III - Hogwarts - Dementors

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Hoje era primeiro de setembro estávamos eu, Charlotte, Crebbe e Goyle no expresso de Hogwarts perambulando pelos corredores do grande trem, quando encontramos o vagão onde Potter e seus amiguinhos estavam, eu precisava implicar com ele, eu não ia perder essa chance.

- Ora, vejam só quem está aqui - disse, abrindo a porta da cabine. -
Potinho e Fuinha.

Crabbe e Goyle riram feito trasgos.

- Ouvi dizer que seu pai finalmente pôs as mãos no ouro neste verão - disse.

- Sua mãe não morreu do choque? - Charlotte debochou.

Weasley se levantou tão depressa que derrubou a cesta do bicho no chão. E o cara que estava ali na cabine soltou um
pequeno ronco.

- Quem é esse aí? - disse automaticamente dando um passo para trás.

- Professor novo - disse Harry, que se levantou também, caso precisasse segurar Rony. - Que é que
você ia dizendo mesmo, Draco?

Eu estreitei os olhos, eu não não era bobo de puxar uma briga bem debaixo do nariz de um professor.

- Vamos. - murmurei para os quatro e saímos do vagão de Potter em direção ao vagão com o resto dos nossos amigos.

Assim que sentamos no vagão percebemos que a chuva se engrossava à medida que o trem avançava mais para o norte; as janelas agora iam se tornando um cinza sólido e tremeluzente, que gradualmente escureceu até as lanternas se acenderem nos corredores
e por cima dos bagageiros, e o trem estava quase parando de tão lento que estava.
Estávamos em silêncio, mas ele é quebrado pela voz de Pansy que escoa pelo vagão.

- Será que estamos chegando? - disse duvidosa olhando para a janela totalmente escura.

- Não. Não é possível. Olha a hora! - Charlotte disse puxando o relógio de seu bolso e mostrando.

- Então por que estamos parando? - Blaise questionou.

- Vou lá no maquinista ver. - disse revirando meus olhos e bufando, eu não aguento mais ficar nesse vagão sem saber o que está acontecendo.

- Não Dray! Melhor esperar. - Charlotte disse com certa imploração nos olhos, e sei que é apenas preocupação.

- Ok. - disse me sentando novamente.

O trem foi rodando cada vez mais lentamente. Quando o ronco dos pistões parou, o barulho do vento e
da chuva de encontro às janelas pareceu mais forte que nunca.

Eu me levantei novamente abrindo a porta do vagão apenas olhando corredor a fora, cabeças, curiosas, surgiram à porta das cabines. Depois voltei a me sentar, sem ter uma sequer informação.

Em seguida o trem parou completamente com um tranco, e baques e pancadas distantes sinalizaram que as malas
tinham despencado dos bagageiros. Em seguida, sem aviso, todas as luzes se apagaram e todos mergulhamos em uma total escuridão.

- O que está acontecendo? - Pansy foi a primeira a falar dentro da cabine, com o seu tom de voz totalmente desesperado.

- Não sei. Vocês acham que o trem enguiçou? - Charlotte disse tentando parecer calma, mas sei que não está.

- Não sei, talvez... - disse sem saber o que fazer ou responder, eu estava com medo, e irritado por não saber o que estava acontecendo.

Em seguida vimos um vulto preto passar um tanto rápido pelo trem.

- Vocês viram isso? - dessa vez foi a Dafne Greengrass que disse. - É sério que vamos morrer nesse trem?

- Cala a boca Dafne! - Pansy disse.

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