de cuidar, e ainda prestativamente perguntar como as mães estavam. Talvez meu coração tenha batidas a mais por seu jeitinho de ser." - Jimin.Park

Taehyug ficou rubro como uma pimenta, pois ele ao menos esperava que Park fosse declarar aquele sentimento a ele. Taehyung deu alguns passos em tentativa de alcançar Jimin que correu envergonhado o mais rápido possível.

Tum Tum! Fazia o coração de Taehyung.

Fazia algumas horas que Taehyung estava em seu trabalho, e por algum motivo ele sentiu vontade de passar na frente da sala de Park, e talvez até dar um oi! O garoto tirou alguns segundos para ir até a sala, mas ao chegar, lhe faltou coragem de pedir licença ao seu Hyung, então sorrateiro ele colocou um pouco do seu rosto na frente da janela de vidro da sala apenas para vê-lo um pouco.

E o que ele presenciou aqueceu seu coração e o fez abrir um sorriso admirador ao ver Jimin com suas pequenas mãos segurando as laterais da tela encima da sua mão com uma lágrima brilhante sobre a em sua bochecha, e um sorriso orgulhoso nos lábios rosados, ele quase que podia sentir seu calor. Aquele belo momento que Taehyung estava vendo se transformou em uma grande surpresa, pois Jimin parecia tê-lo percebido ali.

— Ah não! — resmungou para si mesmo — será que ele me viu? — pensou alto mas não deixando de sussurrar com medo de que alguém o visse abaixado ao lado da sala de Park.
— Tae? — chamou confirmando que era mesmo o mais novo.
— O- oi... — respondeu constrangido.
— Está tudo bem? — indagou se aproximando. — Quer que eu chame alguém?
— Eu estou bem eu só... eu não sei como explicar — riu nervoso já se levantando do chão.
— Quer entrar? — fez sinal indicando ser a sala do mais velho.
— Claro! — afirmou mas naquele momento o garoto praguejou a si mesmo por ter dito aquilo.

Os dois rapazes entraram na sala, e então mais facilmente podiam conversar.

— O que estava fazendo? — falou organizando sua mesa. — Sente-se por favor
— Eu pensei em passar aqui pra te ver mas você parecia ocupado então eu fique só um pouco te.. vendo. — se sentou um pouco intimidado — O que você estava vendo? Pareceu feliz olhando para a tela... — tentou mudar de assunto.
— Um nascimento... uma linda garota nasceu hoje, a pessoa que eu estou cuidando finalmente teve uma família... ela é tão linda, uma bebê tão perfeita. — disse de um jeito meigo e carinhoso.
— Jimin você é muito doce.
— Não tanto quanto você, eu vi como você olha para as telas enquanto trabalha — Tae já estava rubro naquele momento, Jimin com poucas palavras conseguia lhe causar este efeito, e ele gostava disso. — você fica lindo vermelho Tae. — elogiou se aproximando da cadeira em que Taehyung estava sentado.
— Obrigado — disse colocando sua direita sobre a boca sorridente e timída.
— Eu acho que nós não podemos conversar muito mais, sua hora de descanso acaba agora certo?
— Certo... você tem razão eu preciso ir — se levantou da cadeira, mas não antes de chamar Jimin que sem muita atenção o respondeu. Taehyung queria testar algo, então prontamente o mais alto deferiu um beijo longo na bochecha macia de Jimin que instantaneamente sentiu queimar as orelhas.— até mais.

E então ele correu alegre para fora da sala.

...

Taehyung esperava Jimin na porta do Sistema pacientemente até avistá-lo tentando disfarçar um sorriso. Então o garoto correu até o mais baixo que surpreso cumprimentou Taehyung.

— Ah, então você vai me esperar sair do serviço?
— Sim, eu vou sim, por que não quer que eu te acompanhe a caminho de casa?
— Não não, muito pelo o contrário eu vou amar.
— Você ama muito Jimin? — perguntou ciente que era randômico, mas esta pergunta lhe surgiu na cabeça algumas vezes.
— Sim, eu amo muito, amo meu trabalho, amor meus pais, e amo...
— Ama...?
— Você. — Taehyng não imaginava, mas talvez o sentimento fosse mais reciproco do que ele poderia imaginar.
— Hyung...
— Taehyung-shi, eu posso... beijá-lo? — a pergunta o deixou surpreso, mas os dois queriam desbravar seus sentimentos, e através de um beijo eles iriam descobrir.

