Em uma noite confusa e chuvosa, a solidão e a confusão se encontraram e se amaram nem que seja por uma noite eles se entregaram.
A solidão Jacob Black.
A confusão Emma Collins.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
EmmaCollinspov
Já se passou uma semana desde que eu descobri que estava grávida, ontem foi minha formatura finalmente me formei e agora sim eu posso ir atrás desse homem misterioso.
__ Sério que você não quer que eu vou com você Emma? — Cherry fala me ajudando a colocar algumas roupas na minha mala.
__ Você tem que estudar pra prova da faculdade — eu falo colocando alguns casacos de frio na mala, pesquisei e Forks e bem frio, paro o que estou fazendo e pego na mão dela sorrindo — Você sempre me ajudou em tudo Cherry, quando eu não tinha o que comer você sempre me ajudava, conseguiu um emprego pra mim na loja do seu pai mesmo ele não gostando muito de mim — ela sorri com os olhos lacrimejando — Eu te amo, você e como uma irmã pra mim.
__ Vamos parar de chororô — ela fala sorrindo — Vadias não choram — ela fala pulando e pagando um vestido vermelho curtinho e me mostra — Usa essa pra se encontrar com seu homem gostosão — reviro os olhos e ela sorri colocando a roupa na mala .
__ Se cuida Emm e cuida do meu sobrinho — ela fala beijando minha bochecha e me ajudando a fechar a mala.
✫✫
Chegamos na rodoviária e Cherry me dá várias recomendações me fazendo jurar que ia ir ao hospital iniciar o pré-natal e antes de eu ir ela me deu um envelope, falando pra mim só abrir dentro do ônibus.
Entro no ônibus e aceno pra Cherry que está chorando, o ônibus começa a andar e então eu abro o envelope. Vejo que dentro tem uma quantia de 500 dólares, aiai essa minha amiga.
Encosto minha cabeça no banco e coloco a mão na minha barriga.
__ Agora só e eu e você neném — falo sorrindo olhando a paisagem na janela.
✫✫
Acordo com o motorista me cutucando falando que já chegamos em Forks, desço e pego minha mala, olho ao redor e vejo uma lanchonete simples, entro e me sento no balcão, logo uma mulher de cabelos longos e castanhos, com um sorriso maternal vem me atender.
__ O que vai querer mocinha? — ela fala me olhando sorrindo, sorri e vejo o cardápio.
__ Vou querer panquecas com mel e morangos e uma xícara de chá de jasmim — falo e ela logo vai preparar meu pedido, fico um tempo olhando a decoração da lanchonete, em um canto tem um grupo de pescadores, uma senhora com seu neto e um policial lendo um jornal.
A moça que descobri se chamar Sue pelo crachar no peito, trás meu pedido e sai sorrindo, começo a comer e e beber meu chá.
__ Você veio morar aqui em Forks? — ela pergunta enquanto limpa o balcão, sorri pra ela é deixo meu talher no prato, limpo a boca.
__ Não — ela levanta a sobrancelha confusa, bom não deve ter muitos turistas nessa cidade pelo que eu entendi — Eu estou indo até La Push — ela me olha atenta.
__ Eu moro em La Push — ela fala sorrindo sem mostrar os dentes — Está procurando alguém de lá?.
__ Sim — Eu falo de cabeça baixa.
__ Eu posso te levar até lá se quiser — ela fala gentil — Meu turno acaba daqui a pouco se você quiser me esperar — sorri animada e só concordo com a cabeça.
Depois de uns 20 minutos esperando Sue sai do banheiro arrumada e sorri pra mim, me levanto e pego minha mala junto com minha mochila.
Ela me guia até uma caminhonete marrom meio gasta e me ajuda a colocar a mala atrás, sorri pra ela é entro no banco do passageiro, ela entra e da a partida.
__ Bom — ela fala me tomando a atenção que antes era na paisagem lá fora — Você sabe o nome da pessoa que você está procurando? — ela fala me olhando e depois olhando a estrada.
__ Não — ela me olha confusa — Bom — penso se eu posso confiar nela pra contar — Eu estou procurando um homem moreno com uma tatuagem no braço — ela me olha tensa e sorri forçado.
__ E posso saber o motivo de estar procurando esse homem? — ela fala e eu penso bem.
__ Eu estou grávida dele Sue — ela engole seco e depois disso ela não fala mais nada e só fica atenta na estrada, vejo uma placa indicando aonde é La Push.
Ela para em frente ao uma casa rústica e simples e se vira pra mim sorrindo.
__ Aqui e minha casa você pode entrar e toma um banho se quiser descansar — ela fala gentil — Eu sei como é estar grávida tenho 2 filhos e eu tinha sono toda hora — saímos do carro e ela me ajuda a pegar a mala, vejo um menino descer as escadinhas da varanda e me olhar confuso e estático como se pudesse ver minha alma.
__ Quem é essa mãe? — Ele pergunta e Sue fica atenta a minha reação quando vê ele, ela respira de alivio quando eu não falo nada.
__ Uma amiga da mamãe — ela fala e ele pega minha mala — Ela vai ficar aqui um tempinho — Eu olho pra ela que sorri pra mim, ela está sendo muito gentil.
__ Que bom - ele sorri tímido e nossa que sorriso senhor, estende a mão pra mim — Oii eu sou o Seth — pego na sua mão sentindo uma eletricidade percorrer meu braço.
__ Nossa você e tão quente — solto sem querer e depois tampo minha boca na hora Sue e Seth soltam gargalhadas contagiantes e logo mudam de assunto, olho ao redor e é tudo tão verde e rústico, as árvores ao redor trás uma sensação de que estou em um acampamento.
__ Entra Emma — ela fala me tirando dos meus devaneios.
__ Claro — falo sorrindo e subo as escadinhas da varanda entro e de cara vejo uma sala aconchegante e cheia de decoraçãos rústicas feitas de madeira, e vários retratos de Seth acompanhado de uma menina de cabelo curto.
__ Essa é minha filha Leah — ela fala — Você já vai conhecer ela — ela sorri forçado — Senta eu vou buscar chá e biscoitos — ela fala e logo some pra um lugar que julgo ser a cozinha e Seth vai atrás.
Fico olhando ao redor por um tempo até a porta bater e a menina da foto que agora tem uma caranca no rosto e os cabelos mais repicados me olha confusa.
__ Quem é você? — ela fala rude e logo Sue entra com uma bandeja, ela sorri pra filha e coloca a bandeja na mesinha de centro da sala.
__ Filha essa é Emma — ela fala e a menina me olha com a sobrancelha levantada — Ela vai passar uns dias aqui.
__ Mãe já falamos pra você não trazer qualquer mendingo da rua pra casa — ela fala e eu levanto a sobrancelha surpresa pela sua grosseira.
__ Ela não é uma mendinga — ela fala me servindo um xícara de chá — Pede seu irmão pra chamar Sam aqui.
