Subo para o meu quarto, o resto da tarde passo desenhando, ainda estou com a imagem dos pássaros na fonte na minha cabeça, aproveito para colocar a imagem mental no papel, acabo de desenhar às 18:20, somente falta eu pintar, mas no momento minha mão dói, o que dificulta um pouco para pintar. Largo o desenho de lado, e pego meu celular, confiro algumas mensagens de alguns grupos, mas nenhuma mensagem é importante, a maior parte delas trata de coisas fúteis que os garotos da minha sala cometam. Antes de desligar o celular e deixá-lo de lado, uma mensagem chega, encaro a tela e leio, Nathan.
Nathan
Oi princesa, como você está?Eu
Bem, e você?Nathan
Bem. O que está fazendo?Eu
Nada, por quê?Nathan não visualiza minha mensagem. Poxa! Bem sem graça da parte dele, me chamar para conversar, mas nem visualiza minha mensagem. Mesmo o Nathan não me respondendo, eu ainda continuo com o celular ligado, na esperança dele continuar nossa conversa. Pode ser o tédio, contudo, quero continuar conversando com ele, gosto de falar com Nathan, mesmo a nosso assunto não sendo os mais interessantes eu amo somente o fato dele não deixar o papo morrer.
A campainha toca. Será que temos visita essa noite?
Não desço para conferir quem é o indivíduo que tocou a campainha, apenas me deito na cama e deixo o celular ao meu lado, se caso Nathan me mande mensagem.
Acho que fui tola por não ter contado á ele o motivo deu ter ido ao escritório do meu pai, eu não contei, pois, Nathan vê meu pai com bons olhos, não sei se eu contasse minhas suspeitas, ele continuaria a ver meu pai de tal jeito, aliás, nem eu que sou filha dele consigo o ver do mesmo modo.
A porta do quarto se abre, não me dou a trabalho de olhar, provavelmente é Cecília pedindo que eu desça para receber alguma visita ou algo assim.
— Oi. — Uma voz grave diz. Levanto a cabeça e encaro o garoto com as mãos nos bolsos da calça parado no vão da porta.
Um sorriso espontâneo surgir em meu rosto.
— Oi. O que esta fazendo aqui? — Me sento na cama, ele caminha até mim e se senta ao meu lado.
— Vim ver você! — Ele fala como se fosse óbvio. — Quer fazer alguma coisa? — Ele pergunta, enquanto deita suas costas na cama, faço o mesmo. Viro meu rosto para encara-lo.
—Tipo o quê? — Retruco. Ele sorrir maliciosamente.
— Cartas à mesa! — Pilantra! Cartas à mesa foi um jogo que eu inventei para descobrir algumas coisas a respeito do Nathan. Todos sabem que eu odeio mentira, e esse jogo é perfeito para saber se uma pessoa é fiel a você. No jogo podemos perguntar qualquer coisa, a pessoa com que você está jogando deve responder a verdade, se você julga que a pessoa está mentindo você fala" cartas à mesa", então essa pessoa irá ter que ligar para uma indivíduo que possa confirmar a resposta que ela lhe deu.
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Entre o Amor e a Amizade
Teen FictionGuardo esse sentimento há tanto tempo, o reprimo há anos, mas agora ele se libertou, tudo por causa de um bendito beijo. Eu e Nathan sempre tivemos um amizade legal, porém agora está tudo diferente. Eu sinto algo a mais por meu amigo, sei que isso é...