O mais novo assentiu com a cabeça, e as mãos delicadas de Park foram até as bochechas quentes de Taehyung, seus rostos se aproximaram, e os olhos abertos e brilhantes de Tae acompanhava cada ato do mais velho atentamente.

— Feche os olhos.

Disse ele próximo o suficiente para que suas respirações quentes se chocassem, e assim Taehyung o fez. Jimin colou seus lábios aos do mais alto e os mexeu um pouco a procura de sentir a maciez dos de Taehyung, o mais novo pediu passagem para a sua língua, e Jimin cedeu deixando com que as duas se tocassem, a esquerda do mais novo se posicionou no pescoço branquinho que Jimin tinha, e sua direita procurou segurar a mão do mais velho que entrelaçou os seus dedos com os de Taehyung, e novamente seus dedos se apertaram, de forma tão confortável e forte que nem se fosse possível soltar, os dois soltariam.

Tum Tum! faziam o coração dos dois, como se fossem tambores em coro batendo juntos.

Taehyung e Jimin estavam de fato conectados, no interior dos seus corações eles sentiram que ele seriam o que eles nunca imaginariam ser...

Soulmates.

Os dois se separaram felizes, bobos, vermelhos e apaixonados. Os mesmos não queriam se separar, não queriam que suas mãos estivessem longe uma da outra, mas eles já estavam em frente a rua que separaria seus caminhos, o que Jimin não quis que ocorresse.



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Park Jimin, e Kim Taehyung se viram todos os dias, foram ao trabalho juntos todas as manhãs, e saíram dele todas aquelas tardes laranjas e de clima perfeito com suas mãos dadas. Os dois sentiam um puro amor que era reciproco quase que na mesma intensidade. Os dois passaram a andar juntos aos mesmos lugares, terem encontros, carinhos, cafunés juras de amor, e tudo o que o casal tinha direito. Um ano depois, Park e Tae estavam na fase em que eles se descobriam, e descobriam o seus próprios sentimentos, Jimin andava pensativo sobre o próximo passo , e apesar de receoso ele sabia que para que sua união com Taehyung estaria completa apenas se este passo estivesse completo. Jimin realmente queria enfim casar com Taehyung, mesmo que com apenas um ano de relacionamento.

— Taehyung-shi — chamou.
— Sim, meu bem?
— Podemos conversar um pouco?
— Claro! — disse com seus olhos atentos e prestativos.
— Desde que eu te beijei pela primeira vez eu senti que nós nascemos de dois anjos por um motivo. Desde a nossa formatura, e o momento em que fomos confiados nossos serviços algo me disse que eu precisava ver um pouco mais de quem você era — Desde que eu te beijei pela primeira vez eu senti que nós nascemos de dois anjos por um motivo. Desde a nossa formatura, e o momento em que fomos confiados nossos serviços algo me disse que eu precisava ver um pouco mais de quem você era, e seu jeito de ser me fascinou, e mesmo depois de um ano você continua me fascinando. Então eu me pergunto se aqui, onde tudo começou, nessa rua de esquerda e direita que antes nos separava, você aceitaria ir para a mesma rua que eu? — Os olhos de Taehyung se encheram d'água, ele não conseguiu suportar tal felicidade.

Ele não perdeu tempo em abraçar seu namorado já com a resposta na ponta da língua.

— Siiiiim! — falou animado como nunca havia se sentido antes, e assim que os braços de Jimin que compartilhava do mesmo sentimento que Taehyung o acolheu, as asas do casal se eriçaram, e como se uma forte eletricidade as ligassem, as duas se abriram em conjunto como se aquele fosse a prova do maior pico de emoção que os dois podiam compartilhar juntos.

Naquele dia cheio de emoções Taehyung virou para a direita, diferente dos seus dias comuns onde seu destino se localizava na esquerda.

Os dois foram a casa de Jimin, e sim eles estavam casados! A partir do consentimento de Taehyung, os dois já eram casados. Nos céus, o casamento é algo na qual você considera, caso você e o seu parceiro tenham um pedido de coração e uma confirmação sincera, a união está pronta. Sem cerimonias, padres, vestidos, ternos, flores ou festas. Apenas a celebração do casal como amantes, cumplices, como marido e mulher, como mulher e mulher e como homem e homem.

Jimin esperou muito para terem de sua união assim como Taehyung também já havia esperado muito, até demais ele poderia afirmar.

