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Hoje era primeiro de setembro estávamos eu, Charlotte, Crebbe e Goyle no expresso de Hogwarts perambulando pelos corredores do grande trem, quando encontramos o vagão onde Potter e seus amiguinhos estavam, eu precisava implicar com ele, eu não ia perder essa chance.
- Ora, vejam só quem está aqui - disse, abrindo a porta da cabine. -
Potinho e Fuinha.Crabbe e Goyle riram feito trasgos.
- Ouvi dizer que seu pai finalmente pôs as mãos no ouro neste verão - disse.
- Sua mãe não morreu do choque? - Charlotte debochou.
Weasley se levantou tão depressa que derrubou a cesta do bicho no chão. E o cara que estava ali na cabine soltou um
pequeno ronco.- Quem é esse aí? - disse automaticamente dando um passo para trás.
- Professor novo - disse Harry, que se levantou também, caso precisasse segurar Rony. - Que é que
você ia dizendo mesmo, Draco?Eu estreitei os olhos, eu não não era bobo de puxar uma briga bem debaixo do nariz de um professor.
- Vamos. - murmurei para os quatro e saímos do vagão de Potter em direção ao vagão com o resto dos nossos amigos.
Assim que sentamos no vagão percebemos que a chuva se engrossava à medida que o trem avançava mais para o norte; as janelas agora iam se tornando um cinza sólido e tremeluzente, que gradualmente escureceu até as lanternas se acenderem nos corredores
e por cima dos bagageiros, e o trem estava quase parando de tão lento que estava.
Estávamos em silêncio, mas ele é quebrado pela voz de Pansy que escoa pelo vagão.- Será que estamos chegando? - disse duvidosa olhando para a janela totalmente escura.
- Não. Não é possível. Olha a hora! - Charlotte disse puxando o relógio de seu bolso e mostrando.
- Então por que estamos parando? - Blaise questionou.
- Vou lá no maquinista ver. - disse revirando meus olhos e bufando, eu não aguento mais ficar nesse vagão sem saber o que está acontecendo.
- Não Dray! Melhor esperar. - Charlotte disse com certa imploração nos olhos, e sei que é apenas preocupação.
- Ok. - disse me sentando novamente.
O trem foi rodando cada vez mais lentamente. Quando o ronco dos pistões parou, o barulho do vento e
da chuva de encontro às janelas pareceu mais forte que nunca.Eu me levantei novamente abrindo a porta do vagão apenas olhando corredor a fora, cabeças, curiosas, surgiram à porta das cabines. Depois voltei a me sentar, sem ter uma sequer informação.
Em seguida o trem parou completamente com um tranco, e baques e pancadas distantes sinalizaram que as malas
tinham despencado dos bagageiros. Em seguida, sem aviso, todas as luzes se apagaram e todos mergulhamos em uma total escuridão.- O que está acontecendo? - Pansy foi a primeira a falar dentro da cabine, com o seu tom de voz totalmente desesperado.
- Não sei. Vocês acham que o trem enguiçou? - Charlotte disse tentando parecer calma, mas sei que não está.
- Não sei, talvez... - disse sem saber o que fazer ou responder, eu estava com medo, e irritado por não saber o que estava acontecendo.
Em seguida vimos um vulto preto passar um tanto rápido pelo trem.
- Vocês viram isso? - dessa vez foi a Dafne Greengrass que disse. - É sério que vamos morrer nesse trem?
- Cala a boca Dafne! - Pansy disse.
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Dollhouse
FanfictionIrmãos gêmeos com uma vida conturbada na qual as dificuldades só aumentam. Sempre buscando apoio um no outro. Apaixonados por pessoas que seus pais não permitirão tais relacionamentos. Em uma aventura onde o prêmio é viver, mesmo que tenham que morr...