Scaffold | KiriBaku

Scaffold sob rodas

Oi, meus amores! Como vocês estão? 

Hoje vamos de oneshot. Amei fazer ela, me diverti muito, espero que vocês também se divirtam! 

Fiz essa fic para o KiriBakuProject lá do spirit, agradeço demais todo o apoio do projeto e convido vocês para lerem as fics postadas lá <3 

Boa leitura e vejo vocês lá embaixo! 

✁✂︎✃

O sol despencava no horizonte e a ansiedade de Bakugou emergia com a lua no meio dos tons de laranja, rosa e azul. Hoje ganharia mais uma aposta; mais um prêmio.

O motivo da sua ansiedade? Essa aposta unia duas ou três das melhores criações do mundo: carros, boquetes e Kirishima Eijirou.

Sim, ele mesmo. Kirishima Eijirou era o apostador da vez. Isso significa veias trabalhando duplamente para bombear o sangue de gasolina de Katsuki.

Desceu do capô do BMW, onde observava o pôr do sol, caçou o celular no banco do carona e se apoiou na porta.

Para: Vira-Lata de Merda

"Você vai demorar?"

"Ansioso pra me mamar, Katsu?"

"Como se eu fosse perder pra você e sua lata-velha"

"Ah, que pena, eu to ansioso pra saber se essa boquinha aí só xinga ou também chupa gostoso"

"Idiota, continue cantando vitória, vou amar te olhar de cima com minha porra escorrendo na sua cara."

"Nossa que bravo, assim eu fico excitado, Reizinho

Em 20 minutos estarei na frente do semáforo da Scaffold

Te vejo lá se você não amarelar"

"Amarelar? Contra você? Vai sonhando!

Até daqui a pouco, Vira-Lata."

Conferiu os dentes no retrovisor. Scaffold era uma estrada afastada da cidade. Não o suficiente para rachas sem perigo de serem interrompidas, mas o suficiente para ganhar de Kirishima em uma segunda-feira. Os policiais da cidade tinham o costume de encher o cu de vodca nas segundas, usurpando os poucos bares abertos ao cobrar bebidas em troca da sua proteção, ou seja, vodca de graça.

A primeira estrela reluziu no céu. Bakugou estava próximo a Scaffold, analisando o movimento. Dia tranquilo, crepúsculo tranquilo, noite perfeita para ganhar um boquete do príncipe vira-lata do Camaro vermelho.

Sim, Kirishima corria com um Camaro vermelho, mais velho que seu avô, caindo aos pedaços e quebrando mais a cada racha. Se ele daria conta contra o BMW laranja de Bakugou? Certamente não. Mas a confiança no rosto de Eijirou; a confiança na lata-velha fazia ele reverberar feito um motor exigindo ser arrancado pelo asfalto.

E reclamava um prêmio por isso.

Era uma vitória declarada e seria uma aposta totalmente sem graça se não fosse por um pequeno (ou grande) detalhe: Kirishima Eijirou. Ou o pau de Kirishima Eijirou. Era a primeira corrida contra ele e, se não fosse tão orgulhoso, até cogitaria perder de propósito, para reivindicar a punição do perdedor como se fosse o próprio prêmio. Mas não, não perderia nem de propósito. Torcia para experimentar esse prazer em outro momento.

Entrou no BMW. Acariciou as marcas do volante. Seu bebê liderava o ranking dos melhores corredores da cidade há 2 anos, quando Katsuki o comprou. Foi só alegria volume 4 marcar as estradas da cidade com seus pneus. Tantas lembranças, tantas mamadas...