— E aqui é o nosso quarto — riu tímido enquanto abria a porta do cômodo.
— O que foi? — riu soprado com suas bochechas rosadas.
"Nosso" essa palavra me deixa feliz. — mordeu os lábios feliz e em troca do ato extremamente fofo recebeu beijinhos carimbados pelo batom de cor clara que Taehyung usava por toda a face do menor.
— Eu te amo — disse como um sussurro enquanto colava sua testa com a de Jimin.
— Eu também te amo — afirmou colando seus lábios aos dos de Taehyung que retribuiu o beijo apaixonado.

Park queria seguir um passo adiante, mas antes que ele pudesse pensar em tentar sugerir a Taehyung, o mais novo tomou as rédeas da situação também mostrando estar pronto para a próxima etapa. Park retirou sua blusa e varreu o corpo do mais novo com seus olhos atentos, mas o que tirou sua atenção de fato foi sua vestimenta superior deslizando pelo seu corpo e logo sendo prontamente retirada. Nada naquele momento era agressivo, na verdade era tudo calmo, apaixonado, caloroso e carinhoso.

Com seus corpos desnudos Jimin se encaixava entre as pernas de Taehyung que o aguardava curioso com a sensação de se unir a Park. Encima da cama macia e de lençóis brancos os dois se ataram e se viram experimentando mais uma vez o doce gosto de prazer, paixão e também da chama que se acendia em seus interiores. Park se movia com cuidado e com medo de proporcionar dor ao seu parceiro pois sua inexperiência assim como a de Taehyung era limitante no quesito união carnal que era nula. Os dois em meio a arfares, sensações novas, beijos doces e desajeitados sentiram mais uma vez aquele pico de energia inebriante que consumia seus corpos juntos e agitavam suas penas brancas de um jeito bom, mas desta vez de um jeito diferente. Seus corpos pareciam flutuar sem sair do lugar, e um formigamento gostoso percorria por seus abdomens que se contraíram enquanto os dois se abraçavam prazerosamente quando desfrutaram do gozo de uma primeira vez que os dois não poderiam descrever com menos que... incrível.

Cansados eles se levantaram e andaram cambaleantes pelo quarto bem iluminado da casa até o banheiro mais próximo, onde eles encheram a banheira de mármore rosado com água morna e relaxante, e juntos eles prepararam um banho relaxante com direito a espuma, sais de banho, brincadeiras com água e barbas de espuma.

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A vida dos dois anjinhos estavam indo muito bem juntos, eles acordavam juntos, dormiam juntos, faziam colhiam vegetais juntos, cozinhavam juntos e passeavam juntos. Assim foi por lindos três anos de felicidade, até a alguns meses Taehyung estava evidentemente diferente, e Jimin se sentia mal por não conseguir conversar de fato com o mais novo que também parecia mais reservado. Taehyung era um anjo puro que chorava por florezinhas pisadas, lixo jogado na rua e pessoas grosseiras; Taehyung era do tipo que se emburrava com amores indo para lados opostos, que se sentia feliz por ver campos cheios de vidas orgânicas e que facilmente se abalava com a morte de seus carinhosamente cuidados humanos.

Ele era alegre, energético, bobinho, fofo, carinhoso, carismático e seu sorriso iluminava os dias de todos nos céus. Este era o meu Taehyung, mas ultimamente ele tem sido quieto, reservado, calado, sério e eu não vejo mais aquele sorriso iluminado... Eu precisava perguntar o que estava acontecendo mas era tarde demais...

— Vamos levem-no! — dizia o chefe de segurança angelical e humanitária enquanto apontava para Kim que não pareceu surpreso ao vê-los.

Os anjos daquela divisão não poupavam esforços para pegar alguém que quebrassem as regras dos céus, e tudo o que Park podia pensar enquanto via seu verdadeiro amor sendo levado a força para fora do sistema era: "Por eu ele?!"
Park não podia se conter, pois acima da turbulência que instalou em sua mente havia vontade de acompanhar seu parceiro seja onde se sabe lá onde ele fosse.

