As pessoas se perguntam sobre as variáveis forma de amar, o amor em si é um fato curioso para todos que já o diz ter sentido. Amor pode ser algo psicológico, talvez algo que esteja acontecendo em nossas mentes, e se o que acreditamos que seja amor seja fruto de uma má interpretação do real? Talvez a gente apenas force a acreditar que seja, pra que acabe todas essas dúvidas que atormentam a nossa fome carnal.
Arthur, um garoto cujo aos 13 anos pensava muito no sentido da existência de cada ser, e qual era o seu propósito em cada um deles, sua família era um belo exemplo de desestruturada, passou a sua infância vendo discordâncias e conflitos entre todos a sua volta e isso confundia muito as suas expectativas sobre o futuro, a confusão, solidão, desespero, conflitos em sua mente era o que o deixava mais aflito. O tempo se passava e o garoto continuava a presenciar essa celeuma, uma vez vivendo em sociedade, se percebe a decadências da mesma, em seus pensamentos mais profundos, o amor em particular era o que mais o chamava atenção. Ele desejava sentir o amor que tanto falavam, sentir, expressar, partilhar um sentimento muito almejado por outros.
Já havia chegado o final do seu ano letivo e como de costume sua sala iria fazer uma viagem, para uma cidade vizinha, onde localiza-se um esplêndido, elegante museu de artes, Arthur aprontou suas coisas velozmente para não perder o horário de partida de sua turma, após chegar, se sentou em uma das poltronas vazias e logo em seguida ligou em sua playlist favorita para admirar a paisagem que se passava pela janela, ao chegar no museu tão aclamado por suas obras de arte.
O jovem rapaz aparenta estar admirado com tamanha magnitude das obras ao seu redor, então Arthur começou a caminhar para vislumbrar as demais obras do museu, passeando por um dos corredores enquanto apreciava as artes ao seu redor, o garoto sente uma presença cativante, sem hesitar ele olha em direção e apenas vê um leve reflexo de uma pessoa indo ao próximo corredor, ao se aproximar ele fica boquiaberto com o que encontra, e apenas com uma discreta troca de olhares.
Arthur fica desnorteado com tamanha beleza provindo daquela garota tão culta e bela, deslumbrado ele tentou alcançar a garota que andava lindamente para o próximo corredor, mas chegando ao local ela simplesmente havia desaparecido pelo museu, ele tentou procurá-la por cada corredor, e nada de avistar a garota que o atraiu tanto, com um olhar desordenado ele corre até seu colega de sala e pergunta para ele se por acaso ele havia visto a garota, seu colega perplexo com a situação o pergunta de quem ele estava falando já que o mesmo não havia avistado nada de especial nas pessoas que passaram por ali, depois de muita procura pelos corredores, de pensamentos confusos, a infeliz hora de ir de volta para casa se aproximava rapidamente, e a cada minuto ele se perguntava se aquela seria a última vez que ele a veria. Arthur ficou angustiado com aqueles pensamentos e com a garota indesvendável, que nem ao menos sabia-se o nome, a coordenadora de sua escola, interrompe seus pensamentos, lhe dizendo que já estava na hora de ir embora, com um olhar de insatisfação ele pega suas coisas e se encaminha até o ônibus, indo em direção ao fundo do ônibus ele encontra uma poltrona para acomodar-se, para que ele pudesse desfrutar das suas doces imaginações sobre a tal garota do museu, contemplando a graciosidade das paisagens, ele só conseguiu pensar o quão magnífica era aquela garota no museu, Ela não possuía cabelos com fios dourados, mas sim um cabelo escuro, tão negros quanto carvão. Seu tom de pele era divino, o castanho de seus olhos seriam capazes de iluminar uma cidade inteira e além, seus lábios macios e delicados guardavam seu belo sorriso branco como neve e uma voz viciante, quase hipnótica para os ouvidos de Arthur que o deixaria capaz de ouvi-la por horas e horas sem cansar. As suas características de uma beleza radiante e pura se destacaram no olhar com o seu jeito de ser, a sua pessoa, sua existência e essência eram tão cativantes e atraentes que fazia ele ter por inteiro a certeza de que ela fora desenhada pelas mãos de qualquer que seja a divindade existente. Ele estava tão desatento com seus pensamentos que nem notou que já havia chegado, tirando um dos lados do fone, ele se despede dos seus colegas de classe, como morava ali perto não demorou muito para chegar em casa, e como de costume seus pais estavam discutindo, não era surpresa nenhuma aquela cena para o jovem rapaz, então ele apenas foi em direção ao seu quarto colocou na sua playlist favorita e aumentou a música ao máximo, jogou sua mochila em um canto qualquer, foi para sua cama e pegou um caderno que estava ao seu lado e começou a desenhar a garota que tanto prendeu sua atenção.
após terminar seu desenho inspirado na garota ele se deita com um sorriso segurando o caderno acima de sua cabeça para poder admirar a beleza provindo daquela garota mesmo que por um desenho, e ele permaneceu assim até adormecer.
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Você tem certeza do que é real?
DiversosNessa história é relatada a vida de um jovem rapaz, Arthur, uma pessoa pensativa, confusa, com muitos conflitos em sua mente que apenas quer poder sentir, expressar, partilha desses sentimentos que tanto ouvia dizer.