Capítulo único

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oi gente! essa é minha primeira fanfic do txt, eu to bem animada de estar postando pra eles e espero que gostem!!


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Taehyun terminava de organizar seu material no armário vermelho às pressas. Estava atrasado e mesmo que não se importasse tanto com isso, temia perder o início das aulas da senhorita Park; gostava da maneira como ela lecionava tão livremente e descrevia os fatos com uma inteligência impecável. Não se apegava aos professores como muito dos alunos faziam a fim de conseguirem alguns pontos a mais em suas notas, bajulando-os incansável e insuportavelmente, no entanto, sua intuição dizia que a professora de Sociologia merecia seu respeito, e nunca que ignoraria sua tão amada intuição.

Após bater a porta de metal, encontrar Beomgyu apoiado no armário ao lado com as mãos nos bolsos e lhe encarando intensamente não estava dentro dos seus planos — e nem sua intuição havia lhe dito que morreria tão jovem de ataque cardíaco.

Levou a mão ao peito no automático, forçando uma expressão de espanto. Seu coração acelerou, era fato, mas não sabia ao certo se havia sido pelo susto ou pela presença alheia, principalmente porque demorou pouco para que o sorriso tímido e adorável aparecesse nos lábios rosados, seguido dos olhinhos castanhos se fechando minimamente, as diversas dobrinhas pelo rosto bonito o enfeitando perfeitamente e o bom dia mais gostosamente preguiçoso que poderia receber.

— Parece que não fui o único que atrasei. — Taehyun logo colocou seus sentidos no eixo novamente e se encostou no próprio armário enquanto esperava Beomgyu recolher o material de sua aula, descaradamente analisando cada mínimo movimento que ele fazia, para logo em seguida desviar sua atenção quando era notado e repetir todo o processo mais uma vez. Um clichê que não se orgulhava tanto de copiar.

— Jura que mesmo depois de anos você ainda não se acostumou comigo atrasando todos os dias?

Infelizmente não dividiriam o mesmo espaço em nenhum momento do dia letivo, mas com certeza se encontrariam durante os intervalos entre as aulas e no refeitório dali algumas horas, o que significava que poderia admirar o Choi por um tempo relativamente suficiente, que sanasse sua vontade diária.

Odiava segundas-feiras, só que não pelo mesmo motivo da maioria, por ser o início da semana e todo aquele blá-blá-blá chato, muito pelo contrário, gostava de inícios porque significavam que o fim não era mesmo o ponto final — e gostava também de filosofar um pouco sobre coisas banais. A razão maior se encontrava no fato de passar tão pouco tempo com o amigo, e isso sim era um motivo plausível para se sentir frustrado.

Taehyun imaginava que as outras pessoas passavam pelo mesmo estresse justamente por não terem um Beomgyu para si. Admitia ter um privilégio e tanto quanto a isso.

Às vezes sentia um pouco de medo do sentimento que deixou desenvolver dentro de si e acabou se envolvendo por demais, porém era inegável que àquela altura já não queria findá-lo por ter se viciado nas maravilhas que era poder desfrutar das borboletas estúpidas que zanzavam pela sua barriga todas as vezes que Beomgyu segurava sua mão.

Ou em como se sentia animado em acordar todas as manhãs sabendo que teria ao menos alguns minutos para conversar sobre o universo, os últimos lançamentos de jogos e filmes, problemas sociais que o incomodavam em demasia e, principalmente, sobre comida com Beomgyu.

Ou no jeito como se sentia totalmente livre, espontâneo e especial na presença de Beomgyu.

Ou até mesmo nos demorados segundos que perdia apreciando Beomgyu de longe quando se afastavam por alguns meros instantes.

Your precious touch [taegyu]Onde histórias criam vida. Descubra agora