— Não! Não o levem! — dizia levantando voou baixo pelo sistema inteiro atrás de Kim — Por que estão fazendo isso?! Por favor não o tirem de mim! — exclamava, berrava, implorava para os guardas que arrastava o rosado que já não tinha forças para resistir aos braços fortes que o seguravam.
— Por favor perdoe meu egoísmo querido — dizia Taehyung em prantos, e envergonhado de chorar na frente de Park, e de todos que estavam formando um circulo curioso na porta de saída do sistema.
— Não... — chorava Park de joelhos ao ver que nada podia ser feito para impedir.
— Senhor Park? — indagou o chefe da divisão da S.A.H.
— Sim...? — atendeu ainda com lágrimas desesperadas rolando.
— Me acompanhe. — pegou o braço de Jimin que inconsolável o acompanhou até um carro cinza estacionado na frente do sistema.
— Vão me prender? — perguntou extasiado como se mais nada importasse.
— Não senhor Park, nós não vamos. — Afirmou ele mandando um sinal para que o motorista começasse a dirigir o veículo.
— Nós não poderíamos apenas voar até seja lá onde você quer me levar?
— Você não tem a menor força física ou emocional para levantar uma pena das asas que lhe foram dadas. —ditou em tom repulsivo mas sinceramente, Jimin não se importava.
— Talvez você tenha razão... para onde estamos indo? — indagou mas não recebeu resposta, apenas um silêncio estranho que parecia não ter intensão de abandonar o carro.

Park permaneceu respeitando aquele silêncio, e o aproveitou para encher sua cabeças de paranoias e hipóteses sobre o que poderia estar acontecendo. O carro parou de se mover, e o Chefe da S.A.H abriu a porta do carro e saiu dele parecendo estar triste por ter que levar o casal até o centro de tudo, onde os assuntos gerais da terra são feitos o mais temido Deus. Lá era como o sistema, mas o trabalho era vinte vezes mais importante, lá dentro também servia de tribunal, e infelizmente Jimin Park, e Taehyung Kim não estavam lá por conta de uma promoção.

— O que- — Tum Tum Tum Tum! Fazia o coração de Jimin com força. — Taehyung! — exclamou ele antes de olhar para todos os lados a procura do garoto que saiu de dentro do carro que acabara de estacionar ali perto. Park correu ao encontro de Kim que com os olhos cheios d'água tentou correr para finalmente chegar até Jimin que estendeu seus braços para o mais novo.
— Você sentiu não sentiu? — perguntou se confortando nos braços do marido.
— Eu sempre sinto bobinho. — rio soprado já calmo com as mãos de Taehyung que sentiam os batimentos fortes de seu coração.
— O que você fez querido? — Taehyung permaneceu em silêncio.
— Você vai saber, e eu te peço perdão, eu te amo — grudou suas testas em um ato carinhoso, e mesmo que Park estivesse preocupado, ele retribuiu o ato com um sorriso feliz nos lábios.

Eles não tinham muito mais tempo, na verdade eles não tinham nenhum. Os guardas o acompanhavam até a entrada assustadora do assustador Deus e assim eles entram acompanhados de guardas. Sem cerimônias eles entraram no tribunal já pronto para a sessão, o que os impressionou com a agilidade que os membros do Deus tinham.

— Estamos aqui para o julgamento de Taehyung Kim que infringiu uma de nossas leis mais absolutas. De acordo com o artigo de número quatro sessão dois, lei vinte e cinco do livro da Consolidação das Leis dos Anjos Kim se colocou um local propício a expulsão dos céus durante uma vida inteira, você está ciente disto senhor Kim?
— Sim eu estou.
— Podemos prosseguir com o julgamento com as provas que o acusam de quebra das seguintes leis: Resgate de vida humana Ilegal, omissão de crime, ocultação de gravidez angelical e tentativa de fuga em apreensão.

Todos levantaram suas mãos permitindo que o Juiz prosseguisse, menos Jimin que paralisado e em choque permaneceu de olhos esbugalhados e surpresos.

Gra...videz...? se perguntava Jimin.

— Esta é Isabel Garcias — mostrou a imagem da garota segundando uma menina pequena nos braços — e ela estava grávida até algumas semanas atrás. O parto foi de risco e o senhor Kim interviu na vida desta mulher, dando de sua energia para ela que sobreviveu a perca de sangue. Gostaria de dizer algo senhor Kim? — perguntou, e logo Taehyung se levantou para poder explicar-se.
— Ela tinha um marido que a esperava, uma filha na qual ela não deveria abandonar, e planos de vida que eu sei que ela se sentiria incrível de realizar, e compartilhar com a sua filha e esposo.
— Você sabe que se nós prescrevemos que ela deveria morrer, ser julgada e você como encarregado daquela vida não poderia mudar o destino. Não é?
— Sim, eu sei.
— Kim omitiu também uma gravidez, e seus crimes do sistema, assim como seu parceiro Jimin Park.
— Não! Não o punam! Levem apenas a mim, ele não sabia de nada. — exclamou alto para que todos do tribunal ouvissem e entendessem com clareza.

