cap-1

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No seu quarto ano em Hogwarts. Dumbledore havia anunciado o torneio Tribruxo, que iria acontecer nesse ano.

Nele as escolas de magia Beauxbatons e Durmstrang se juntaram a Hogwarts para fazer um torneio onde apenas os mais fortes conseguem concluir as tarefas mortais, e quem escolhe isso é um juiz imparcial, o Cálice de fogo.

Harry Potter não poderia participar nem se quisesse por conta de estar no quarto ano e não ser maior de idade, mas mesmo se podesse, o grifinório não participaria por conta própria de algo tão perigoso.

Mas o garoto foi surpreendido quando o seu nome foi sorteado no cálice ele não havia colocado seu nome lá... nem mesmo havia pedido para alguém colocar. então foi como mágica que seu nome foi sorteado,  ele teria que participar do torneio mesmo por obrigação, pois depois de escolhido não se pode voltar atrás.

Depois de um entrevista com rita Skeeter, uma repórter do profeta diário exepcionalmente irritante, todos achavam que Harry tivesse  colocado seu nome no cálice de propósito.

Até mesmo seu melhor amigo Ron Weasley, que era um dos únicos que Harry jurava que estaria ao seu lado não acreditou nele.

Ron ficou muito chateado com seu amigo por não ter contado como ele havia feito isso, mesmo ele não tendo feito nada.

Harry tentou dizer que nem ele sabia como havia sido sorteado, mas Ron não deixou espaço para explicações.

De início o moreno ficara irritado, sinceramente ainda estava um pouco, mas agora ele se sentia só.

Hermione mesmo que tenha ficado triste com o amigo, diferente de Ronald não deixou de falar com Harry, mas eles ainda sim se afastaram um pouco, talvez tenha sido melhor assim, ele não queria causar mais brigas, principalmente entre Ron e Hermione.

O eleito passava a maioria dos dias na torre de astronomia sozinho.

Na verdade ele gostava de observar as estrelas, elas o faziam esquecer de seus problemas, enquanto pensava em quão extenso é o universo.

Mas hoje nem isso o impediu de pensar em uma maneira de não morrer no primeiro desafio do torneio.

Harry tentava prestar atenção na sua lição de transfiguração que ele precisava entregar nessa semana quando Cedrico Diggory apareceu.

O garoto também fora sorteado para o torneio mas diferente de Harry ele tem a permissão de participar, sendo um aluno do sexto ano e maior de idade.

Cedrico é um lufano de cabelos castanho claro e olhos cor de mel... Os dois tinham trocado poucas palavras durante todos os seus anos em hogwarts então eles não podiam se considerar amigos, mas como esse ano eles foram juntos para a copa mundial de quadribol os dois tinham se conhecido melhor, então poderiam se  considerar conhecidos.

Como muitos alunos tinham criado um tipo de raiva por Harry o garoto já supôs o que viria por aí, como não sabia o que o lufano pensava em relação a ele, Harry ficou nervoso achando que ele seria mais um que vinha falar alguma baboseira.

Guardando rapidamente os materiais em sua mochila e indo em direção a saida, Harry começou a se irritar com tudo isso.

O grifinório foi impedido pela figura alta de Cedrico.

- Por favor, me deixa passar não quero arrumar brigas... - harry diz tentando parecer o mais calmo o possível, era verdade o moreno não gostava nem um pouco da possibilidade do garoto ter ido ali só pra importuna-lo com baboseiras

'Não adianta ser apenas o menino que sobreviveu ne Potter tem que sempre ser o centro das atenções" Harry ja estava farto desse tipo de comentário, que pessoas como Malfoy já falaram bastante.

-Não vim aqui brigar... Eu vim falar com você - diz fazendo Harry arquear as sombrancelhas em surpresa.

– Falar... O quê você tem pra falar? - Harry pergunta confuso

- Er... Eu queria dizer que eu acredito em você - Ele pareceu falar sério.

Harry arregala os olhos com a confissão do lufano

- Calma... Isso é sério? - O moreno perguntou desconfiado - Tipo, não é nenhuma brincadeira idiota?

- Eu vi como você parecia perdido quando entrou na sala, e nem quero imaginar em quão horrível está sendo tudo isso, ainda mais com todos contra você - Cedrico disse calmamente.

Isso ajudou Harry a acreditar que pelo menos algumas pessoas acreditavam nele, e momentaneamente seu nervosismo diminuiu.

- Obrigado... Eu... É bom saber que alguém acredita em mim... - Harry corou e se repreendeu por gaguejar tanto.

- Percebi que ultimamente você tem andado  muito sozinho, se você quiser conversar com alguém, ou algo assim...

Harry que ja estava vermelho corou ainda mais, passando a mão pelos cabelos controlando o nervosismo.

- Hum... Er, claro...

O garoto diz sem jeito, mas interiormente ele agradecia por ter alguém que acreditasse nele.

– Legal... Então a gente se vê por ai?

– É a gente se vê por ai

– Tchau Harry até mais tarde. - O lufano vai em direção a saida

– Até...

O garoto ficara realmente surpreso com o que o mais velho dissera, de início pensou que fosse uma brincadeira de mal gosto, e talvez seja...

Mas não era o que parecia, e Cedrico não tem cara de que faria algo assim, ainda mais pelo fato de falar com aparente honestidade.

Provavelmente isso tudo era só Harry ficando paranóico, o que não era difícil considerando os acontecimentos recentes.

Percebendo que já estava parado ali em pé há algum tempo o grifinório suspirou pesadamente e saiu do cômodo.

Enquanto ia a caminho da grifinória ele pensou em Rony, ele sentia falta do amigo com suas bobeiras, mas também raiva por não acreditar nele, de todas as pessoas ele pensou que Rony...

O garoto chacoalhou a a cabeça para afastar esses pensamentos, vendo que já estava na frente do quadro da mulher gorda Harry falou a senha já esperando os olhares que vieram em sua direção

Só Se Percebe Que Está Apaixonado Quando DoiOnde histórias criam vida. Descubra agora