Boa leitura e desculpa os erros amores, espero que gostem.
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O tempo estava fechado naquele dia. Tempo nublado, chuvoso, formando poças d'água no chão. Enquanto caminhava apressada, atravessando uma das avenidas mais movimentadas de Paris a "Champs Elysées", Marinette tentava abrir seu guarda chuva, no mesmo tempo que segurava uma pasta de couro cheia de desenhos e falava no telefone com Luka, seu namorado quase noivo.
- Amor, você ainda ta na rua? Vai chover...!
Rindo da dita "previsão do tempo" feita do outro lado da linha, como se ela não soubesse, a mestiça brincou soltando um "ah não me diga" o que fez o homem sentado no seu escritório e preocupado com aquela mulher sarcástica revirasse os olhos, desdenhando.
- Boba,... só porque eu não quero que pegue um resfriado.
- Eu não vou pegar meu bem, só preciso, abrir esta porcaria de guarda chuva!
- Então eu vou desligar o telefone, para que faça suas coisas, mas assim que chegar na empresa me liga, quero saber se chegou bem.
- Luka, estou apenas algumas quadras.
- Não me interessa. Eu não posso arranjar um pretexto para que me ligue de novo?
- Hunf.... – ela rindo, e parando debaixo de um ponto de ônibus para que pudesse se arrumar, segurou o telefone com um sorriso bobo no rosto. – Claro que pode, sempre.
- Então, eu se não me ligar, sabe que eu te ligarei.
- Eu estarei esperando.
Ambos encerraram a ligação, não antes dele lhe dizer – eu te amo mais uma vez naquele dia, naquela manhã. Completamente apaixonada, Marinette suspirou olhando para os lados, para as pessoas que tentavam se aglomerar, enquanto o céu transbordava a chuva cristalina.
Estava começando a ficar frio, e ela podia sentir os pelos do seu corpo se arrepiarem. Era melhor ir logo e enfrentar aquela tempestade, antes que fosse tarde demais, ou o seu guarda chuva, resolvesse sair voando com um golpe de vendo que tremulou a mão que o segurava.
- Que drogaaaa!!!! Volta aquiii!
Sem pensar duas vezes, saiu correndo debaixo da água torrencial dos ceús para tentar pegá-lo, e assim quem sabe, poder se salvar um pouquinho do banho, mas foi incapaz de fazê-lo sozinha, pois acabou recebendo a ajuda de um homem que passava ocasionalmente com passos apressados no outro lado da avenida.
O mesmo abaixou-se quando o guarda chuva amarelo foi parar preso nos seus pés. Ele se levantou devagar após pegá-lo, se virando na direção da moça que se aproximava toda molhada e rindo da situação.
- Meu Deus, me desculpaaaa!!
- Que isso, não foi nada. – sorrindo a ela que ainda não tinha notado seu rosto, pois passava as mãos juntas sobre os olhos para tirar a água, assim como afastava os cabelos molhados da sua testa, lhe entregou o guarda chuva. – Aqui esta.
- Obri... gada...
Foi então que, ao contemplar o rosto do homem na sua frente, sua visão a fez parar e tentar raciocinar de onde o conhecia. Era como se estivesse tendo um déjà vu.
- ....eu... por um acaso, te conheço...? Quer dizer, desculpa, desculpa, eu preciso ir, olha só que confusão, eu... mais uma vez obrigada, e... me desculpa!
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Mr. Déjà Vu
RomanceA vida de Marientte era perfeita, tal como uma jovem da sua idade poderia desejar. Tinha o emprego dos sonhos, boa aparência, e era feliz no amor ao lado de Luka, um empresário rico desejado por muitas mulheres. Dentro desse quadro, achava que nada...