Korfel Dubois Durrand ajeitou seu manto preto, que em sua costas carregava o brasão de sua família, em sua cintura havia sua rapieira e em sua frente ele via seu oponente: Francis Aloro. O evento em questão era um torneio local de duelismo, apenas a nata de Farnaka estava duelando e entre eles o brasão da família Durrand se destacava entre os outros. Korfel com seu estilo de combate ofensivo fazia com que a maior parte de seus oponentes nem pudessem respondê-lo à altura, o que fazia com que o jovem elfo disparasse para o topo dos torneios. A final do torneio estava entre Francis e Korfel, o segundo já tinha 6 vitórias nesses torneios anuais e isso só contando as vitórias consecutivas, seu adversário humano por outro lado era um principiante que, por algum milagre conseguiu subir ao estrelato e agrado dos plebeus que assistiam o evento.
A rivalidade entre os dois era clara, eles eram opostos: Korfel é um alto elfo enquanto Francis é apenas um humano, Korfel completaria seu centésimo nonagésimo sétimo aniversário em apenas dois dias enquanto Francis finalmente poderia disputar na liga oficial pois finalmente tinha atingido a idade de 18 anos. Korfel tinha um olhar de desprezo sobre todos os outros enquanto Francis fazia acrobacias e acenava para o público.
O árbitro — Mais um humano, Korfel pensou— Acenou para que os dois competidores se posicionarem, Korfel se posicionou apontando sua lâmina para seu oponente com mão direita enquanto desamarra seu manto com a esquerda, seu oponente que não usava mais do que uma camisa bufante, calça de couro e longas botas apenas apontou seu florete para seu oponente élfico.
O árbitro deu mais um aceno e Korfel rapidamente avançou contra seu oponente, apenas para sentir sua espada ser empurrada do centro para à direita. Ele tenta outro avanço e é rapidamente defendido novamente. Seu oponente era um principiante mas era excelente, principalmente com táticas defensivas, Korfel deu alguns passos para trás como se para se preparar para uma próxima ofensiva, a multidão torcia contra ele e cada defesa bem sucedida era muito bem parabenizada e lembrada pelo povo, os olhos convencidos de seu oponente— humano— desafiavam o elfo à fazer mais e mais avanços fracassados contra ele. A face de Korfel se preencheu de ódio, ninguém — Ele pensou enquanto ponderava sobre os poucos anos de vida desse humano e de sua bastarda presunção—, ninguém nunca poderia vencê-lo.
Os olhos de Korfel brilharam verde enquanto ele estendeu sua lâmina para o lado, o reflexo do sol refletiu e iluminou o rosto de seu oponente quase que cegando-o propositalmente. A lâmina do florete do elfo se cobriu com chamas esverdeadas e ele avançou contra Francis enquanto professava palavras em élfico, As chamas avançaram contra o humano e ele caiu contra o chão.
Os escudo de listras pretas e amarelas com um leão no canto superior direito venceu naquele dia.
De volta à mansão da família Durrand, Korfel entregou cuidadosamente seu troféu para um de seus empregados humanos e o mesmo tratou de cuidadosamente levar para uma estante. Korfel caminhou pelo corredor, a quantidade de funcionários pouco importava, a casa estava completamente vazia para ele. Sua mãe infelizmente deu prole apenas à ele e morreu no parto enquanto isso seu pai morreu mais tarde, poucos anos depois de Korfel completar seu primeiro século, afinal de contas, sua mãe era uma jovem elfa mas seu pai já tinha seis séculos de idade, infelizmente amor em casamentos não era algo comum para a família Durrand.
Os quadros de todos os ancestrais de Korfel observavam ele andar e sempre pareciam julgá-lo, tanto que ele fazia questão de sempre andar ereto e nunca olhar em seus olhos.
A solidão era permanente e ele acabou criando um costume para com ela, gostava de ficar o mais sozinho possível e dificilmente ficava vigiando os funcionário, que por sua vez, tinham muito medo do que poderia acontecer se a confiança com ele fosse quebrada, principalmente quando estão em uma mansão reclusa em um grande terreno.
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Do Pináculo para o piche
Fantasy(background de um personagem de D&D) Korfel Dubois Durrand é um nobre impaciente e orgulhoso.