SENSUALITY Tens O Teu Aroma 🍓

🍓Cap II- O Garoto que se entrega.

Jeon Jungkook Po'v

Eu nunca pensei que me submeteria a Tamanha lascívia, que eu entregaria toda minha espessura; cerne e alma a um ser tão raro, que me perderia ao sabor devasso desta encantadora e almejante mulher. Eu fui feito para aquele ser de personificação ardilosa, na qual a todo instante sou totalmente submisso, ao seus encantos, ao seu ser.

Mommy... eu sou todo seu...

★★★

Me mudar para Paris revolucionou toda minha vida, eu jamais fui há quem hoje sou. Tão livre. Cresci em uma família super protetora, por minha descendência genética divergente, ambos de minha família eram meros humanos comuns, mais eu por outro lado, era um híbrido de Coelho, um doce e ingênuo Coelhinho na qual foi trancafiado em casa por ser tão precioso.

Park Jimin, ele era meu primo por parte de pai, o garoto cresceu comigo, cuidou de mim, mesmo que ele estivesse evoluindo muito antes. Disso ser anormal, entenda, Tínhamos a mesma idade, porém minha evolução foi muito mais demorada. Ele já era uma criança desenvolvida com seus cinco anos, e eu ainda era um bebê, um pequeno Garoto delicado. Meus pais não entendiam do porque da demora de meu crescimento, mais Jimin sim, sempre soubeste que eu seria diferente, e prometeu-me ficar ao meu lado até que eu pudesse evoluir. E de fato, crescer.

Meu jeito único de ser, minha fala, meu lado manhoso que exigia de atenção, minhas atitudes, sempre fostes assim. E foi então que meus pais descobriram, eu era um híbrido raro, uma espécie extremamente sensível, amorosa,e terna, eu era um ser de alma pura, na qual todos queriam possuir para si. A grande hipócrita e egoísta humanidade. Meus pais a partir daí me privaram de tudo, frequentar escolas, fazer amizades, sair de casa... só me restava Jimin— era o que eu pensava.

Ele também foi embora.

Para um lugar onde juraria pertencer, ele costumava me contar histórias, sobre aquele local, sobre a cidade da luz e do amor, Paris. Por noites prometia levar-me embora consigo, e que então voltaria para me buscar quando eu completasse a maior idade. Porém, ao aguardar sua volta, eu me sentia tão solitário, abandonado, minha família apenas me via como um prêmio e não um filho legítimo. Mais eu era muito mais do que algo raro, era um ser na qual também merecia a liberdade e o direito de expressão assim como todo o mundo lá fora busca e encontra.

Eu também ansiava por ir em busca daquilo que me satisfaria, de alguém que também me encheria de amor por quem sou de fato. Queria me sentir vivo.

E foi então que eu jurei a mim mesmo, que se Park não voltasse, eu iria de qualquer jeito para Paris.

Nunca foi de fato minha escolha partir-me para tão longe de casa, mais era como se algo ou alguém me chamasse ao longe, por trás das barreiras do horizonte que me impediam de conseguir ouvir com clareza seu chamado. Nós híbridos sentimos mais do que todos os seres, e eu como algo a mais do que um da simples espécie, sinto em extremo. Em algum lugar, minha companheira me aguardava, e eu a caçaria como um animal se foste preciso para tê-la em minhas garras finalmente...