O juiz de olhos que de forma instantânea tinham a cor cinza penetrou os olhos de Taehyung que o pedia que acreditasse em si, e assim o juiz tomou enfim uma conclusão.

— O réu está falando a verdade, eliminando então possíveis medidas contra Jimin Park. — Taehyung enfim pôde respirar aliviado mas não até que o tribunal acabasse. — Contando a tentativa de fuga durante a apreensão, eu já poderia dar um veredito, mas iremos considerar a opinião do conselho de sentença devido algumas opiniões opostas, voltaremos em vinte minutos. — bateu seu martelo de madeira no disco feito do mesmo material que havia encima de sua mesa, e todos na sala nos despeçamos.

— Gravidez? — perguntou Jimin para Taehyung que bebia um copo d'água tristonho.
— Eu tive medo de te contar... — respondeu após beber todo o conteúdo do copo.
— Eu estou extremamente feliz! Oh céus eu teria festejado por semanas meu amor — disse os levantando animado e o beijando em seguida.
— Não está bravo? Eu... eu... — tentou dizer choroso mas era impossível, lágrimas já invadiam seus olhos inchados, e levemente avermelhados.
— Está tudo bem, vai ficar tudo bem. — limpou suas lágrimas e beijou o canto de sua boca o confortando. — Nós três vamos ficar bem — disse juntando seus narizes e colocando suas pequenas mãos na barriga do mais novo.

— Vamos entrem todos, já foi decidido! O veredito será anunciado agora mesmo. — chamou o homem que cuidava da porta da sala em que acontecia o julgamento, e todos entraram silenciosos na sala.
— Após serem discutidas as opções, nós decidimos que Taehyung Kim irá ser temporariamente expulso dos céus, e que ele irá para a terra, nascendo enfim como um ser humano. A decisão foi tomada desta forma pois não há motivos para fazer dele um demônio, privilégios após sua morte na terra estão inclusos, como sua forma de anjo desta vida, e suas lembranças desta época devido ao seu primogênito que ficará aqui. A encarnação do senhor Kim deverá ocorrer após o nascimento da criança que ficará sobre os cuidados de Park. Neste meio tempo o casal ficará suspenso de suas atividades no sistema.

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Nove meses se passaram, e aqueles foram os melhores nove meses da vida de Park que aproveitou cada segundo com Kim que se via fascinado com a vida que estava dentro de si. Ele queria que durasse para sempre, mas infelizmente aquele tempo estava prestes a acabar, pois Taehyung sentia fortes contrações, a dor insuportável o fez sentir que seu filho estava vindo, e então Park voou o mais rápido possível para onde seria o local de nascimento de seu filho. E então iniciou-se uma cesariana no garoto que estava excitado para ver qual seria o sexo do seu bebê.

Um choro de criança abençoou os ouvidos dos pais da criança depois de longos quarenta e cinco minutos de parto.

— É uma menina meu bem! — falava Jimin enquanto segurava a menina ensanguentada. — é a nossa linda menina...
— Eu te amo Jimin — disse segurando a mão de Park tristonho devolveu a criança a enfermeira que trataria de banhá-la adequadamente.
— Por favor tente não falar senhor Kim. — pediu a enfermeira — Papai você pode esperar lá fora? Vamos costurar tudo no lugar novamente.
— Claro. Eu volto logo tigrinho — deferiu um beijo nas costas da mão de Taehyung que sorriu cansado, e então ele saiu da sala.

— Com licença, vocês já tem um nome para a menina?
— Sim, o nome da nossa anjinha vai ser Vaime Kim park.
— Como vai ser pronunciado senhor?
— Veimi.
— Certo, por favor me acompanhe para que você possa preencher o resto da papelada.
— Claro. — afirmou a acompanhando.

Jimin estava feliz mas em duas semanas, ele não teria mais o pai de sua filha ao seu lado para cuidar da menina. Isso destruía o coração de Jimin, ainda mais por saber que ele mesmo teria de arrancar a última pena das asas de seu esposo, e guardá-la para que o mesmo tivesse suas memórias de volta após voltar aos céus.

...

Sim, eu sei o quão repentino é pularmos duas semanas assim, mas apenas de lembrar daqueles momentos lindos e incríveis que eles passaram juntos, as brincadeiras com as mãozinhas da pequena, e as risadas gostosas dos três que preencheram aquela casa me deixam em uma profunda melancolia. Eu ao menos conseguiria descrever o que foi aquelas semanas para mim, para meu filho, meu genro, e minha neta, esses momentos me emocionam em proporções que eu não seria capaz de descrever nem se fosse através de exemplos óbvios de se fazer. Então eu irei continuar esta história apenas do momento em que Jimin teria que despedir-se do meu filho.

