Essa é uma obra fictícia e não condiz com a realidade.
Créditos pra pessoa maravilhosa que fez essa belíssima montagem da foto que estou usando de capa, eu peguei no TT, desculpa mas eu esqueci o nome do seu perfil.
Esta é a minha primeira história, estou bem nervosa em publicar, peço gentilmente que comentem se gostarem e críticas construtivas são bem vindas.
Lembre-se que atrás de uma história existe uma pessoa com sentimentos.
E um agradeciento especial pra minha amiga Nicoly e Luana que me incentivaram a criar coragem e a postar aqui.Espero que gostem e boa leitura!
Murilo acordou antes que os outros meninos. Sabia que iria tomar café no hotel e não queria encarar uma multidão de pessoas, logo cedo. Ele gostava da sua própria companhia, e estava sem muito saco pela manhã para encarar tantas pessoas.
Tomou seu café da manhã rapidamente, pois voltaria para o seu quarto. No caminho, passou pela área da piscina onde esteve com os meninos, na noite anterior.
Durante aquela hora da manhã, a área estava vazia, sendo assim, resolveu se deitar um pouco em uma espreguiçadeira que estava próxima a piscina.
Estava uma manhã ensolarada e quente, então resolveu tirar a camisa, e aproveitar a brisa gostosa daquele lugar. Se deitou de bruços, torcendo para que ninguém chegasse ali para lhe atrapalhar.
Estava tão relaxado que nem sentiu a presença de outra pessoa ali.Osmar chega e se senta na espreguiçadeira ao lado da de Murilo silenciosamente, ainda um pouco sonolento, por estar com sono. Ele observa as costas desnuda de Murilo, que ainda de encontrava de bruços. Observou todas as pequenas manchinhas e pintinhas de nascença que o outro tinha nas suas costas. A pele relativamente clara em contraste com as pintas fez algo em Osmar querer muito tocar aquela pele, passar levemente os dedos em cima das minúsculas pintinhas que o outro tinha ali. Observou que o outro ainda estava de bruços e de olhos fechados, mas com o rosto virado em sua direção.
Percebendo um pouco depois que já estava observando o corpo alheio há muito tempo, sentiu-se envergonhado com seus próprios pensamentos, e então imediatamente parou de olhar para seu colega, se sentando reto em sua cadeira. Murilo acha graça da vergonha do outro, e da um pequeno sorriso sem abrir os olhos, pergunta baixinho, como se fosse um segredo dos dois:
— O que você estava olhando nas minhas costas? Tem alguma coisa ali?–
Osmar responde, muito envergonhado:
— Não tem nada não, é só que tu tem muitas pintinhas, não tinha reparado nisso ainda.–
Murilo da um pequeno sorriso e fala:
— É, acho que tenho.–
Com a fala despojada de Murilo, Osmar tira coragem nem ele sabe de onde, e arrisca tocar aquela pele que ele tanto desejava. Estava nervoso, sabia que talvez o outro não gostasse dessa atitude. Se desse errado ele apenas iria fazer uma brincadeira e fingir que suas intenções nunca foram essas. Então ele toca a pele das costas do amigo, passa de leve os dedos sobre algumas minúsculas pintas. Sente Murilo ficar tenso sobre aquela atitude do outro sobre o seu corpo. Osmar observa e se arrepende, tirando a mão dali rapidamente, torcendo para não ter estragado aquele momento que estava tão bom entre os dois.
Já Murilo, ao sentir os dedos do Osmar nas suas costas lhe fazendo um pequeno carinho, se sente maluco com as sensações que estava sentindo, ele nem acreditava o quanto aquilo era bom, e como podia ficar ali recebendo aquele carinho do seu amigo por tanto tempo, sabia que não era apenas um carinho, sabia que existia algo ali, mas não arriscaria falar sobre isso com o seu melhor amigo, não agora. Só queria aproveitar aquele momento tão bom.
Se sentiu perdido quando não sentiu mais o contato dos dedos que lhe faziam tão bem. Abriu os olhos e viu Osmar lhe encarando com espanto, viu nos olhos do amigo medo e ansiedade, estava esperando um xingamento da parte de Murilo.
Murilo lhe da um sorriso e pede com vergonha:
— Continua, estava muito bom.–
Osmar lhe dá um sorriso de orelha a orelha, sente suas bochechas esquentarem, e o coração se acalmar. Murilo estava bem com aquela ação e queria mais.
Osmar se senta confortável na sua espreguiçadeira e se aproxima da de Murilo para ter mais acesso ao corpo do colega, e volta a fazer o carinho tão desejado pelos dois, Osmar agora confiante sente nas pontas dos dedos a pela macia e cheirosa do outro.
Murilo agora com olhos fechados novamente, lhe dá um sorriso, e um suspiro sentindo sua pele se arrepiar pelo contato do outro mas ao mesmo tempo estava muito relaxado.
Osmar continua a pequena massagem, agora traçando pequenas pintinhas para formar um desenho. Murilo sente uma cosquinha gostosa e dá um riso anasalado perguntando:
— Você está fazendo um desenho nas minhas costas?–
— Suas pintinhas parecem pequenas estrelas, estava tentando traçar elas para ver se conseguia formar alguma constelação.– Diz Osmar sentindo-se quente pela confissão ao outro.
— Gostei, agora sinto que realmente tenho estrelas aí. Pode continuar, e se formar alguma constelação me avisa.– Diz Murilo aproveitando o carinho e feliz pelo pensamento que alguém lhe via como algo tão bonito e encantador como as estrelas.
Osmar apenas continua e se sente feliz e confortável por estar naquele momento tão simples e especial para os dois. Os amigos ficam naquela bolha por um longo tempo, às vezes Osmar contava algo sobre as estrelas para Murilo e ambos faziam piadinhas entre eles sobre isso, estavam na sua bolha e ninguém teria coragem de atrapalhar.
Quando passa algum tempo, os amigos veem a presença dos outros dois amigos, era uma cena um tanto quanto engraçada, pois os dois pareciam meio perdidos por estarem com calças jeans, tênis e camisetas na área da piscina.Victor e Rominho apenas dão um Oi para os outros amigos, abrem o guarda Sol e se sentam na espreguiçadeira ao lado. Só havia mais uma cadeira ali, então os dois decidem dividir uma só. Victor e Rominho se sentam, em silêncio, Osmar e Murilo continuam aproveitando o momento como já estavam fazendo antes, e apenas escutam os outros dois amigos também em sua bolha conversando sobre uma nova série que ambos estavam assistindo. Osmar vê de relance quando Victor começa um pequeno cafuné nos cabelos curtos de Rominho, e lhe manda um sorriso sincero. Nenhum dos quatro estavam ali para zoar com a cara dos amigos, estavam ali para aproveitar, sabiam que em algum momento do futuro teria piadinhas sobre aqueles toques, mas agora nenhum deles se importavam com isso, estavam se sentindo amados e acolhidos, com sentimentos e sensações que nem eles ainda entendiam, estavam felizes por estarem ali curtindo a companhia de cada um.
E Murilo pensando que talvez ele não goste tanto assim de ficar sozinho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Feeling You
Roman d'amourAquele onde Murilo só queria relaxar deitado aproveitando a sua própria companhia, mas acaba descobrindo que há uma galáxia nas suas costas graças a Osmar.