Capítulo 1 - A ligação

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Essa é uma história fictícia, em nada retrata a verdadeira personalidade das pessoas as quais os personagens foram inspirados. Grata

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  Era mais um dia quente de verão no sul do Brasil, Balneário Camboriú parecia ter sido movida magicamente para o nordesde do país, pois pra Kuster, o calor era quase insuportável.
Ele deitara em sua velha cama de casal após chegar da faculdade e ligar seu ar condicionado velho que mal funcionava há alguns meses.

- Maicon, aquele filho da puta do Lucas Hype tá me ligando de novo. - Disse Lilly, irmã mais nova de Kuster, da porta do quarto. - Manda ele pro inferno por mim, mano.

- Não me mete nos problemas de vocês, ele é meu amigo antes de ser teu namorado. - Disse Kuster indignado, pois era muito fiel aos amigos e odiava ver a irmã xingando seu parceiro de todas as horas.

- Ele é meu ex, Maicon. MEU EX. - Gritou a irmã, enquanto sumia do alcance da visão do mais velho.

* Plim plim plim *

O celular de Kuster tocava insistentemente, até que ele o atendesse. Era seu amigo, Lucas Hype.

- Porra Maicon, aquela vagabund* da tua irmã não me atende. - Dizia o amigo com indignação em sua voz.

- Amigo, venha aqui se resolver com ela. - Kuster tentava apaziguar a situação mas sem sucesso.

- Caralho Maicon, eu faço tudo pra ess...

* Tu tu tu tu *

A ligação havia caído, mas Kuster sabia que seu amigo logo retornaria.

* Plim plim plim *

O celular toca novamente e ao olhar a tela inicial o número não estava salvo na lista de contatos.

- Alô? - O castanho diz despretensiosamente, afinal, poderia ser algo da faculdade.

- Oi, Kuster?

A voz do outro lado da tela deixara sei coração errando as batidas.

- É o Flávio, lembra de mim? Seu vizinho. Cheguei no Brasil ontem.

E como poderia esquecê-lo? Kuster jamais o faria enquanto aquele que considerava o amor da sua vida falava ao outro lado da linha, parecia um sonho, afinal, ele sonhou com esse dia há anos.

- Alô? Oi? Ainda tá aí? Eu tô chegando em Balneário hoje à noite e queria saber se a gente pode se ver?

- Oi, t-tô sim, quanto tempo Flá, quer dizer, Flávio.

- "Flá"? Hahah, você ainda lembra desse apelido, só você me chamou assim a infância inteira.

- Me d-desculpa, se quiser eu não chamo mais.

- Claro que pode, pode chamar do jeito que quiser. Mas e aí? Podemos nos encontrar hoje à noite?

- Cla-claro que podemos, posso de buscar na rodoviária, se quiser é claro.

Kuster estava apavorado por encontrar novamente o dono do seu primeiro beijo, aquele que era seu segredo mais intimo, roubado na infância pelo japonês mais lindo.

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