No verão amigos resolvem alugar uma casa, tudo parece perfeito, mas acabam presos em um crime. Uma casa, doze amigos, dois corpos, um segredo e quarenta envolvidos.
No começo do verão, eu e Gustavo, Guilherme, Ariella, Joyce, Nicolas, Netto, Tom, Pedro, Guibo, Otavio, Thaisa e Gaby resolvemos alugar uma casa de campo afastada para curtimos durante um mês do luxo do campo. Foram 4 horas de viagem incansáveis e duras de enfrentar com os melhores amigos do mundo, ou era isso que eu pensava. Curtimos a ida tranquila e sem nenhum problema, mas na volta, os espaços do banco no ônibus estavam vazios, igual minha confiança em cada um daquela casa. No caminho, sentei do lado do Gustavo e fomos a ida toda conversando. Eu achei ótimo por um lado, conheci mais sobre ele. Mas claro que não fiquei a viagem toda sentada do lado dele, sentei também no fundo do lado da Gaby e do Netto, eles me contaram tudo sobre o ano deles, mas eu não contei sobre o meu. Nem vou contar, foi horrível, sem nexo algum, passei o ano todo me preparando pra esse verão ser o melhor é nem isso deu certo. Enfim, continuando ao ótimo verão que estávamos tendo (que eu sinceramente queria descer daquele ônibus se eu soubesse o que estava prestes a acontecer). Chegamos na casa e além de estar um sol lindo, estava quente, enfim verão. Assim que descemos fiquei por último pra entregar o dinheiro para o motorista, combinamos tudo certinho, ele me entregou a chave e me disse "boa sorte" e saiu com o ônibus estralando de tão rápido, porque não entendi que estava me metendo em furada?
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A casa era linda, apaixonante, romântica... por fora! Dentro alem de estar podre, estava uma bagunça. Fomos arrumar. Netto, Nicolas e Gustavo no segundo andar e os demais no resto da casa. Eu e Ariella arrumamos os cabides e camas do primeiro andar, saímos e eu e Joy limpamos a piscina e organizamos a área externa. Resolvemos tirar fotos pra fazer um álbum ou algo do tipo. Eu esqueci meu celular dentro de casa e resolvi voltar pra buscar, ai sim, péssima ideia. Mal entrei na casa e ouvi gemidos, achei estranho. Fui subindo as escadas e foi ficando cada vez mais claro, olhei a fechadura e tive certeza, "mal chegamos e eles já...?". Dei um leve espirro e bati na porta e disse: - Vocês vieram aqui pra isso?
- J-joana? - disse Gustavo. - Sim, eu mesma. Vão arrumar as coisas, que falta de consideração viu? Eles logo começaram a arrumar as coisas e pedi pro Tom ir revisando eles. Fiquei pasma, mas achei bem engraçado. Já estava quase tudo pronto, e agora quem vai contar a parte do quarto, não vai ser eu. [gustavo writing] Eu logo olhei para os meninos quando Joana dividiu as tarefas, olhei malicioso para o Nicolas que olhou pra mim e para o Netto. De começo eu não gostei muito, poderia ficar eu e o Guilherme. Mas resolvi criar coragem e atiçar o Nicolas. Cochichei no ouvido dele e encaixei meu amigo na perna dele, ele logo retribui isso com um beijo apertando a minha bunda de leve, mas até que o Netto abriu a porta do banheiro. Fiquei tão constrangido, mas ele veio pra cima, o Netto abaixou minha calça, e aí? Foi só ladeira a baixo. Até que a Jo precisava vir nos ver né? Fiquei pensativo, esperando o Netto acabar o serviço, e eu gemia baixinho, nunca pensei que aquela rata pudesse vir. Mas enfim, ela tava certa. Terminamos de arrumar a parte de cima e sentamos na varanda todos nós, menos a Gaby e a Jo. [The end of Gustavo] Depois dessa confusão resolvi conversar com a Gaby, a gente se afastou um pouco e me senti mal por isso estar acontecendo mas logo voltamos e nos resolvemos. Eu cheguei e logo ficaram nos olhando estranho mas esclareci que não havia nada entre nós duas, o que deixou a Joy feliz. Fomos dormir, mal sabíamos nós o que iamos acordar sabendo.
