middle

203 24 0
                                    

– Changkyun, eu trouxe a toalha. – ele avisou em alto tom.

– Pode entrar, Kihyun. Estou consertando o chuveiro. – ele gritou do lado de dentro.

Ele abriu a porta e chegou perto do box.

– Era a resistência mesmo, como eu imaginei. Já troquei e agora só vou testar pra ver se já vai esquentar. – ele sorriu torto pra ele e Kihyun se pegou hipnotizado pelo rapaz.

Ele desceu do pequeno banquinho e o arrastou pro lado. Saiu da direção do chuveiro e girou o registro. Estendeu a mão e constatou que a água estava quente novamente.

– Ok, prontinho. A água está quentinha novamente, Kihyun. – ele, involuntariamente, esticou a mão para sentir a temperatura da água e sentiu uma sensação gostosa pela água quentinha que caía em seu braço e o olhar penetrante que Changkyun lhe dava.

– Eu trouxe a toalha... Se quiser tomar banho... – ele disse sem tirar o braço debaixo da água e sem desviar do olhar penetrante do rapaz.

– Eu acho que preciso de um banho gelado. – ele sussurrou e sem perceber chegou mais perto do moreno.

– Acho que eu também... Tá calor, uh... – o Yoo murmurou.

– Muito quente. – ele disse e se aproximou mais, ficando com o corpo praticamente colado ao dele.

À essa altura, a água já caía em metade do seu macacão e o molhava, mas Changkyun não sentia, e Kihyun também não sentia a água escorrendo pelo braço e molhando sua fina blusa e mostrando o contorno exato de seus mamilos rosados e eretos pela excitação.

Changkyun se deu conta de que estava com a roupa já muito molhada.

– Estou molhado... – ele disse ainda encarando os profundos olhos castanhos.

– Eu também estou... – Kihyun disse e ele sorriu com o duplo sentindo. Será que estaria molhado no sentido que ele pensou?

– Por que você contratou um marido de aluguel? Não tem ninguém que possa te ajudar, Kihyun? – ele perguntou sobre a última barreira que poderia impedi-lo de toma-lo naquele banheiro.

– Sou sozinho... – ele deixou escapar, mas logo se xingou mentalmente por demonstrar tamanha carência.

– Não está mais. – Changkyun rosnou e tomou sua boca com voracidade.

Kihyun se agarrou com desespero ao corpo do rapaz e ele o prensou contra a parede, esfregando sua iminente ereção no membro recém acordado do Yoo.

As línguas se procuravam com loucura, e Changkyun empurrava seu membro totalmente endurecido em Kihyun, buscando o máximo de fricção que pudesse conseguir. O desejo explodia em sua veia.

Ele desceu beijos pelo pescoço de Kihyun, enquanto sua mão ia direto aos mamilos do outro.

– Eu te quero, Kihyun... Te quero desde  momento em que entreguei por aquele portão. – ele assumiu por entre gemidos e mordidas no pescoço do moreno.

– Ahh... – ele gemeu. – Eu também te quero... Tanto tempo... E você apareceu assim... – ele não conseguiu terminar de falar, pois ele invadiu sua boca novamente enquanto descia uma mão de seu mamilo direito para o membro de Kihyun. Passou a mão por dentro da bermuda rapidamente e invadiu a barreira da box.

– Porra, Kihyun. – gemeu ao senti-lo quente e escorregadio. – Tão molhado. – deixou um dedo deslizar em sua glande inchada e o mais baixo deu um gritinho de prazer.

– Ah... Changkyun, preciso de você. – ele pediu desesperado. Nem podia acreditar que estava fazendo isso com um estranho, mas parecia ao mesmo tempo tão certo que ignorou esses pensamentos.

MARIDO DE ALUGUEL - changki Onde histórias criam vida. Descubra agora