capítulo 25

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Depois de um dia cheio de trabalho, quando deu meu horário eu deixei o escritório estava indo para casa quando um carro preto parou do meu lado.

- Quer uma carona Emilly?

- Ah não precisa Seth, eu vou, vou, vou de taxi.

- Deixa de besteira, é só uma carona. Além do mais vai cair uma chuva se ficar ai vai pegar um resfriado.

- Não precisa,  não me importo com isso.

- Deveria se importar, seus filhos precisam de você.

Droga ele tinha que falar dos meus bebês, sinto as gotas de chuva molhando meu rosto. Vou aceitar só porque já esta chovendo. Abro a porta e entro no seu carro.

Nem preciso perguntar se você sabe o endereço né, afinal você fica mandando flores.

- Foi uma gentileza.

O resto do caminho foi bem tranqüilo, a chuva tinha aumentado e por sorte minha eu tinha aceitado essa carona.  Quando cheguei no meu endereço, agradeci e desci do seu carro. Entrei no meu prédio correndo e quando cheguei no meu andar assim eu abri a porta dei de cara com Bryan com sophie no colo.

- O que faz aqui amor?

- Vim ver vocês, estava com saudades.

- ah sim, eu vou me trocar rapidinho e já volto não quero molhar as crianças. Tomei um banho rápido e vesti uma roupa simples. Eu não posso fazer isso com Bryan, ele não merece. Ele se comporta tão bem com as crianças ele merece uma namorada que o respeite.

Fui até a sala ao encontro deles,  peguei minha Sophie nos braços. Linda da mamãe. Eu cheguei.

Estava com saudades de vocês, a coloquei no bebe conforto que estava ao lado do do seu irmão eu dormia calmamente, como foi seu dia Bryan?

- Foi bom, mas que bom que acabou e vim ver vocês.

- você não sabe da novidade, vou trabalhar por uns dias para um colega que não via a bastante tempo.

- sério que colega?

- Seth Adams, foi uma surpresa. O senhor Martinez não tinha dito nada. Fui surpreendida quando cheguei no trabalho de manhã.

- Hum que interessante, devo me preocupar?

- se preocupar com o que?

- Esse cara é um mulherengo, cada dia tem uma modelo diferente ao seu lado.

- você o conhece?

-  Não, só li em alguma revista sobre isso.

- ah sim entendi. Mas não se preocupe com isso, eu estou com você.

Ficamos conversando até Bryan ir embora, vovó me olhava com um sorriso de orelha a orelha quando tinha te contado com foi meu dia.

- Filha eu sabia que vocês ainda iriam se encontrar de novo.

- vó eu só estou lá porque não podia negar isso para o meu chefe, sabe que quero me manter longe dele.

- filha você devia aproveitar para ficar de uma vez com ele, esse Bryan eu não consigo confiar nele.

- mas devia confiar, ele é um bom namorado e é ótimo com as crianças.

- mas você o ama Emilly?

- é claro que sim, e vamos para com esse assunto vou cuidar dos meus filhos. Fui para o quarto das crianças e fiquei com eles até todos dormirem.

Depois de um banho relaxante me deitei, precisava descansar. O dia de hoje foi cheio e estressante. Se eu tiver que trabalhar com ele vou precisar colocar minha cabeça no lugar. Não pensar em sentimentos agora e sim em ser profissional.

Eu liguei para Luccas e ficamos conversando por horas e por fim me atrevi a pergunta do tal cachorro, aquele que tentou me ajudar. Ele me disse que o cachorro estava na sua casa desde então mas não podia ficar com ele. Eu não pensei duas vezes em pedir que levasse até a minha casa. Dar um lar para ele é o mínimo que posso fazer.

Meu amigo concordou em trazer ele pela manhã. Só espero que ele goste das crianças e tenta cuidar delas do mesmo jeito que fez comigo.

Na manhã seguinte eu estava tomando meu café da manhã, quando meu amigo luccas chegou.  Quando abri a porta aquele cachorro lindo pulo em cima de mim assim que me viu.

- Pelo jeito ele não te esqueceu

- é verdade, ele é tão bonito fiz carinho na sua cabeça. Essa é sua nova casa lindão. Ele tem um nome?

- Na verdade sempre o chamei de cachorro, não pensei em nada.

- Que tal  Ted, Ted fiquei falando na sua direção até que ele me entendesse.

Eu fiquei mais um pouco com eles,  coloquei sua cama na sala e seu brinquedo ao lado, pelo que luccas havia dito o veterinário disse que Ted é um filhote, que deve ter menos de um ano. E por isso será bem mais fácil a adaptação.  Me despedi de todos e segui para o escritório.

Assim que comecei meu trabalho continuei sem nem fazer pausas, pedi a secretária de Seth que me trouxesse um café sem açúcar. A mesma me olhava de cara feia. Mais sinceramente não ligo para isso.

Tinha tantos papeis para analisar que eu já estava ficando doida, então resolvi sair para comer algo. Quando cheguei no elevador apertei o botão do térreo. E quando a porta ia se fechar alguém colocou as mãos parando –a.

E quem poderia ser se não o bonitão,droga Seth, isso Seth.

- E ai Emilly, indo almoçar?

- É vou comprar algo para comer. Que isso

- O Elevador parou, que merda...

- Ah não, pelo amor de Deus faz isso funcionar

- Calma, eles vão resolver isso logo.

- Não acredito nisso, eu vou morrer.

- Calma,  vai ser rápido.

- Eu não consigo Respirar Seth, é sério.

- Calma, respira devagar. Se sente um pouco. Passei a mão pelo seu rosto. Você tem que se acalmar. Respira devagar.

- Eu não consigo, fui tentando respirar devagar até minha respiração voltar ao normal.

Senti as mãos de Seth sobre o meu rosto, meu coração estava a mil por hora era como se eu soubesse o que aconteceria com tanta aproximação.

Eu o queria longe mas não conseguia fazer nada a não ser olhar nos seus olhos e sentir vontade de devorar sua boca. Então ele assim fez, tomou meus lábios num beijo calmo, um beijo que fazia meu corpo arder. Ficamos nos beijando com tanta necessidade até nos darmos conta que o elevador tinha voltado a funcionar.

  Quando as portas se abriram algumas pessoas nos olhavam. Eu fiquei tão vermelha que sai andando na  frente na tentativa de fugir dali logo. Eu não acredito que fui tão fácil assim.

Peguei meu celular e liguei para minha confidente, precisava ouvir a Kate.

- Amiga, eu sou uma vadia. Não acredito no que eu acabei de fazer.

- O que houve, vocês transaram?

- O que? Claro que não , mas nos beijamos.

-  E como foi? O que você sentiu?

-   estávamos presos no elevador e eu estava me sentindo mal, e quando ele tentou me ajudar nos beijamos. Foi tão bom. Eu senti tantas coisas, eu não posso sentir essas coisas Kate. Eu vou para o inferno.

- Para com essas bobeiras, se você for ao inferno relaxe irei te buscar. Mas você não pode negar amiga. Você ainda o ama muito. Você não é uma vadia por pensar nos seus sentimentos.

- Eu to confusa Kate, eu gosto dos dois, eu sei que isso é errado mais estou dividida. 

Acompanhante PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora