—Marinette!!
Corria pelas ruas desertas da cidade enquanto os pingos de chuva se tornavam cada vez mais presentes,o tempo estava congelante,rajadas de vento batiam em seu corpo fazendo-o enconcolher em um casaco um pouco maior do que ele.
...
Adrien e Marinette eram noivos á pouco mais de 3 meses, ambos ainda estavam no auge de seus vinte e três anos, vistos pela sociedade como aquele típico casal perfeito, o que ninguém sabia era que estavam brigados á duas semanas.Por mais que tenham se tornado adultos algumas coisas não mudaram,como, a infantilidade de Marinette e a devoção que Adrien tem de fazer absolutamente tudo que o pai quer.Eles moravam juntos até que depois da briga Marinette voltou a dormir na casa dos pais.
Ele não ligou porque achou que fosse só uma birra normal como umas que ela sempre fazia mas foram duas semanas, DUAS SEMANAS, ela não atendia as ligações, não dava notícias, em outras palavras, o ignorava completamente.
Independente do que acontecia entre os dois ela sempre era a primeira á se desculpar, mas dessa vez foi diferente.O que o fez finalmente tomar uma atitude.
Estava indo em direção á casa dos Dupain Cheng quando, pra sua sorte, encrontrou a mestiça um pouco longe do outro lado da rua, por instinto acelerou os passos.
...
A mesma parou imediatamente quando ouviu-o gritar virando-se para trás.
—Adrien...- Olhou-o perplexa vendo as gotículas de água escorrendo pelo seu corpo,coluna abaixo sendo aos poucos absorvida pela roupa e a respiração pesada—Ai meu Deus!ficou maluco??pode acabar pegando um resfriado!
—Não importa...-praticamente sussurou,estava com a cabeça baixa,por mais que estivesse aliviado por ela ter parada ele jamais imaginaria um momento como aquele, ela o olhava com raiva e surpresa—Me desculpa-forçou a voz para que saísse o mais clara possível diante do barulho da chuva.—Eu fui um idiota com você,eu sempre coloco meu pai em primeiro lugar,e...eu entendo você ficar brava comigo,até porque você 'tá certa, sempre esteve-Sua voz permanecia fraca e sua respiração cada vez menor,lágrimas escorriam por seu rosto.
Seu pai o havia ensinado á ser forte e nunca chorar por alguém,mas ela não era qualquer pessoa,ele a amava, enquanto alguns idolatram Deus,Satãn,Buda,Rá ele idolatrava ela.Desde que começaram a namorar ele sempre a tratou como uma rainha.
—Eu nem imagino como seria se eu não tivesse conhecido você porque eu amo você,mais que tudo e-e por favor não termina comigo...eu prometo qu...
—Terminar com você?-o interrompeu—Olha...ta certo que você é um idiota ás vezes e confesso que a três minutos atrás a minha vontade era de socar a sua cara-Enfatizou no "socar" fazendo-o rir—Mas, eu também amo você, sou apaixonada desde os quatorze, e eu nunca jogaria tudo isso no lixo por conta de uma briga-O mesmo levantou a cabeça direcionando o olhar ás orbes azuis da mestiça—Mas da próxima vez que vier se desculpar comigo e você não trouxer ao menos uma capa de chuva eu te deixo na rua pegar uma hipotermia.-Ambos riram com o comentário.
Se entreolharam por alguns instantes,as gotas de água cintilavam no cabelo do garoto e caíam alguns fios de cabelo sobre sua testa.O transe parou quando a chuva aumentou.
—Ei...-disse,levando uma de suas mãos ao rosto do loiro enxugando suas lágrimas,antes camufladas pelas gotas de chuva—Acho que é a minha vez de dividir o guarda-chuva.- Segurou sua mão o deixando embaixo do guarda-chuva-Vamos pra casa.
—Quer dizer que vai voltar?-perguntou e ela assentiu.Não conseguiu conter a alegria, se não estivesse encharcado concerteza a abraçaria.
...
—Uh...senti falta daqui -disse a menor colocando as chaves sobre o balcão da cozinha.
—Senti falta de você aqui -se aproximou abraçando-a por trás —Vou ir tomar um banho...vem comigo?-A mesma sorriu e se virou de frente para ele.
—Eu não tenho muita escolha já que você acabou de molhar minhas roupas.-brincou
—Só as roupas?- antes que pudesse olhá-la convencido foi superpreendido por um tapa na cabeça fazendo-o soltar um gemido de dor, seguido de uma risada por parte da mestiça.
—Anda, 'vamo logo antes que eu desista.
(...)
Adrien on
A água quente escorria sobre nós enquanto nos beijávamos. Sem dúvida nenhuma eu deixaria tudo o que eu tenho, mandaria meu pai ir se fuder só pra viver ao lado dela.
Gentilmente afastei nossos corpos. Minhas mãos foram ao encontro de sua cintura girando seu corpo para que ficasse de costas para mim.
—Se quiser ficar em pé é melhor se encostar na parede-sussurrei em seu ouvido fazendo-a estremecer, não hesitou e assim fez.
Posicionei meu membro em sua entrada, podia sentir o líquido que escorria de sua intimidade molhar minha glande.
Sem aviso prévio, empurrei meu quadril contra o dela fazendo seu corpo ser pressionado contra os gélidos azulejos da parede deixando um gemido abafado escapar de seus lábios.
Minha boca foi ao seu pescoço, deixando alí um chupão visceral enquanto começava a movimentar meu quadril para frente e para trás. Fazendo-a fechar os olhos fortemente e tombar a cabeça para trás.
Tão perfeita
Gemia baixinho para que eu aumentasse os movimentos da maneira que ela queria,suas pernas tremiam e seus dedos se pressionavam levemente na parede, buscando por algum apoio.
Pode cair, eu prometo segurar você até terminar de satisfazê-la.
As estocadas ficavam mais fortes e rápidas, ficava fora de órbita toda vez que ela gemia meu nome.
—Adrien...
Uma melodia hipnotizante sem dúvida
O frio era sentido na palma de sua mão mas o calor era maior do que o do inferno.Senti seu corpo estremecer e a mesma levar uma de suas mãos até a boca para abafar um gemido agudo eminente.
Seu interior se apertava levemente contra meu membro me fazendo ir á lua.
Nossos quadris se chocaram intensamente quando senti meu membro pulsar, nossas peles se chocando faziam um barulho extremamente erótico.
Fazê-la chegar ao seu ápice era minha prioridade, era a minha obrigação. Sua força foi ao chão quando levei uma de minhas mãos até sua intimidade no intuito de estimulá-la fazendo suas costas se arquearem e soltar um gemido alto.Não demorrou muito para que derramasse seu líquido em mim
Meus dedos apertaram sua cintura com mais força , já estava perto de chegar ao mesmo destino que ela.Segundos depois me retirei de dentro dela, a mesma se virou para mim e se agachou abocanhando meu membro e chupando-o com vontade,em questão de segundos, seus movimentos vai e vem me fizeram despejar dentro de sua boca.
Ela se levantou, suas pernas estavam bambas e então a abracei.Ficamos por um bom tempo assim, como eu senti falta disso.
—Mari- disse quebrando o silêncio entre nós
—hm?- murmurrou
—Acho que guarda-chuvas me trazem sorte.
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Umbrella
Fanfiction-Ei...-disse,levando uma de suas mãos ao rosto do loiro enxugando suas lágrimas,antes camufladas pelas gotas de chuva-Acho que é a minha vez de dividir o guarda-chuva. one-shot +18| adrienette