— Vamos? — Estendeu sua mão para Taehyung que a segurou quase em prantos. Ele não queria abandonar sua garota.
— Espere — correu até sua mãe que segurava a menina de rosto baixo — eu te amo minha pequena, papai vai voltar pra te ver eu prometo. — falou baixo colando sua testa a da pequena e por fim dando um beijo no narizinho do bebê — mamães eu amo vocês. — abraçou as duas que entraram em um choro sem freio, e sentiram os corações apertarem de um jeito insuportavelmente doloroso. Elas não queriam perder seu filho.

Taehyung correu até Jimin que segurava suas lágrimas de forma falha, e após Park colocar o colar que não permitiria que suas asas se desintegrassem, os dois entraram na sala que não passavam de nuvens brancas e peroladas. Ali dentro Jimin aproveitou de sua última chance de abraçar seu esposo, que sentia uma dor insuportável, pois suas asas pareciam estar sendo jogadas em um tanque de ácido.

— Está tudo bem... — sussurrou no ouvido do rosado que tentava abafar os gritos dolorosos que consigo guardava.
— Está doendo Jimin, eu não consigo mais por favor me deixa ir embora — implorou ele se apertando cada vez mais no abraço do esposo.
— Me perdoe meu amor — chorou escondendo o próprio rosto no ombro de Taehyung que não aguentava mais a dor.
— Aaaaaarg! — gritou se jogando de joelhos quando uma de suas asas desprendeu-se das suas costas.

Jimin não aguentava ver mais nenhum segundo, mas ele precisava ficar até que sobrasse apenas uma única pena no rosado, e assim ele fez. Jimin puxou a última pena branca que havia sobrado, e limpou as lágrimas de Taehyung que tinha como único conforto, o seu toque. Jimin abaixou se colocando do mesmo tamanho que Taehyung para poder se despedir de vez.

— Eu nunca vou te esquecer. — disse Jimin colando suas testas uma última vez.
— E eu nunca vou esquecer quem você é pra mim. — completou Taehyung com sua voz trêmula enquanto desta vez fez com que seus narizes se tocassem e se mexessem carinhosamente... uma última vez3 — cuida bem do nosso anjinho.
— Pode deixar tigrinho — juntou seus lábios ao de Taehyung junto com seus mindinhos que se colaram como se uma promessa estivesse sendo selada ali. Seu último doce beijo foi dado, e então no último estalar de seus lábios, Taehyung havia sumido.

Ele se foi.

Jimin saiu da sala inconsolável e Kyung-soon o esperava com um livro em mãos.

— Tome. — disse ela enquanto estendia o livro para Jimin pegar.
— O que é isto?
— Sua história, a história de Taehyung, o amor de vocês dois. A deusa maior me dizia o que escrever, e hoje cedo, ela me disse que estava na hora de entregar a você.
— Conte a ela um trecho da história quando ela já poder entender um pouco sobre paixão, tenho certeza que essa será a história favorita dela. — sorriu gentil e Park abraçou a mais velha agradecido.
— Obrigado senhora Kim, obrigado senhora Manfis.

Assim como foi dito por mim, aquele viria a ser a história preferida da pequena Vaime, aquela doce menina de cabelos rosas perolados, com os olhos de Taehyung, os lábios de Jimin, e a personalidade completamente compatível com a de Taehyung.

Jimin após muito tentar, finalmente conseguiu a guarda de cuidador do humano que Taehyung veio a ser, como ele era um anjo puro o garoto nasceu portador de infantilismo, e apesar de sofrer com os que não entendiam a preciosidade do menino, ele era feliz e aquilo aliviava o coração de Park.

Em um dos turnos de Jimin, Taehyung ganhou flores na escola e um certificado dizendo que ele era um bom aluno, Taehyung ficou tão feliz, mas tão feliz por se sentir inteligente que seu coração bateu forte.

Tum Tum! fazia os seus corações em coro.

— Eu também sinto sua falta tigrinho... — dizia para a tela brilhante enquanto depositava a mão no peito.

Os dois ainda estavam conectados.

Tum

Tum

Tum

Tum.

Anjos precisam ser maus as vezesOnde histórias criam vida. Descubra agora